Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

A perseguição continua

Resultado de imagem para sem paciência

 

No seguimento deste post a-confusao-de-uma-informacao-mal-dada, e depois de achar que o assunto já tinha ficado esclarecido, uma vez que não havia muito a fazer e a EDP não viria pôr um contador novo só porque sim, eis que senhorio e electricista voltam ao ataque, com aquilo que mais parece uma perseguição ao domicílio.

 

Final de tarde, andava eu em limpezas aqui por casa, batem-me à porta.

Quando vi que era o electricista, tive vontade de não abrir, parecia que já estava a adivinhar o que por aí vinha, mas lá abri.

O senhorio vinha também, mas disfarçou a sua presença e nunca se manifestou, deixando a missão para o electricista.

Veio então este, com uma declaração de autorização a terceiros, da EDP, para eu preencher, assinar e entregar cópia do meu cartão de cidadão, para ele poder tratar das coisas em meu nome, em Torres Vedras, porque aqui em Mafra não fazem nada.

 

 

Expliquei-lhe o que me tinham dito.

"Ah e tal, se o contador estiver avariado têm que cá vir."

Voltei a explicar que não é o caso, e não vou dizer que está, quando não está. E que já tinha falado e combinado com o senhorio esparar que a iniciativa de mudar os contadores partisse da EDP.

"Ah e tal, a EDP não vai trocar nada tão cedo, e os contadores têm que ir todos para a rua, o seu é o único que ainda não está."

Expliquei-lhe novamente que, quando for o caso, a EDP trata disso, e que aquilo que ele ia fazer, também eu posso fazer.

 

 

Foi então que, para variar, lá veio com a sua arrogância, falta de respeito e educação, reclamar que eu não faço nada, que só quero dificultar as coisas, que eu é que sei tudo e ele não sabe nada, rasgou a folha e continuou a barafustar que comigo não vale a pena falar mais, e que já teve tantos clientes e nunca viu nada assim.

Eles seguiram viagem, e eu fechei a porta, ainda parva com a lata deste homem.

 

 

Em primeiro lugar, não sou cliente dele, não o contratei nem lhe pedi nada, e não o conheço de lado nenhum para lhe dar poderes para tratar do que quer que seja.

Em segundo lugar, ele nem sequer tem que vir bate à minha porta, nem falar comigo, menos ainda para arranjar discussão.

Quem o contratou foi o senhorio, é com ele que tem que resolver as coisas. A mim, quem tem que me dizer alguma coisa, é o senhorio, sem mandar recado por intemediários.

E quando digo falar, é falar, não é mandar, impôr a sua vontade.

 

 

Esta obra foi feita por iniciativa do senhorio, que em momento algum me perguntou se eu tinha interesse, se queria, se concordava.

Se foi tudo feito legalmente e em condições, só tinha que me informar de que, para eu poder ter um contador novo, teria que ser eu a pedi-lo, e ponto final. Se eu o pedia ou não, era problema meu.

Porque é que estão tão preocupados com multas, com infracções, com o facto de a EDP pensar que estamos a roubar energia?

 

 

Começo a ficar cansada desta perseguição, desta insistência absurda.

Eu não chateio ninguém, porque raios têm que me vir chatear a mim?

A propósito dos Call Center...

image.jpg

 

... e do seu lado negro, das vendas agressivas e da pressão!

 

"No call center de Carla, era preciso levar os clientes até à exaustão para tentar fechar negócio e ouvir vários "nãos" antes de desistir.

 

A mim nunca me levaram à exaustão porque o meu "não" é tão rápido a sair, tão brusco e imponente, que nem as deixo começar a ler o guião. Principalmente se for para falar de cartões de crédito!


Ligávamos para as pessoas a tentar fazer a venda e tínhamos o supervisor atrás de nós, a ouvir-nos através de um auricular, a dizer o que fazer, como fazer: Insiste mais, diz que vais enviar, diz que vai gostar.
E quando estes pediam para não voltar a ser contactados, nem sempre os operadores de call center colocavam essa indicação na base de dados: o não virava talvez."

 

No outro dia, ligaram-me da Endesa. Fizeram-me algumas perguntas, e queriam que eu mudasse para a este fornecedor de energia. Muitos descontos, muitas vantagens, zero trabalho para mudar. Tentaram fazer-me ver que, por ainda continuar no sistema universal, estava a ser penalizada todos os meses. Respondi que ainda não estava a pensar em mudar, que estava bem como estava e que, quando chegasse o fim do ano, tinha tempo para me preocupar. O operador perguntou quando poderia, então, voltar a ligar. Disse-lhe que me ligasse no fim do ano!

No dia seguinte, ligam-me. Novamente uma operadora da Endesa. Digo-lhe que já no dia anterior me tinha ligado um colega dela e eu tinha dito que não estava interessada, ao que ela me responde que a indicação que tinha lá era de que eu ia pensar. Respondi-lhe: "sim, é verdade, mas pedi para me ligarem no fim do ano, não no dia seguinte!".

 

"Os chefes gritam aos ouvidos dos trabalhadores: é preciso vender, vender, vender, nem que seja levando os potenciais clientes à exaustão".

Ultimamente, a situação foi com os operadores de call center da Worten.

Ligaram-me num dia à hora do almoço. Disse ao operador que não tinha tempo para falar e ficou então de ligar ao final da tarde. Como já sabia o número, não atendi.

Desse dia em diante, com alguns intervalos, esse mesmo número chega a ligar mais de 5 vezes seguidas, e repete este procedimento ao longo do dia. Nunca atendo.

E eles, espertos como já aprenderam a ser, ou como foram obrigados a ser, optaram por uma nova táctica - ligar como anónimo! Assim não aparece o número, a pessoa não sabe quem é, e atende. Não pensaram é que para aquele número, só me liga a família, e vendo a indicação número privado, calculei que fossem eles e não atendi.

Último recurso dos senhores operadores de call center (ou dos seus supervisores) - ligar para o número fixo do trabalho. Apareceu a indicação número desconhecido, mas como há sempre clientes a ligarem para aqui, tive que atender. Perguntaram se estavam a falar com a Sr.ª Marta Santos (meu nome antigo), explicaram que era da parte da Worten e se eu poderia dispensar o meu tempo. Respondi-lhes que não, porque estava no meu local de trabalho.

Ficaram de ligar mais tarde mas, por enquanto, não me voltaram a chatear.