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Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

É perseguição, só pode!

Criança chateada Imagens de Stock de Arte Vetorial | Depositphotos

 

Quem me conhece, sabe que eu não posso com ele nem um bocadinho.

Nada contra mas, distância.

Mas, de há uns tempos para cá, sempre que vou às compras, dou de caras com o dito cujo.

É que é perseguição, só pode!

 

Mal entro no hipermercado, lá está ele, como se estivesse ali à espera, a olhar directamente para mim. A desafiar-me.

Passo em frente, e ignoro.

No entanto, não escapo dele, porque volto a deparar-me com a sua presença nos corredores.

A sério?

 

Para o que uma pessoa havia de estar guardada.

Não havia outra figurinha qualquer para fazer publicidade ao Intermarché?

Tinha mesmo que ser o Toy?!

 

E o pior é que a coisa está para durar.

O homem até já despiu a roupa de praia, e vestiu outra, a condizer com o outono.

Enfim...

Volta Fernando Mendes!

 

 

 

O bacalhau que, afinal, é frango!

crianca-menina-bonitinha-pensar-com-ponto-de-inter

 

Comprei uma daquelas refeições que o Intermarché vende à dose, já embalada, cuja etiqueta referia "bacalhau espiritual".

Hoje, aqueci-a, para mim e para a minha filha.

Provei, e estava a achar ali qualquer coisa estranha.

Aquele "bacalhau" não sabia a bacalhau.

Nem tinha aspecto de bacalhau.

Parecia mais frango desfiado.

Era frango desfiado!

Das duas, uma: ou a cozinheira usou frango em vez de bacalhau por ser mais barato, e inventou uma nova receita de "frango espiritual", ou alguém colocou a etiqueta errada, e enganou meio mundo que comprou as ditas refeições.

 

 

As sopas do Intermarché

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Aquela do dia, que eles têm na panela (agora já embalam nas caixas de plástico e colocam à venda já etiquetadas, para quem não quiser estar a perder tempo na fila), têm todas a mesma base, só mudando o ingrediente extra, que dará o nome à sopa!

Chego à conclusão que, ou quem cozinha estas sopas não percebe nada de culinária, ou então é uma forma inovadora de apresentar as tradicionais sopas.

 

Por exemplo:

Sopa de feijão verde - base de creme de cenoura, com feijão verde

Creme de cenoura - base de creme de cenoura com quadradinhos de cenoura e batata

Caldo verde, Sopa de agrião, Sopa de espinafres, Sopa de nabiças - base de creme de cenoura com as respectivas hortaliças

Sopa de feijão encarnado - base de creme de cenoura com feijão encarnado

 

Perceberam a ideia? 

Será só aqui na zona, ou será geral?

 

Já agora, uma sopa bem recheada não significa que tenham que colocar os legumes quase inteiros para ocupar espaço, mais fazendo parecer "ração para porcos" (sem ofensa aos ditos animais) do que para humanos.

 

Mas desenganem-se se isto só acontece nestas superfícies comerciais.

Num dos restaurantes mais procurados da zona, para capitalistas, também há algumas pérolas, neste caso, à base de tomate.

Comprei lá algumas vezes canja para a minha filha, e foi a primeira vez que encontrei na mesma pedaços de tomate e cenoura. 

Já o meu marido, num dia em que comprou sopa de peixe, encontrou uma sopa de tomate com peixe lá dentro.

Que resposta se dá a isto?!

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Na pastelaria do Intermarché de Mafra:

- "Queria uma pata de veado, uma fatia de salame e um pão de leite para levar, se faz favor." - peço eu.

 

O rapaz que estava na caixa indica à colega o pedido, e eu passo para o outro lado, para não estorvar os próximos clientes, enquanto aguardo. Por isso mesmo, não vi onde a funcionária colocou tudo o que pedi.

Em seguida, dá-me para a mão uma caixa e um saquinho de papel. Falta aqui qualquer coisa, penso eu. No saco de papel vejo o pão de leite. Abro a caixa, para ver se juntaram o salame com a pata de veado. Não estava.

Chamo a funcionária novamente e digo-lhe:

- "Desculpe, falta o salame.".

- "Falta?! Mas olhe que eu pus aí. Veja lá aí junto com o pão de leite?".

- "Junto com o pão de leite?!" - pergunto eu, admirada.

 

Chamem-me esquisitinha, picuinhas ou o que mais quiserem, mas se há coisa que não gosto, e não gostam cá em casa, é de misturas. Em ocasiões anteriores, costumavam juntar a pata de veado e o salame na mesma embalagem, e tinha depois a minha filha a reclamar que o salame tinha coco e creme. Passei a pedir sempre para me separarem. Mas até teria a sua lógica, sendo os dois bolos. Agora misturarem-me salame, cheio de açúcar, com um pão de leite, não percebo.

 

- "Não me pode pôr o salame à parte?" - pergunto eu. "É que salame com pão de leite não combina mesmo nada."

 

Resposta da funcionária, contrariada e de mau humor, enquanto me fazia a vontade e colocava o salame à parte:

"É que nós não podemos andar a gastar muitos sacos!"

 

Fiquei atónita!

Poderia até chamar a gerência, e confirmar se, de facto, eles tinham ordens para não gastar muitos sacos, colocando tudo o que pudessem junto, ou se era pura má vontade dos funcionários, mas não estive para me chatear, já que ela até me fez a vontade.

As ofertas do Intermarché

 

 

 

No fim de semana fui às compras ao Intermarché. O meu marido também. 

Descobrimos que está em vigor uma campanha de Natal.

Por cada 30 euros de compras, o Intermarché dá presentes, em forma de um pequeno envelope fechado para descobrir o que nos calhou na sorte.

Pois entre 500 euros de compras em cartão, tablets e smartfones, ao meu marido calharam-lhe dois brindes surpresa de Natal, que nada mais são que pequenos bonecos de plástico, a levantar no balcão central.

Já a mim, em quatro envelopes, 4 "experiências gourmet"! Logo a mim, que não sou muito dada a coisas gourmet. Estas ofertas consistiam, então, em degustação de vinhos, provas de queijos ou enchidos, workshops de chocolate, etc.

Vou ao site consultar os parceiros para efectuar a marcação mas, sinceramente, estes prémios não me cativam mesmo nada.

Em último caso, o que ainda me agrada é provar o bolo de chocolate mais feio de Lisboa e o chocolate quente, no restaurante vegetariano Bem Me Quer, em Lisboa. Mas o mais certo é irem todas parar ao lixo, sem qualquer uso.