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Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

A melhor música do Festival da Canção

Foto de RTP - Festival da Canção.

 

Para mim, é esta!

A única que tem tudo para chegar mais além. Presença em palco, estilo, bailarinos, música que fica logo no ouvido, inovadora porque é cantada em inglês.

E esteve quase para nem sequer chegar à final!

 

Depois do fiasco da primeira semifinal, estávamos todos na expectativa de ver a segunda semifinal, e o que ela nos traria. Foi melhor que a primeira, sem dúvida. 

Mas continuo sem compreender como é que, num programa em que falam tanto de inovação, continuam com os olhos postos no passado, a valorizar o saudosismo, a teimar em levar lá fora uma música cantada em português, a bater na mesma tecla e no mesmo estilo de música, que já vimos que não nos leva a lado nenhum.

 

Como bem sabemos, por razões que em muito ultrapassam a qualidade das músicas, mensagens e voz dos intérpretes, Portugal nunca será, provavelmente, um vencedor do Festival Eurovisão da Canção. Por isso, porque não levar algo inovador e, sim, cantado em inglês, como já têm vindo a fazer muitos outros países participantes? 

 

 

Porque é que o júri insiste em fórmulas perdedoras?

Como é que o júri dá uns míseros 4 pontos a esta música, e 10 pontos à canção da Lena d'Água?

Por favor! É por estas e por outras que nunca chegaremos a lado nenhum.

 

Felizmente, o público teve bom senso, e conseguiu reverter o painel das classificações, colocando o tema composto por João Pedro Coimbra e interpretado pelo Pedro Gonçalves entre as 4 selecionadas para a final, a par com duas das minhas favoritas - a da Celina da Piedade, e a do Jorge Benvinda. 

Só a Lena d'Água está a ocupar um lugar que não merecia, de todo, por culpa do juri.

 

O que vale é que, na final, o público é o único a ter direito de voto. Por isso, vamos lá votar na música do Pedro "Don't Walk Away"!

 

 

De entre as restantes, destaco, embora não para um festival, a música do João Só, que é totalmente a cara dele! E ficou muito bonita na voz da Helena Kendall. 

 

 

Imagem RTP - Festival da Canção

 

 

Sofia Escobar no Got Talent Portugal

 

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Num dos vários intervalos do programa da concorrência, o meu marido mudou para a RTP 1, onde estava a dar o Got Talent Portugal.

Por coincidência, vimos a actuação de um grupo de dança, que até gostámos.

Mas, o que me surpreendeu mesmo, pela positiva, foi a jurada Sofia Escobar! Ora aí está alguém que avalia as actuações de forma profissional, com objectividade, falando daquilo que realmente interessa, com críticas positivas, palavras de incentivo, e focando aspectos técnicos, sem nunca ser arrogante, nem pouco educada. Uma verdadeira jurada!

Faziam falta mais Sofias em muitos dos programas de domingo à noite, e não só!

 

 

 

Tribunal de Júri

"A Comarca do Baixo Vouga acaba de anunciar os quatro jurados que participarão no julgamento de José Guedes, acusado de matar uma prostituta em Aveiro. O julgamento inicia-se a 15 de Outubro, no Tribunal de Aveiro.

A par dos três juízes, os quatro jurados efectivos decidirão não só quais os factos provados em julgamento, como o grau de eventual culpabilidade do arguido e o tipo de pena ou de medida de segurança a aplicar, em caso de condenação."

 

 

O Tribunal de Júri, embora não tão comum como noutros países, começa a ser cada vez mais utilizado em Portugal. E quase sempre por uma questão de estratégia, tanto pela acusação como pela defesa.

Pela defesa, de forma a atenuar a sentença. Pela acusação, em busca de uma pena severa.

Em ambos os casos, apela-se à razão, às emoções e ao coração do povo. E, assim sendo, a questão que se coloca é se serão estes julgamentos mais justos, ou se a injustiça permanece...

 

 

O Top Ten

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Assistimos ontem à primeira gala do Ídolos, na qual ficámos a conhecer, como eles lhe chamam, o Top Ten.
E, para mim, destes 10 candidatos a Ídolo de Portugal, nem todos deveriam lá estar.
Penso que a decisão do público influenciou, e limitou bastante, a tarefa do júri, com muito boas vozes a ficarem dependentes deles, e tão poucos lugares disponíveis.
Na minha opinião, e tendo em conta todo o percurso feito até aqui, a Margarida, o João e até a Catarina, não deviam estar entre os 10 finalistas. A Débora devia ter sido escolhida.
De todas as actuações, concordo que as da Solange, do Pablo, do Diogo, da Catarina e do Paulo não foram as melhores da noite. Também não achei extraordinária a actuação do João, apenas abonando a seu favor o facto de ter cantado em português.
Estão de parabéns a Mariana, que cantou uma bela música da Adele, e que eu até achei parecida nas expressões, a Inês, a Mónica, a Teresa e o André Cruz que, embora eu não simpatize com ele (nem sei bem porquê), tiveram excelentes prestações.
À Catarina, valeu-lhe ter superado a adversária Débora à capela.
Outro aspecto que me chamou a atenção, foi o facto de quase todos os concorrentes, ao contrário das edições anteriores, se movimentarem no palco e dançarem, logo na primeira gala. Mas parece que quanto a isso, tão depressa o júri pensa que é uma mais valia, como os critica por o fazerem.
E, mais uma vez, ficou provado que o palco do Ídolos é perigoso, até para quem está habituado a pisar palcos sob saltos altos! Não fosse, como a própria Bárbara disse, o "braço de ferro" do Manuel Moura dos Santos, e havia mais uma queda na história do concurso!

Valeu a pena!

 

Não se pode dizer que o júri não esteja a fazer a sua função. Mas não posso deixar de referir que, na minha opinião, têm havido algumas injustiças, e escolhas que me fazem lembrar sucessivas tentativas de atirar boias de salvação, a quem não consegue nadar mais do que nadou até agora. Talvez consigam ver lá bem no fundo que a pessoa consegue fazer melhor, mas a verdade é que outros não tiveram as mesmas oportunidades. Uns, são imediatamente rejeitados. Outros, pelos mesmos erros ou piores até, continuam lá.

E se há quem salte de alegria por seguir em frente, também há quem se sinta desolado por ficar pelo caminho.

Como em todos os programas deste género, haverá candidatos que terão sucesso, outros de quem nunca mais ouviremos falar e alguns que nos marcam por determinados motivos.

Um deles foi, sem dúvida, o João - candidato humilde que, embora tenha feito uma boa prestação, não se adequava, segundo Manuel Moura dos Santos e restantes jurados, a este tipo de programa. As críticas até nem foram muito negativas, e o João soube ouvi-las como quem recebe conselhos para evoluir no futuro, e aceitá-las.

Tal como para tantos outros, o seu sonho talvez terminasse ali. Mas João tinha um sonho muito maior que ser o próximo ídolo de Portugal: uma prótese ocular, que nunca teve a oportunidade de ter por não ter dinheiro. E esse sonho, vai mesmo ser realizado!

O concurso não lhe deu fama, não o deixou seguir além da primeira fase. Mas, para o João, já valeu a pena ter participado!