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Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Marta O meu canto

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Deixar moedas nos muros

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Quando estava de férias, num dos dias em que andei em limpezas, fui pôr qualquer coisa nos contentores do lixo e, ao regressar, reparei que no muro que cerca as casas dos vizinhos e a minha, estavam lá moedas em cima. Pareciam de 1, 2 e 5 cêntimos.

Se fosse uma moeda, ainda poderia dizer que alguém se tinha esquecido dela. Mas um montinho? Só pensei que alguém as tinha colocado ali propositadamente, para ver se alguém pegava nelas e levava para casa, tipo teste.

Deixei-as ficar. Nunca mais pensei nisso mas, num outro dia, voltei a ver por lá moedas novamente.

Uns dias mais tarde, estava no quarto da minha filha, quando oiço a vizinha falar com a nora e o filho que tinham lá posto moedas no muro e, inclusive, uma vez, dentro de um copo.

Estavam a pensar que seria algum esquema, ou código, para marcar a casa.

E perguntei-me se os ladrões adoptaram essa técnica, para marcar os alvos que pretendem, mais tarde, atacar.

De qualquer forma, penso que não se voltou a repetir e, felizmente, ninguém foi assaltado por ali.

Mas que é estranho, lá isso é.

 

O misterioso desaparecimento dos talheres na escola

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Na escola onde a minha filha anda, implementaram agora novas regras no refeitório, nomeadamente, no que diz respeito ao uso dos talheres.

Segundo as novas normas, apenas os alunos que compram as suas refeições na escola têm direito ao uso dos talheres da escola. Quem levar as refeições de casa, tem que levar a sua loiça e respectivos talheres, que a escola deixa de facultar.

 

E isto porquê?

Porque, só no primeiro período, já desapareceram da escola cerca de 300 talheres!

 

E a culpa é de quem?

Tendo em conta esta medida, a escola presume que os "ladrões de talheres" são apenas aqueles que levam a comida de casa, e almoçam na escola, pedindo emprestados os talheres. Não coloca, em momento algum, a hipótese de que quem paga as refeições também pode não estar inocente.

 

Segundo a professora, alguns acabam por ser encontrados pela escola, por vezes no chão, nos caixotes do lixo. Mas a maioria são um caso perdido, e a escola não tem dinheiro para compensar tamanho roubo com a compra de novas centenas de talheres.

 

O uso dos microondas também foi alterado.

Agora, deixa de haver uma funcionária disponível, com a exclusiva missão, na hora de almoço, de aquecer os almoços aos alunos, para terem eles próprios que o fazer, e responsabilizar-se pela sua utilização e eventuais estragos.