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Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Sofro de uma espécie de antropofobia

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E digo espécie, porque esta minha fobia só se manifesta com determinadas pessoas, e em determinadas situações.

Há pessoas que, não me perguntem porquê, complicam-me com o sistema nervoso, a ponto de ficar irritada e com dor de cabeça só de ouvir a sua voz, e querer fugir só para não ter que as ouvir.

Chego ao ponto de ter que praticar exercícios de respiração, para não dizer nada que não deva, para tolerar, para acalmar a tensão que se começa a formar, para evitar que a tampa salte, numa explosão que também não trará nada de bom.

Mas não é fácil.

A dualidade das pessoas

A dualidade da vida - e como lidar com ela | Akim Neto Psicólogo Clínico

 

Todas a têm, mas em algumas pessoas é mais pronunciada que noutras.

E não é fácil lidar com essa dualidade. Porque gostamos de um dos lados dela, mas irritamo-nos com o outro lado.

 

Por exemplo, uma mesma pessoa, pode ser aquela que, num momento, é a mais gentil, simpática, amiga de toda a gente e sempre disponível e, noutro momento, explode, torna-se violenta, agressiva.

Uma mesma pessoa, pode ser aquela que está sempre pronta a pagar tudo, a toda a gente mas, noutro momento, anda sempre a "cravar" os outros, porque nunca tem aquilo que precisa, nem dinheiro.

Uma mesma pessoa, pode ser aquela que adora gabar-se que tem, ou faz, isto e aquilo mas, noutro momento, se faz de coitadinha, que não tem oportunidades nem possibilidades para ter, ou fazer, aquilo que queria.

Uma mesma pessoa pode ser aquela que, num momento, não gosta de ser criticada nem chamada à atenção mas, noutro, é a primeira a fazê-lo com os outros.

 

Como lidar e conviver com duas personalidades, tão opostas, numa única pessoa?

 

Coisas que me irritam

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Pais que só sabem criticar os seus filhos, como se não houvesse qualidade nenhuma a elogiar, e para quem os filhos fazem tudo mal.

 

Pais que passam a vida a elogiar os filhos por tudo e por nada, como se fossem melhores que os filhos dos outros, numa atitude clara de superioridade, como se se tratassem de filhos exemplares e perfeitos.

 

Pais que preferem elogiar e falar bem dos filhos dos outros, em detrimento dos seus próprios filhos, como se só os filhos dos outros tivessem qualidades dignas de destacar, ao contrário dos seus. 

A arte de irritar alguém!

 

Há pessoas que são peritas nesta arte! 

E gostam tanto de o fazer.

 

Há as que percebem, e o fazem de propósito só para nos tirar do sério.

Há as que o fazem sem saber, mas têm o mesmo efeito.

Há as que nos irritam assim que soltam a primeira palavra, e as que nem precisam de abrir a boca!

 

Há as que gostam de ser do contra só porque sim!

Há as que se limitam a rebater as afirmações dos outros, porque não têm as suas próprias para proferir.

 

Há as que escolhem a vítima do momento, e as que disparam contra tudo e todos!

 

Se o mundo seria diferente sem estas pessoas? Ser até seria...

Mas depois como é que treinávamos a nossa paciência, a nossa calma, a nossa capacidade de ouvir e ignorar?

Não seria a mesma coisa, pois não?!

Coisas que me irritam

 

O facto de, muitas vezes, algumas pessoas me dizerem “se eu estivesse no teu lugar não fazia isso”, “se fosse eu, fazia aquilo” e outras do género e, depois, em situações semelhantes, fazerem exactamente o mesmo que antes me tinham aconselhado a não fazer!

 

Ver-me quase obrigada a mudar a minha forma de agir em determinadas circunstâncias, porque pessoas, supostamente entendidas no assunto, me explicam que não é a forma correcta, e descobrir depois que, afinal, a balança entre a discordância de alguns desses “peritos” e a concordância de outros deles, está equilibrada!

 

Pessoas que volta e meia teimam em fazer comparações do género “eu sou melhor que…” ou “eu faço mais que…”, com o intuito de se sagrarem vencedoras nas várias vertentes da "batalha" mas, depois, quando alguém as coloca (negativamente), no mesmo patamar dos supostos "rivais, afirmam ofendidas que não gostam de ser comparadas com ninguém!