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Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

O primeiro jantar de grupo de Casados à Primeira Vista

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Foi o descalabro!

E, por incrível que pareça, começo a apreciar a frontalidade da Ana Raquel, por oposição à dupla personalidade de outras concorrentes.

 

Daquilo que nos é dado a ver, destaco pela positiva os casais:

Hugo e Inês - É provável que, para além da amizade, o Hugo sinta que aquela relação até poderá funcionar. Já da parte da Inês, está a usufruir da experiência, e a criar uma relação de amizade, pelo menos enquanto durar o programa, até agora, com base no respeito mútuo.

 

Marta e Luís - Ele está na boa, calmo, descontraído, e levar um dia de cada vez, sem querer espantar a noiva. Já a Marta, está numa do politicamente correcto. Sabe de antemão que a relação não terá pernas para andar mas, enquanto lá estiverem e se sentirem bem na companhia um do outro, vão levando as coisas, também com respeito pelo parceiro, respeito que é recíproco.

 

 

Pela negativa:

Lurdes e António - Como é que estas pessoas se sujeitam, com a idade que têm, e maturidade que deveriam ter, a vir para estes programas e descer tão baixo, numa onda de desrespeito e críticas constantes, de ambas as partes. Não havia necessidade.

 

Liliana e Pedro - Que Liliana foi esta que conhecemos ontem no jantar? Então, não tinham sido feitos um para o outro, como dizia ela no dia do casamento? Não estavam destinados? Não se mostraram tão românticos e cúmplices na lua de mel? Então, porquê todas aquelas queixas agora? Porquê todo aqueles incómodo? Para quê tantas críticas ao marido?

 

Anabela e Lucas - O Lucas pode não ser a pessoa que ela esperava, ter-se revelado machista e desapontá-la. E ela até pode querer ir com calma, e não mentir acerca dos seus sentimentos, ainda que isso não seja o que o Lucas esperaria. Mas, se é para ir com calma, que o seja sempre. Ou a "bagagem" dela muda de peso consoante as circustâncias?

 

 

O casal neutro:

Ana Raquel e Paulo - Não se pode dizer que tenha havido desrespeito entre ambos, até porque a Ana Raquel mal abriu a boca. Esteve mais interessada em apreciar o companheiro do lado, e até a vimos sorrir, enquanto o Paulo se aproximou da Lurdes, em amena conversa.

 

 

Conclusão (que, no fim, já todos sabemos):

A maioria dos concorrentes que ali vai, não está preparada para a experiência, sobretudo, as mulheres.

A maioria dos concorrentes que ali vai, não vai à procura do amor.

Há luas de mel que são autênticos desperdícios, quando oferecidas a quem delas não sabe usufruir.

 

Parvoíces de uma segunda-feira à noite

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Mãe e filha na cozinha, a primeira a tentar despachar-se, e a segunda sem pressa nenhuma de o fazer!

Como a minha filha tinha ido no dia antes ao concerto do Anselmo Ralph e estávamos a cantar as músicas dele, deu-nos para inventar letras:

 

Para a música "Aplausos para Ti", e porque eu já tinha arrumado o sumo, a pensar que ela não iria beber mais, a minha filha inventou esta.

 

Aplausos para ti

Foste arrumar o Ice Tea

E agora, o que é que eu bebo?

(Agora) o que é que eu bebo?

 

Uns tempos depois, à espera que ela comesse a sopa para lavar o resto da loiça, foi a vez de eu me aventurar em "Promete".

 

Então promete

Que vais comer a sopa toda

Não posso mais esperar, não

Diz-me que não vais deixá-la arrecefer, não

 

E, pronto, foi isto!

Sobre a passagem do ano

Passagem de ano na Ericeira

 

Era para ser uma passagem de ano a três - eu, a minha filha e a Tica, sentadas no sofá a ver um programa qualquer, provavelmente a comer pizza e bolo rei, e a brindar com sumo, com um bocadinho de sorte acordadas até à meia-noite, ou quem sabe na cama antes disso. O marido, iria estar a trabalhar. Tal como eu deveria ter estado nesse dia.

Afinal, o meu patrão deu-me a tarde para me ir preparar para essa noite tão especial. E a tarde estava mesmo a chamar-me para uma caminhada. Não me apetecia ir-me enfiar dentro de casa. Apetecia-me passear, inspirar ar puro, estar umas horas ao ar livre, apreciar o céu cinzento e a calmaria. Mas a minha filha não estava para aí virada, preferindo ficar em casa a ver televisão. Por isso, sentei-me a ler, com a nossa gata ao colo. Até à hora do jantar, que é como quem diz, até nos dar a fome.

Afinal, conseguiram que o meu marido não tivesse que ir trabalhar, e pudesse, finalmente, fazer uma passagem de ano connosco! E os planos foram totalmente alterados. Jantar no McDonald's, e depois ida à Ericeira para dançar e ver o fogo de artifício.

Lá saímos então, mas tive que voltar a casa porque a minha filha esqueceu-se do casaco. O McDonald's estava fechado, tal como a outra hamburgaria onde tínhamos pensado ir. Por isso, fomos logo para a Ericeira, tentar a sorte no Burguer Ranch. Chegámos, estacionámos e, 2 minutos depois, tivemos que voltar para casa porque aqui a esperta da menina Marta tinha-se esquecido da chave de casa na porta!

Não conseguimos sair do estacionamento, porque a máquina não estava a dar para pagar, e por isso demorámos ali mais um tempo. Felizmente, a chave continuava na porta, sem nenhum azar. Depois de uma viagem de ida a Mafra, e volta à Ericeira, pela segunda vez, já com o estômago a dar horas, tivemos sorte com o Burguer Ranch aberto, mas a abarrotar (o espaço também é muito pouco, por isso não é difícil encher).

Lá perguntámos a uma senhora que estava a ocupar uma mesa com a neta (penso eu), se nos poderíamos sentar nessa mesma mesa, no banco em frente. Apertadinhos, mas pelo menos sentados, lá comemos o nosso menu.

Seguiu-se uma ida até ao bar Neptuno, para um cafezinho e desejar um bom ano à nossa querida Cher e à filha Rute, que já conheço há vários anos. Pensei que estivesse mais cheio, e que houvesse por lá uma grande festa, mas até estava calminho, e a música era boa. E estávamos abrigados do frio! Além disso, depois do jantar, a minha filha ficou cheia de dores de barriga e aproveitou para se deitar um bocadinho no sofá.

Não é propriamente um bar que cative a malta nova de hoje em dia, estando mais virado para pessoal mais velho, famílias e amigos que querem algum sossego, ou divertir-se sem grandes confusões.

Ao fim de algum tempo, o meu marido quis ir espreitar como estava a festa no centro, e assim saímos para a rua, para nos sentarmos no banco da praça, de casacos bem apertados e carapuços na cabeça, à espera da música e do fogo de artifício. Por mero acaso, vimos por lá o antigo director de turma e professor da minha filha.

E porque estava a aproximar-se a hora, e toda a gente estava a ir para os lados da praia, também nós nos pusemos a caminho, para o tão esperado momento do fogo de artifício à meia noite. Pelas ruas, víamos pessoas com garrafas de espumante a postos para abrir.

Eu tenho um certo receio e nunca gosto de estar demasiado próxima do local do lançamento do fogo, por isso, escolhemos uma posição cá mais atrás. Mesmo assim, alguém se lembrou de levar uns foguetes e lançá-los no meio das pessoas, o que me fez fugir dali para fora!

Chegou então a meia noite. As rolhas saltaram, íamos sendo regados com o espumante de um homem que estava atrás de nós e começou o espectáculo, igual aos outros que costumam fazer. 

Sei que mudámos de ano, apenas porque o relógio me indicou que já era meia noite. E foi bom termos estado os três juntos, pela primeira vez, numa passagem de ano (nos outros anos, ou estou sozinha, ou estou sou eu com o meu marido, ou só com a minha filha).

Mas já não vivo da mesma forma que há anos atrás esta passagem de um ano para o outro, com uma grande festa, e como se de um grande marco se tratasse. 

Assim se passou, e cá estamos nós já em 2016, um ano que começou de forma bem cinzenta e chuvosa. Espero que não seja um mau presságio!