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Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

A Firma, de John Grisham

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Imaginem que estão a acabar o vosso curso universitário e já têm várias ofertas de emprego à escolha, cada uma melhor que a outra.

Imaginem que aparece uma outra, melhor que todas as restantes.

"A oferta" - aquela que é impossível recusar, de tão inimaginável que é.

 

Um ordenado milionário, um carro topo de gama à disposição, oferta de crédito para compra de casa a juros simbólicos, dinheiro para compra de roupa a condizer com o cargo, mobiliário para a casa nova à escolha e por conta da empresa, e mais umas quantas regalias, não só para a própria pessoa, como para o resto da família.

 

Quem não quereria agarrar esta oportunidade? Sobretudo, se até aí sempre conheceu dificuldades financeiras e aperto?

 

É assim que Mitch entra para "A Firma".

Mas, com o tempo, tanto ele como Abby - sua mulher - verão que nem tudo são rosas, e que nada é oferecido, sem se pedir algo em troca. Para além de o entupirem de trabalho, e de passar quase todo o dia enfiado no escritório, incluindo os fins de semana, percebem que "A Firma" se preocupa demasiado com aspectos da vida pessoal dos seus funcionários, que não lhe dizem respeito, que quer controlar demasiado as suas vidas. 

E nem desconfiam do que "A Firma" é capaz e que, a partir do momento em que Mitch foi contratado, entrou num beco sem saída onde só tem duas hipóteses - pactuar com os crimes cometidos, e arriscar-se a ser preso, ou denunciar "A Firma" ao FBI, e acabar morto como alguns dos seus colegas, falecidos em circunstâncias duvidosas.

 

Ninguém sai d' "A Firma" de livre vontade, vivo. A não ser que se reforme, e mantenha a boca fechada. Para isso, arranjam forma de garantir a cooperação e silêncio, recorrendo à chantagem, feita à base de situações comprometedoras provocadas pela própria empresa. Instalam escutas no edifício d' "A Firma", na casa dos advogados associados e sócios, e nos carros que lhes oferecem, para que nada lhe escape.

 

No início, apenas dão o trabalho legal aos associados, que permanecem desconhecedores da verdade. Com o passar dos anos, quando já estão dependentes e presos demais para sair, apresentam-lhes a verdade: que "A Firma" é uma fachada para os negócios ilícitos da Máfia.

 

E é atrás da Máfia que o FBI anda, e entrará em contacto com Mitch, para obter a sua colaboração, em troca de protecção, sob pena de, recusando, ser preso juntamente com os outros. Se trair a firma, a Máfia virá atrás de si para o aniquilar.

Conseguirá Mitch, vigiado e controlado em cada passo que dá na sua vida, seja no escritório, no carro ou em casa, descobrir uma possibilidade de fuga, e permanecer a salvo?

 

 

Comprei este livro há uns anos. Esteve, desde então, na estante.

Como já li todos os livros que encomendei, mais recentes, lá peguei nele.

Comecei a ler, e gostei. Fui pesquisar mais sobre o livro, e apareceu-me o filme! Nem sabia que havia um filme inspirado no livro. De 1993. Então, mas se o livro só saiu em 2012, como é que em 1993 já havia um filme? Afinal, a primeira edição do livro é de 1991.

 

O filme ainda é longo, mas vale a pena ver. O meu marido já o tinha visto, e nunca disse nada. Como sempre, a base está lá, mas mudaram algumas partes da história, inclusive o final, que gostei mais no filme.

No livro, a história desenrola-se também a um ritmo alucinante, mas de forma mais detalhada e demorada.

 

 

SINOPSE

Mitchell McDeere, um jovem e ambicioso recém-formado em Direito na prestigiada Universidade de Harvard, acaba de ser contratado pela Bendini, Lambert & Locke, uma firma exclusiva de Memphis. Para Mitch e Abby, a sua mulher, acabaram-se as preocupações financeiras: além do salário chorudo, a firma entregou-lhe as chaves de um BMW novinho em folha, concedeu-lhe uma vantajosa hipoteca para a compra de uma bela vivenda, liquidou os empréstimos contraídos para pagar os estudos e até contratou uma decoradora para os ajudar. 

Mas Mitch devia ter-se lembrado do que o seu irmão Ray, a cumprir uma pena de quinze anos numa prisão, já sabia: não se recebe o que quer que seja sem dar nada em troca. E agora o FBI está empenhado em destruir a firma e precisa da ajuda de Mitch. Encurralado entre a espada e a parede, a única opção que lhe resta é lutar para salvar a própria vida.

 

 

 

Os Segredos de Gray Mountain, de John Grisham

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SINOPSE

"Samantha Kofer tem uma promissora carreira numa grande firma de advogados de Wall Street, até que chega a recessão e ela é dispensada. Mas Samantha é uma das afortunadas. Oferecem-lhe a oportunidade de trabalhar pro bono numa organização de assistência jurídica durante um ano, ao fim do qual existe uma ligeiríssima oportunidade de ela recuperar o antigo emprego. 

Em poucos dias, Samantha sai de Manhattan para Brady, na Virgínia, 2200 pessoas como população, no coração dos Apalaches, um lugar que ela só conhece dos livros. Mattie Wyatt, responsável pela organização, está lá para a ensinar a «ajudar pessoas reais, com problemas reais». Pela primeira vez na vida, Samantha enfrenta uma sala de tribunal por dentro, é repreendida por um juiz e é alvo da desconfiança da população, que não vê com bons olhos a presença ali de uma arrogante da grande cidade. E descobre que Brady, como todas as cidades pequenas, esconde grandes segredos.

O seu novo trabalho leva-a ao mundo perigoso das minas de carvão, onde a lei é violada, os regulamentos ignorados, as comunidades divididas e a própria terra está a ser atacada pela Big Coal. A violência está ao virar da esquina e dentro de semanas Samantha dá por si num litígio que acabará por se revelar fatal…"

 

 

Parece promissor, não parece?

Não me recordo se comprei este livro, ou se o recebi de oferta, na compra de outros, mas depois de o ter lido percebi que prometia muito, e cumpriu pouco. E perguntei-me até, para que teria o autor escrito este livro? É que só se justifica, se houver uma continuação.

 

 

Temos uma advogada que passa toda a história dividida.

Dividida entre ficar em Brady e tentar ajudar as pessoas que realmente precisam de ver os seus direitos defendidos, e a vida na grande cidade, com um trabalho que não a cativa.

Dividida entre envolver-se numa futura acção, em que os métodos para obtenção de provas nem sempre são legais, e podem ameaçar a sua vida, ou ficar de fora, fingir que não sabe de nada e seguir a sua vida calmamente.

Dividida entre deixar-se envolver por Jeff (já que o irmão deste, Donovan, está morto), ou afastar-se dele.

 

 

Temos um advogado de barra que não tem qualquer pudor em recorrer a métodos menos convencionais para conseguir provas contra os criminosos, e que vive no limite, acompanhado de armas para se defender de quem queira acabar com a vida dele, por ser demasiado inconveniente para os poderosos da região. 

E que acaba por morrer a meio da história, não conseguindo levar adiante a acção que tinha em mãos.

 

 

Temos o irmão deste advogado a tentar descobrir quem assassinou o irmão, ao mesmo tempo que se envolve com Samantha, e a envolve num esquema perigoso para conseguir entregar todos os documentos de prova da acção que o irmão deixou pendente, a outros advogados de confiança, sem cairem nas mãos dos acusados, ou do FBI.

No final, Jeff diz que acha que sabe quem matou Donovan, mas nada nos é revelado. Os documentos são entregues, mas não se sabe como terminará o caso.

 

 

Temos casos que não sabemos de que forma terminaram.

Temos vidas que se perderam, sem que alguma coisa possa ser feita para mudar esse destino.

Temos mulheres que são, aparentemente, respeitadas e temidas mas, ainda assim, sujeitas a ameaças veladas ou represálias disfarçadas, que se desvanecem quando os seus amigos do sexo masculino se aproximam.

 

 

O que destaco nesta história?

O trabalho levado a cabo pela Clínica de Assistência Jurídica, dirigida por Mattie e Annette, que se dedica à prestação de serviços de advocacia, de forma totalmente gratuita, a quem não tem qualquer hipótese de contratar um advogado que os possa defender ou representar.

E, mesmo assim, muito deste trabalho é, muitas vezes, em vão.

 

 

Tenho um outro livro deste autor para ler, mas este já me deixou com algumas dúvidas, se valerá a pena, ou se será mais uma desilusão.

A Firma

 

Sinopse: «Mitchell McDeere, um jovem e ambicioso recém-formado em Direito na prestigiada Universidade de Harvard, acaba de ser contratado pela Bendini, Lambert & Locke, uma firma exclusiva de Memphis. Para Mitch e Abby, a sua mulher, acabaram-se as preocupações financeiras: além do salário chorudo, a firma entregou-lhe as chaves de um BMW novinho em folha, concedeu-lhe uma vantajosa hipoteca para a compra de uma bela vivenda, liquidou os empréstimos contraídos para pagar os estudos e até contratou uma decoradora para os ajudar.
Mas Mitch devia ter-se lembrado do que o seu irmão Ray, a cumprir uma pena de quinze anos numa prisão, já sabia: não se recebe o que quer que seja sem dar nada em troca. E agora o FBI está empenhado em destruir a firma e precisa da ajuda de Mitch. Encurralado entre a espada e a parede, a única opção que lhe resta é lutar para salvar a própria vida.»


Sim, parece que estou numa de coleccionar Firmas! Já tinha A Firma, de Martina Cole. Agora comprei A Firma, de Jonh Grisham. Espero não me interessar por mais nenhum com o mesmo nome :)