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Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Sabem aquele momento...

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... em que começamos a comer,

e temos que interromper para atender o telefone?

... em que pensamos em dar uma dentada, mas fica a meio, porque chegou alguém?

... em que achamos que é, finalmente, desta que vamos poder comer, mas interrompemos de novo, porque alguém nos chama, ou porque é preciso fazer isto ou aquilo?

 

 

E, às tantas, com tantas interrupções, acabamos por nos esquecer que estávamos a comer, e só mais tarde, quando olhamos para o sítio onde deixámos a comida, já sem graça, nos lembramos que era suposto termos comido há muito tempo.

 

 

Lembrei-me disto quando fui à hora de almoço à papelaria, e estava a proprietária da mesma a almoçar, no balcão, ao mesmo tempo que atendia os clientes que iam chegando, eu incluída!

E porque, normalmente, nos trabalhos em que não existe hora ou local específico para fazer as refeições ou lanches, e os funcionários têm de o fazer no local, e ao mesmo tempo que desempenham as funções, isto acontece frequentemente.

Até mesmo, muitas vezes, comigo!