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Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Sou uma eterna antissocial

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"100% Antissocial

Você é uma pessoa muito reservada, um pouco tímida e que prefere ficar só do que ter que interagir com pessoas que não são tão próximas."

 

Confirmo!

Sempre fui, e acho que não há nada a fazer.

Quando era pequena, a minha timidez fazia-me querer ficar em casa, sempre que os meus pais iam a casa de alguém.

Eu bem insistia para ficar em casa. Mas não tinha sorte. E lá ia eu para o "inferno".

Não me sentia bem. Não me enquadrava. Queria sempre ter a minha mãe por perto.

Na escola, evitava participar, dar nas vistas, trabalhos de grupo, apresentações orais.

 

Depois de adulta, não mudei muito.

Não sou muito de festas, de noitadas, de grandes convívios.

Não sou de gostar de socializar com toda a gente e mais alguma, só porque sim.

 

E, hoje em dia, evito tudo aquilo que me deixa desconfortável, porque não tenho paciência para fazer "fretes". 

Não tenho paciência para conversa de circustância. Para tentar perceber se há alguma coisa em comum.

Não tenho jeito para disfarçar ou fingir que estou bem e perfeitamente integrada, quando a minha vontade é sair dali para fora, para o meu canto.

Os amigos dos outros não têm que, obrigatoriamente, ser meus amigos, nem eu tenho que ser amiga deles, só porque quem me rodeia é.

Gosto que as coisas surjam naturalmente, sem serem forçadas.

Claro que não descarto que, ao longo da vida, não surjam novas amizades, se assim tiver de ser.

 

Claro que gosto de conviver, sair, divertir-me, estar com as pessoas com as quais tenho afinidades, interesses comuns, com quem é fácil e natural conversar.

Mas mais do que isso já é querer esticar uma corda, que eu nem sequer tenho vontade de agarrar. 

Lamento, mas sou uma eterna antissocial!

 

 

 

A todos aqueles que fazem inquéritos/ questionários por telefone...

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... e a quem os obriga a seguir um longo guião pré definido:

 

Debitar uma grande quantidade de informação de uma só vez, no sentido de explicar o que estão a fazer, não vai captar a atenção de quem está do outro lado. Pelo contrário, a pessoa vai perder-se e deixar de prestar atenção ao que lhe estão a dizer. E, às tantas, querer desligar a chamada!

 

 

Assim, para aqueles que ainda atendem essas chamadas, e que até se predispõem a ouvir ou a responder às questões colocadas:

 

- Ao invés de debitarem de uma só vez a informação, notando-se que estão a ler o guião, é preferível o improviso, explicar a informação de forma interventiva com quem está do outro lado, para que não perca o fio à meada, nem adormeça pelo meio

 

- Sejam claros e objectivos - estar com muita conversa que não serve para nada, para chegar a algo que se poderia dizer de forma sucinta, cansa

 

- Nem sequer tentem fazer inquéritos/ questionários com dezenas de questões - as pessoas até podem ter boa vontade e querer colaborar, mas isso é um abuso e, por certo, não conseguirão que muitas aguentem até ao fim, sem se desculparem com a falta de tempo e paciência, e desligarem a chamada