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Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Sobre o livro O Jogo de Ripper

 

Depois de ter lido um livro que me prendeu da primeira à última página, foi difícil conseguir entusiasmar-me com este.

A minha filha perguntava-me: "estás a gostar do livro?"

E eu respondia "tem muita conversa e pouca acção!" ou "tem muita palha".

Até mais de metade do livro (lida em vários dias), não deu para aquecer. Estava mesmo a ficar desiludida com esta aquisição.

Mas, quando desaparece a personagem Indiana, então tudo começa a mudar. E, daí em diante, foi ler o que restava durante umas horas, para saber o que ia acontecer, e surpreender-me com o final.

Fez-me lembrar um pouco a generalidade das telenovelas - passam a maior parte do tempo a empatar, e nos episódios finais despejam tudo de uma vez.

Não conheço outros livros da autora mas, neste, Isabel Allende pecou nesse aspecto. E noutros, também.

Sendo este livro a sua estreia no universo policial, os crimes deveriam ter tido maior destaque ao longo do livro. Assim, parece que se cometeu um crime, mas que esse é algo terciário para a história, e que o importante são as características das personagens, e as relações entre elas.

E, por falar em relações, mais um aspecto que falha. Ou que talvez até retrate uma realidade, mas que não devia existir: nenhum agente policial ou investigador partilha informações, provas e ficheiros com a família, ou com qualquer outra pessoa que não intervenha na investigação.

Por outro lado, os participantes do Jogo de Ripper, também deveriam ter tido um papel mais activo. E houve episódios que não faziam falta e que eram desnecessários.

Por tudo isto, posso dizer que a forma como a história se começou a desenvolver a partir do desaparecimento de Indiana, e o final, foram os únicos motivos para não dar como desperdiçado o meu dinheiro na compra do livro.

Numa escala de 1 a 5, talvez um 3 seja a classificação mais justa.

 

 

 

 

O Jogo de Ripper

 

A minha próxima compra vai ser mesmo este livro!

 

"Indiana e Amanda Jackson sempre se apoiaram uma à outra. No entanto, mãe e filha não poderiam ser mais diferentes. Indiana, uma bela terapeuta holística, valoriza a bondade e a liberdade de espírito. Há muito divorciada do pai de Amanda, resiste a comprometer-se em definitivo com qualquer um dos homens que a deseja: Alan, membro de uma família da elite de São Francisco, e Ryan, um enigmático ex-navy seal marcado pelos horrores da guerra. Enquanto a mãe vê sempre o melhor nas pessoas, Amanda sente-se fascinada pelo lado obscuro da natureza humana. Brilhante e introvertida, a jovem é uma investigadora nata, viciada em livros policiais e em Ripper, um jogo de mistério online em que ela participa com outros adolescentes espalhados pelo mundo e com o avô, com quem mantém uma relação de estreita cumplicidade. Quando uma série de crimes ocorre em São Francisco, os membros de Ripper encontram terreno para saírem das investigações virtuais, descobrindo, bem antes da polícia, a existência de uma ligação entre os crimes. No momento em que Indiana desaparece, o caso torna-se pessoal, e Amanda tentará deslindar o mistério antes que seja demasiado tarde."