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Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Visita ao Bacalhôa Buddha Eden

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Uma amiga tinha-me falado deste jardim há uns dias e, como tínhamos tempo livre este fim de semana, decidimos visitar.

Não fazia ideia de que era um jardim tão frequentado. Quando chegámos à entrada e vimos a fila enorme pensei que, quando finalmente chegasse a nossa vez, estava na hora de sair. Mas até andou depressa a fila, e deu para ver quase tudo.

 

O Jardim é enorme, pelo que é melhor ir preparado para andar, mas vamos encontrando quiosques e esplanadas lá dentro, muita relva e diversos espaços à sombra das árvores, para descansar.

Por cinco euros, é-nos aberta a porta para uma colecção de belas obras, a que ninguém fica indiferente, para além dos espaços naturais, com patos e peixes enormes, nenúfares e plantas. 

 

Das mais de 100 fotografias que tirámos, escolhi estas, para que possam ter uma pequena ideia daquilo que vos espera, se pretenderem visitá-lo.

 

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Sinto-me...

... como uma flor a murchar!

 

 

Habituada a estar grande parte do tempo num belo jardim florido, apesar das intempéries a que estou sujeita, sentia-me bem e estava feliz.

Nem sempre posso ser regada como deveria, mas costumo aguentar-me durante esses períodos, até que a água me volte a devolver a vivacidade.

Por vezes, flores mais pequenas são arrancadas e levadas, mas dali a pouco, novas flores voltam para me alegrar e compor o jardim!

Mas, com o tempo, as coisas tornam-se mais difíceis… E começamos a perder a nossa força.

Depois de um momento complicado, quem cuida de uma parte de mim, ficou impedido de o fazer. E eu vejo-me impedida de lhe dar o que ele precisa para que tudo volte a ser como antes.

Depois de umas pisadelas, sem água e sem companhia, sinto-me a secar e a murchar, aqui “presa” neste jardim…  

Ele sabe, ou deveria saber, como estou. Também ele se sente preso numa teia que não criou, e que não o deixa vir até ao jardim. Também ele está triste por não poder cuidar da sua flor.

Ainda assim, e porque sei que nenhum de nós tem culpa pela situação em que nos encontramos, tento não deixar transparecer a tristeza que me invade, a fraqueza que de mim se apodera. Tento manter-me erguida, apesar da eternidade que me parece o retorno à normalidade.

Só que ele, não sei bem porquê, deu-me a entender que preferia ver-me murcha e triste por não estar com ele, do que me encontrar aparentemente bem na sua ausência…

E então, as poucas forças que me restavam desapareceram…