Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Quando uma porta se fecha, uma janela se abre...

maxresdefault.jpg 

 

Pois, está bem.

Isso é o que nos dizem para não nos sentirmos desanimados, quando algo de menos bom acontece.

Para não perdermos a esperança.

E acreditar que outras coisas boas nos esperam.

Mas ninguém sabe, realmente, se isso vai mesmo acontecer.

 

E, convenhamos...

...uma janela não é bem a mesma coisa, pois não?

Não se pode passar, por uma janela, da mesma forma que se atravessa uma porta.

Dá mais trabalho.

E soa assim como uma espécie de "prémio de consolação". 

A modos que "andar de cavalo para burro".

Se é para se abrir algo em troca, que seja uma outra porta. De preferência, dupla!

 

Brincadeira à parte, quando algo acontece temos tendência a ver apenas o imediato, a parte má, que é aquela que estamos a viver no momento e, por isso, tudo o resto parece um "cliché" que nos atiram, em jeito de consolo, mas sem grande sucesso.

Claro que, com o tempo, a vida segue, o que aconteceu vai ficando para trás, e por vezes, percebemos que até não foi assim tão mau.

E, nem sempre, mas uma ou outra vez, o que vem na sequência desses acontecimentos acaba por ser ainda melhor do que o aquilo que não queríamos ter perdido.

Seja uma "janela", ou uma "porta", o que se abra para nós.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

A Rapariga no Comboio - quando o filme é tão bom como o livro!

Imagem relacionada

 

Regra geral, filmes baseados em livros deixam sempre muito a desejar, e desiludem quem já leu a obra.

Não foi o caso deste filme!

Já li o livro há mais de um ano. Recordava-me da história, embora alguns pormenores estivessem já esquecidos. Não me importei de já saber quem era o mau da fita, mas foi engraçado ver outras pessoas ao nosso lado a tentarem adivinhar e comentar sobre isso.

O meu marido também deu os seus palpites, mas eu só lhe respondia "tens que ver o filme para saber se estás certo"! 

A Emily Blunt esteve excepcional na sua interpretação, um exemplo de como um desgosto pode transformar alguém, de onde uma pessoa pode chegar à custa do álcool mas, sobretudo, de como uma pessoa nociva e sem escrúpulos ao nosso lado nos pode manipular e deitar ainda mais abaixo, fazendo-nos acreditar que somos uma pessoa que não somos. 

A Rachel conseguiu reerguer-se e encontrar o seu caminho. E, tenho a certeza, ainda hoje está a percorrê-lo numa qualquer carruagem de comboio, imaginando não só a vida daqueles que observa pela janela, mas pensando principalmente na sua própria vida, que agora recuperou!

Carochinha dos tempos modernos!

 

Longe vão os tempos em que a Carochinha, varrendo a sua cozinha, encontrava uma moeda que a tornava rica, e se punha à janela toda enfeitada, à espera do seu rato encantado!

A Carochinha da minha história encontra moedas de 1 ou 2 cêntimos na rua! Com alguma sorte, lá calha uma mais gordita, mas nem assim consegue amealhar o suficiente para garantir o seu futuro!

As únicas janelas onde se põe à conversa com o seu "João Ratão", são a do MSN e a do autocarro! E foge do casamento como de uma praga, em vez de correr para a igreja!

Será o desfecho desta história menos trágico que o original?

Aguardam-se as cenas dos próximos capítulos...

  

 

Ao acordar...

 

 

 ...gostaria de abrir a minha janela e ver...

 

O Lado Bom da vida!

Ver tudo o que tenho, o que já conquistei, o que poderei ainda vir a concretizar...

Os sonhos que já realizei e aqueles que ainda poderei realizar...

O sol que me enche de energia, o mar que me transmite paz, campos de flores que me dão alegria...

Ver no meu horizonte a razão de todos os dias me levantar, e viver da melhor forma que conseguir, aproveitando o que a vida tem de melhor nesta breve passagem que aqui faço!

E, quando me voltar, perceber que esse lado Bom, também está dentro de mim, nas pessoas que tenho ao meu lado, nos mais puros sentimentos, nos mais simples gestos, nos mais inesperados momentos...e que nem sempre preciso abrir a minha janela para o descobrir!