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Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

"Não Me Perguntes", de Jeff Abbott

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Este é um daqueles livros cuja leitura tinha vindo a adiar, porque Jeff Abbott é um dos meus autores de eleição, as expectativas são sempre altas e, depois de ler os seus livros, sinto sempre a falta de mais um.

Para quem conhece o estilo do autor, "Não Me Perguntes" parece, desde o início, fugir a tudo o que ele já nos mostrou.

Senti que, se não soubesse de quem era o livro, nunca o associaria ao Jeff Abbott.

 

Muitos segredos.

Dramas familiares. 

Adolescentes.

Adopções de crianças.

Vizinhos amigos, um bairro pacato, o amor de uma mãe (e de um pai) pelos filhos e pela sua família.

 

Mas, em Lakehaven, nada é o que parece.

E as pessoas não são o que aparentam ser.

 

Uma mulher, Danielle, que todos admiravam, é encontrada morta num banco de jardim, pelo próprio filho.

A partir daí, a vida dos Pollitt vira de pernas para o ar, porque há algo que Danielle sabia sobre eles, e que poderia destruir-lhes tudo aquilo por que lutaram.

Mas será que algum deles, realmente, a matou?

 

Enquanto paira no ar a suspeita sobre Kyle ou Iris, a sua filha, Julia, vê-se envolvida num esquema de tráfico de medicamentos, e o seu filho, Grant, descobre que os seus pais sempre lhe mentiram relativamente à sua adopção.

Uma adopção desde o início problemática, com muitas pessoas a fazer de tudo para que não acontecesse, e que envolveu uma morte.

 

Portanto, como fã da escrita e dos livros de Jeff Abbott, apesar do título, só me vinham à mente perguntas como: "Onde está o agente secreto que resolve tudo? Onde estão as conspirações? Em que parte entram a CIA, a espionagem, e afins?"

 

Pois, para mostrar que, contra todas as evidências, este continua a ser um livro do mesmo autor, eis que chegam, então, nas páginas finais.

 

Gostei do livro. Gostei da história.

Mas não senti o mesmo entusiamos pela leitura, que nos anteriores.

 

 

Sinopse: 
 

"Em Lakehaven, um próspero e pacato bairro de Austin, Texas, o corpo de Danielle Roberts é descoberto num banco de jardim pelo próprio filho, Ned. Estimada naquela comunidade, Danielle era uma advogada especialista em processos de adoção internacional, que ajudara a levar as alegrias da parentalidade a muitas famílias locais. A violência do crime choca profundamente Lakehaven.
No entanto, talvez ninguém esteja tão devastado como os Pollitts, que viviam a duas casas de Danielle e que a viam quase como um membro da família. O homicídio e a investigação policial subsequente desencadearão um turbilhão de suspeitas e intrigas. «Farei o que for preciso para o salvar», promete Julia Pollitt, referindo-se a Ned. «Os teus pais sempre te mentiram» é dito num e-mail anónimo para o filho adotivo dos Pollitts, Grant. «Ninguém poderá saber a verdade agora», pensa o pai, Kyle. «Não me perguntem o que faria para proteger a minha família», afirma convictamente a mãe, Iris.
Os Pollitts sempre acreditaram que estariam lá uns para os outros. Porém, quando começam as suspeitas no seio da família, a força dos laços que os unem será duramente testada, resultando num thriller fascinante sobre as consequências fatais de determinadas perguntas."

Culpa, de Jeff Abbott

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Não é à toa que sou fã de Jeff Abbott, e ele mostrou, mais uma vez, que é merecedor dessa lealdade e preferência.

E que é possível, haja talento e imaginação, inovar e escrever algo totalmente diferente daquilo a que me tem vindo a habituar, e continuar a manter a fasquia alta, superando as expectativas.

 

 

Jeff Abbot é, por norma, sinónimo de espiões, perseguições, adrenalina, acção, muito mistério.

Mesmo que mudem as personagens, e a história seja outra, estes ingredientes não faltam.

Mas, por vezes, presenteia os leitores com algo um pouco diferente, ainda que mantendo o estilo.

Aconteceu com Beijo Fatal, que li há precisamente um ano (ele há coincidências), e voltou a acontecer agora, com Culpa!

 

 

Viver com a culpa de algo que fizemos já é mau. Viver com a culpa de algo que sabemos que não fizemos, mas de que somos acusados, é péssimo. Mas, viver com a culpa de algo de que não sabemos se somos ou não culpados, embora todos nos apontem o dedo, porque, simplesmente, perdemos a memória e não njos lembramos de nada, deve ser terrível.

 

 

Como o autor faz ver, a determinado ponto do livro, quando uma pessoa sofre de amnésia e não se lembra de nada da sua vida, todos aqueles que lhe são próximos, e mesmo todos aqueles que nos querem mal, podem reescrever a nossa história à sua maneira, e como mais lhes convém, brincando com a nossa vida como se fossemos marionetas nas suas mãos. Contando mentiras, fingindo algo que não são, ocultando segredos...

 

 

Jane e David eram amigos, vizinhos e colegas de escola.

Um dia, tiveram um acidente de carro. Ele morre. Ela sobrevive. Mas acordou sem memória. Não se recorda dos últimos três anos da sua vida, nem do acidente.

No local onde tudo ocorreu, um bilhete de suicídio escrito por ela. E duas vidas destruídas. Uma pela morte. A outra pela rejeição, pela hostilidade e pela culpa de ter arrastado para a morte o seu amigo.

Todos lhe viram as costas, e quem está ao seu lado parece não o fazer pelos motivos certos.

 

No dia em que faz dois anos que tudo aconteceu, surge uma mensagem que se mostra fundamental, ainda que o objectivo não fosse esse, para a descoberta de toda a verdade.

Alguém parece saber o que, de facto, se passou naquela noite. Alguém que pode ilibar Jane e, ao mesmo tempo, apontar para outro culpado: "Todos vão pagá-las!".

As vítimas desta vingança sucedem-se, desde os paramédicos que auxiliaram Jane, aos amigos que viram os seus nomes presentes nos relatórios policiais.

Jane acha que pode ser Perri, mãe de David. E esta acha que só pode ser Jane, ou a sua mãe, a autora dos posts e mensagens, sob o nome de Liv Danger.

 

Os amigos de Jane parecem todos esconder algo dela.

A sua mãe parece querer interná-la à força.

 

Mas Jane não se irá deixar intimidar, e dará início à sua própria investigação, para chegar à dura verdade sobre o que verdadeiramente aconteceu, se o acidente foi mesmo uma tentativa sua de suicídio, ou se foi provocado por alguém que poderá estar mais próximo dela do que imagina.

 

E se a resposta a arrastar para a morte? À morte a que conseguiu escapar há dois anos atrás?

 

Depois da saga da personagem Sam Capra, tinha algum receio de não me entusiasmar por um novo livro diferente do autor, mas ele conseguiu calar-me, surpreender-me, e ficar ansiosa pelo próximo!

A Primeira Regra, de Jeff Abbott

Wook.pt - A Primeira Regra

 

Até que ponto conhecemos mesmo as pessoas que nos rodeiam? As pessoas que amamos? A nossa família?
Será que a primeira regra ainda se aplica, quando todas as outras foram quebradas?
Sam está mais perto que nunca de encontrar o seu irmão, mas talvez este não deseje ser encontrado.

E se Danny não é mais o irmão que ele um dia conheceu? E será que algum dia o conheceu verdadeiramente? 

 

 

Por outro lado, temos Jimmy, marido de Mila. Já no último livro nos tínhamos apercebido de que havia qualquer coisa que ele escondia. Um segredo que nem Mila, a sua mulher, sabia.

A liderar uma organização que, aparentemente, faz o bem e ajuda quem não tem mais para onde se virar, será que ele é mesmo esse benfeitor que nos é dado a conhecer?

E até que ponto ele ama Mila, e o que fará para afastar Sam dela, e protegê-la do que aí vem?

Podemos estar casados com alguém e, ainda assim, não fazer a mínima ideia da pessoa que temos ao nosso lado, nem sequer a sua verdadeira identidade?

 

 

E quando temos que escolher entre ajudar alguém que parecemos não conhecer, e alguém que já consideramos amigo? Quando ajudar um, significa trair o outro? Quando lutar por um, significa perder para sempre o outro?

 

 
Um livro que põe em causa tudo aquilo em que acreditamos, que nos leva a desconfiar de tudo e todos, mas também a agarrar as segundas oportunidades que surgem na vida!

 

 

Confesso que, depois de acompanhar a história de Sam Capra e da sua amiga Mila, ao terminar este livro fiquei com a sensação de que o autor não deveria deixar tudo por aqui.

Ainda havia coisas que nós, leitores, gostaríamos de saber e ler sobre as personagens principais, depois desta nova oportunidade de vida para todos eles.

Queda, de Jeff Abbott

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Pensem no vosso maior desejo.

Agora, imaginem que alguém vos oferece a concretização desse desejo?

A troco de quê? Coisa pouca. Um trabalhinho aqui, uma mãozinha ali. Nada que não compense, na opinião de muitos.

Mas, cuidado!

É que pode haver alguém cujo desejo interfira com o vosso. Se se mostrar mais valioso, terão que cair vocês, para que outros subam. E, acreditem, a queda é um mal menor. Porque, em último caso, serão eliminados para que não abram a boca ou tentem rebelar-se contra a rede.

 

 

É assim que funciona a rede criada por Belias: como um teatro de marionetas, em que todos são manipulados, ajudam e contribuem para o sucesso ou fracasso uns dos outros, consoante a necessidade.

Há quem tenha interesse em acabar com esta rede, há quem tenha interesse em tomar para si o comando da mesma.

E se, no fim, descobrirmos que aqueles que julgávamos trabalhar para um mundo melhor e mais justo, se revelarem alguém que pode, afinal, não ter interesses assim tão generosos ou benévolos?

 

 

Podemos confiar na nossa família? Naqueles que nos são mais próximos? Nas pessoas que é suposto nos protegerem? Ou teremos que viver em permanente desconfiança?

Até onde nos podem levar os ciúmes?

 

 

Sinopse

"Sam tinha a vida resolvida. Abandonara o cargo de agente da CIA, após uma demorada negociação sobre os termos da rescisão, e finalmente podia dedicar-se a uma existência pacata com o filho… Até que uma mulher misteriosa, Diana Keene, entrou no seu bar e num repto surdo deitou por terra toda a sua ambição de normalidade:

«Ajude-me.»

De repente, e sem aviso prévio, Sam vê-se obrigado a lutar pela sua própria sobrevivência contra os mandantes do assassinato de Diana - uma associação organizada numa rede global e com negócios obscuros, formada por pessoas influentes e poderosas, que faz uso da sua autoridade e riqueza para comandar os desígnios do mundo.

Agora, a organização não mais descansará até capturar o homem que ousou interferir com os seus planos, e tudo fará para conquistar mais um nível de poder que só Sam, com os seus conhecimentos, lhe pode garantir.

Ameaçado por tudo e por todos, resta apenas a Sam uma alternativa se quiser recuperar a sua paz de espírito: aniquilar o homem que se esconde por detrás da máquina de influências que controla o mundo."

Infiltrado, de Jeff Abbott

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Quem me conhece sabe que sou fã do autor Jeff Abbott, e que devoro todos os seus livros.

Mas há uma história com a qual todos os leitores e fãs deste autor acabam por criar uma especial afinidade: a história do perdonagem Sam Capra.

 

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Tudo começou com Adrenalina, ao descobrir que a sua vida perfeita estava destruída. Sam acorda numa cela da prisão, Lucy está desaparecida, e o bebé que eles esperam poderá estar em risco.

No final deste primeiro capítulo, Sam fica a saber que a sua mulher é uma traidora, e que não a conhece de todo.

Mas mais grave e urgente que processar essa descoberta, é tentar saber o que aconteceu ao seu filho,que entretanto nasceu e foi tirado à mãe. 

 

 

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Resta O Último Minuto a Sam Capra, para recuperar o filho das mãos dos raptores que o levaram, e para isso terá que empreender mais uma missão arriscada.

 

 

Wook.pt - Queda

 

Com a sua vida finalmente a voltar a alguma normalidade, já com o seu filho a salvo, e com uma vida relativamente calma, a gerir vários bares, em vários países, Sam vê-se arrastado para uma nova confusão, que lhe pode tirar tudo aquilo que conquistou e, inclusive, colocar o filho em perigo. 

Será Sam capaz de evitar a Queda

 

 

Resultado de imagem para infiltrado, jeff abbott

 

Depois da tempestade, vem a bonança, como se costuma dizer. Apesar dos estragos da última missão, e do mau estar com algumas das pessoas que o estão a ajudar, Sam está a fazer um esforço para se manter longe da vida que até então tinha levado, dando prioridade ao seu tempo passado com o filho Daniel, e como simples barman.

No entanto, o assassinato do seu amigo Steve, à porta do bar que gere, empurra-o de novo para a acção.

Infiltrado no seio da família Varela, Sam coloca-se numa situação da qual poderá nunca mais sair - uma prisão em plena Amazónia, onde a Ama é capaz de cometer as maiores atrocidades pela segurança de informação dos poderesos, e de onde os detidos só saem mortos. Ou não...

Sam consegue provocar uma rebelião que resulta na destruição daquela prisão, mas descobre algo para o qual não estava, de todo, preparado.

O seu irmão Danny, que supostamente foi assassinado por terroristas, foi um dos presos que ali foi mantido, quando o julgavam morto, e foi, provavelmente, dos poucos que a Ama deixou sair com vida.

 

Será essa a próxima missão de Sam: descobrir onde está o irmão, o que lhe aconteceu, e em quem se tornou.

E coincidência das coincidências, li o último livro desta saga em Julho, e foi precisamente este mês que foi editada a continuação da história.

 

 

Wook.pt - A Primeira Regra

 

A Primeira Regra de Jeff Abbott é oferecer-nos, a cada novo livro, um thriller de leitura compulsiva, em que somos incapazes de parar até chegar à última página.

Por isso as minhas expectativas estão elevadas quando a este mais recente livro, que deverá ser o último com Sam Capra como protagonista!