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Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Sumo de laranja muito nutritivo!

 

Quem me conhece sabe que eu sou a mulher da fruta, e que quase todos os dias faço sumo de laranja natural para beber.

O meu marido, como foi passar uns dias a casa dos avós, trouxe-me de lá do pomar umas laranjas, que costumam ser boas, além de não srem tratadas com quaisquer químicos.

Ontem, como uma delas já estava a começar a estragar-se, cortei essa metade e, com mais uma, fiz sumo.

Assim que provo, fiz logo caretas. O sumo não sabia nada bem. Ponho-me a olhar para o copo, para o sumo lá dentro, e vejo umas lagartinhas brancas a boiar! Deitei logo o raio do sumo pelo cano abaixo, bebi água para disfarçar, mas parecia que ainda tinha as bichinhas a circular aqui na garganta. 

Já há muitos anos, por pouco não mastiguei uma lagarta verdinha que estava nas couves cozidas. E uma vez apareceu-me à frente um prato de arroz com formigas.

Será que estas coisas só me acontecem a mim?

 

O restaurante do Intermarché está em crise!

 

Apesar de até constarem da ementa menus anticrise, o restaurante do Intermarché de Mafra parece estar mesmo em crise. Porquê?

Há já algum tempo que me apetecia ir lá comer o salmão grelhado, e ontem foi o dia. Mas, ao fazer o pedido, e apesar de na ementa estar que o salmão grelhado é acompanhado por batatas, bróculos e cenoura, avisaram o meu marido que não havia legumes.

Menos mal, pensei eu. Pelo menos vem com as batatas. Engano meu. "Batatas também não temos", respondeu o funcionário. Só arroz ou salada."

E lá fui eu para a salada. Ainda estive para lhe dizer que ia num instante ao carro buscar uma batata das que tinha acabado de comprar, já que em pleno restaurante de um supermercado não conseguem arranjar batatas e legumes para cozer, mas comi e calei, literalmente!

Afinal, a crise chega a todos! 

Fruta, peixe e pão fresquinho à porta!

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Quando eu era pequenina,

quando eu era pequenina... (ok, vamos lá deixar de cantorias)

Quando eu era pequenina, havia uma senhora que vinha vender fruta de porta em porta ou, melhor dizendo, parava em determinados sítios ao longo das ruas, apitava, e lá íam as pessoas espreitar o que trazia e comprar frutas e legumes.

Lembro-me de ir, muitas vezes, com a minha mãe. Parava no largo mesmo por trás da nossa casa, ficava perto e tinha produtos frescos, baratos e de qualidade. Mas, ao fim de muitos anos, deixou de aparecer.

 

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Mas a venda de produtos porta a porta não se ficou pela fruta. Começou a vir, entretanto, uma peixeira. Eu não sou muito apreciadora de peixe, mas não sei até que ponto o peixe chegaria às mãos de quem comprava, ainda fresquinho. No entanto, ao fim de algum tempo, foi para outra freguesia, e não voltou.

 

 

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E como nestas coisas de vendas ambulantes não pode faltar o alimento principal, também tivemos uma padeira, que veio fazer esta volta desde que eu era pequena, até a minha filha ter a mesma idade que eu tinha no início!

Entretanto, começou a fornecer para as grandes superfícies.

Agora quase toda a gente tem carro, e vai fazer todas as suas compras às grandes superfícies. Mesmo as pessoas mais idosas, aproveitam a boleia dos filhos e netos. Mas antigamente, havia apenas os mini mercados, que nem sempre ficavam perto de casa. E os preços nem sempre compensavam. 

Por isso, estas carrinhas que vinham vender este tipo de produtos à porta das pessoas tinham muita clientela, e davam imenso jeito.

Recentemente, aqui na zona onde moro, começou a vir novamente uma carrinha de venda de pão. Só prova que, apesar da modernização do comércio, ainda há tradições que se vão mantendo.