Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

A avaliação final foi lançada, e desapareceu logo a seguir!

Notas inflacionadas ou fraudes na avaliação? | Escola Portuguesa

 

Ontem acedi ao Inovar, pela manhã, para ver se já tinham sido lançadas as notas do 3.º período.

Para minha surpresa, lá estavam elas.

Bem como a avaliação global dos três períodos e a menção de que "transita" para o ano seguinte.

Enviei foto para a minha filha, e imprimi, para ela guardar.

 

À hora de almoço, as mesmas desapareceram.

Até agora, está tudo novamente em branco.

Quem não conseguiu ver de manhã, terá que esperar. E vamos lá ver se os poucos que viram não vão ter surpresas.

Terá sido erro da plataforma?

Ou um lançamento antecipado que não era suposto acontecer?

Natal em Palavras: Colectânea de Contos de Natal

 

NatalemPalavras.jpg

 

O Grupo Editorial Chiado, através da chancela Chiado Books, está a organizar o I Volume da Colectânea de Contos de Natal, intitulado “Natal em Palavras”.

Vários autores receberam um convite para participar, com o envio de um conto alusivo ao tema.

O entusiasmo que o projecto suscitou, bem como a qualidade dos contos enviados levaram à publicação da obra em dois Volumes, com cerca de 600 contos seleccionados.




 

 

Texto alt automático indisponível.

 

 

A cerimónia de lançamento da obra será no dia 15 de Dezembro, pelas 15.30 horas, no Hotel Pestana Palace Lisboa, em Alcântara.

Da minha parte, contribui com o conto "Presente de Natal", inspirado num amor interrompido entre duas pessoas, que se voltam a reencontrar no Dia de Natal!

Sugestões para o fim-de-semana

 

Aqui ficam as sugestões para os próximos dias, desta 9ª edição da rubrica Fora de Casa.

Para os mais gulosos e apreciadores de chocolate, temos O Chocolate em Lisboa.

Para os foliões, que queiram antecipar o Carnaval, o maior assalto ao Carnaval de Torres Vedras, com Diogo Piçarra.

Por todo o país, não vão faltar concertos especialmente dedicados aos mais apaixonados, para celebrar o Dia de S. Valentim!
Não percam também o lançamento de "Despoesia" de Júlio Ferreira e o workshop Jogos Teatrais, na Associação Meleca.

Tudo isto e muito mais, para decidiram qual o melhor programa para este fim-de-semana, e dias seguintes.

Cliquem na imagem, e escolham!

À Conversa com Júlio Ferreira

Foto JPG.jpg

 

 

Júlio Ferreira nasceu em Lisboa, mas foi o nosso concelho que escolheu para sua residência.

O seu gosto pela escrita começou cedo. No entanto, foi em 1993 que começou a dedicar-se à poesia, adotando o pseudónimo de Loki, uma divindade da mitologia nórdica.

E é dedicada à poesia a sua primeira obra “Despoesia”, que irá apresentar no dia 11 de Fevereiro, na Casa de Cultura D. Pedro V, em Mafra.

Antes, aceitou participar na rubrica "À Conversa Com..." e dar-se a conhecer um pouco mais aos futuros leitores. Deixo-vos com a entrevista:

 

 

 

Quem é o Júlio Ferreira?

Boa pergunta, e é uma pergunta que já cheguei a colocar a mim próprio, em determinados momentos da minha vida.

Eu gosto de pensar, e considero, que o Júlio Ferreira é uma boa pessoa, mas claro com todos os defeitos inerentes à minha condição humana, e acredito que aqueles que me conhecem, lidam e privam comigo partilham desta opinião que tenho acerca de mim.

 

 

Como, e quando, é que a escrita surgiu na sua vida?

No meu caso antes da escrita, o que surgiu mesmo foi aquilo que chamo de imaginação extremamente fértil e que, felizmente, ainda hoje possuo. Vou dar-lhe um exemplo de quando eu era miúdo: tinha uns 7/8 anos e, às vezes, à noite, quando ia dormir, antes de o fazer imaginava que a minha cama era uma nave espacial e eu acabava por adormecer a fazer grandes viagens pelo espaço.

O escrever algo já com alguma continuidade, digamos, foi só mesmo aos 13 anos, que foi quando comecei a escrever a cronologia do meu país imaginário.

Recordo que na altura foi escrito em folhas quadriculadas para ter mais espaço por causa dos eventos cronológicos e foram muitas as folhas, desde a fundação que data do período Romano de Júlio César, até à altura que parei de escrever, em que já ia a meio do século XVI.

Mas o querer escrever mesmo a sério, e começar a fazê-lo, foi aos 19 anos quando comecei a escrever poesia.

 

 

Por norma, aqueles que gostam de escrever também são leitores ávidos. É o caso do Júlio?

Eu sei que pode soar estranho ou mesmo “chocante”, mas de modo nenhum.

Eu não leio absolutamente nada.

A minha justificação, se é que é válida (e tirando eu, não haver muitos mais a terem esta opinião) é que eu, ao não ler nada, também não sou influenciado por nada.

Claro que terei como consequência limitar-me só, e apenas, às minhas capacidades, o que pode trazer bons ou maus resultados naquilo que escrevo.

 

 

Quais são os escritores que mais admira, portugueses e internacionais?

São sem dúvida e sem conhecer a totalidade da obra de qualquer um (muito longe disso), Alexandre O´Neill, Fernando Pessoa e Bertold Brecth (autor do meu poema favorito).

 

 

Em que é que o Júlio se inspira para escrever?

Na Inspiração e no sentir!

Sentar-me num sítio qualquer, pegar na caneta e no bloco e escrever o que vier no momento.

Inspiro-me em mim, nos meus sentimentos, nos meus medos, nos meus sonhos, nas minhas fantasias e divagações, inspiro-me nos outros de igual forma e por vezes com um sentir oposto.

Isto é como eu me inspiro para escrever a minha poesia, porque na prosa recorro à minha criatividade, se bem que os “rasgos” inspirativos são sempre bem-vindos.

 

 

 

Sem Título2.jpg

“Despoesia” é a sua primeira obra, a ser lançada no próximo dia 11 de Fevereiro. O que é que os leitores podem encontrar neste livro?

A minha pretensão é que os leitores descubram uma poesia intensa.

 

 

Para além da poesia, o Júlio gosta de se aventurar noutros estilos literários?

Eu não gosto, eu adoro!

Sem dúvida a prosa, porque me permite dar largas à minha imaginação.

 

 

 

Sem Título1.jpg

 

Qual foi a maior dificuldade com que se deparou, para conseguir lançar “Despoesia”?

Encontrar e corrigir os erros ortográficos! Foram mesmo muitas, as dezenas de vezes que li, e reli, e voltava a encontrar mais um.

Tenho a agradecer à senhora Susana Castelão, pela sua disponibilidade e amabilidade em fazer uma revisão.

Sem dúvida essas foram as minhas maiores dificuldades, porque tive a sorte de encontrar uma editora que achou o meu trabalho interessante e decidiu apoiar-me na concretização de lançar o Despoesia.

 

 

Ver este livro “ganhar asas e voar” para as mãos dos leitores é a concretização de um sonho?

Claro que é!

É mesmo o concretizar de um sonho que foi adiado já por duas vezes e pronto, à terceira é de vez.

E estou imensamente feliz com esse momento que se aproxima como é óbvio, e acredito que vai correr bem.

 

 

Neste momento, o Júlio quer apenas dedicar-se a promover a sua primeira obra, ou já está em vista um segundo livro?

Claro que o Despoesia será a prioridade, contudo antes, durante o processo que vai culminar no dia 11 de Fevereiro com o lançamento do Despoesia, eu nunca deixei de escrever. Fosse poesia ou prosa continuei sempre a fazê-lo, e continuo, desde que sinta inspiração e criatividade para tal.

Porque na minha opinião e falando no meu caso concreto, sem estas duas é quase inútil eu escrever o quer que seja, e das vezes que o tentei fazer apenas com a vontade, o resultado foram coisas inacabadas.

Mas claro que isso sou apenas eu.

 

E para terminar quero agradecer-lhe Marta, pela oportunidade que me concedeu em poder dar esta entrevista para o seu blogue!

 

 

Muito obrigada, Júlio, e votos de muito sucesso!

 

 

 

 

 

 

 

 

 

O grande negócio das editoras...

Resultado de imagem para editar um livro

 

 

...e como nos deixamos levar por elas!

 

Ora vejamos a seguinte proposta:

Por 30 livros que enviam para o cliente, este tem que pagar 350 euros, o que significa que, para recuperar o investimento, o cliente tem que vender esses 30 livros, por um preço mínimo de 12 euros.

Esses mesmos 30 livros, numa gráfica, ficariam em menos de metade do preço. Mesmo investindo um pouco mais no design da capa, ainda sobraria muito.

 

Esses 350 euros incluem também a venda do livro online (no site da editora, facebook e amazon em todo o mundo). Ora, qualquer cliente pode colocar o seu livro à venda na amazon, e publicitá-lo no facebook. Ou seja, o cliente está a pagar por uma espécie de campanha de marketing (que nem sempre funciona da melhor forma) e pelo facto de uma determinada editora, por ser conhecida (nem sempre), conseguir angariar mais facilmente possíveis compradores.

 

Só que, desses livros vendidos pela editora, e que já pagámos do nosso bolso, eles cobram cerca de 12/ 14 euros ao consumidor final por cada livro, e apenas cerca de 2 euros são para o cliente, ficando a editora com o restante valor.

Ou seja, as editoras não gastam um tostão, porque são os autores que investem, e ainda lucram com o nosso trabalho!

E isto é apenas uma proposta básica. Propostas com lançamentos em livrarias ou outros espaços públicos, e venda física em livrarias conhecidas, podem variar entre os 1000 e os 2500 euros.

 

Mas, para muitos, é um investimento que vale a pena. Porque assim não têm que ter trabalho com a revisão do livro, capa e outros pormenores necessários, nem se preocuparem em angariar compradores, negociar locais para lançamento, apresentações ou sessões de autógrafos, investir em publicidade.

No entanto, há que ter em conta a editora que se escolhe, porque muitas prometem muito, e cumprem pouco. E, nesses casos, tem que ser depois o próprio autor a fazer tudo aquilo que pagou para evitar, se quiser ter algum retorno.