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Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Comprar livros com ou sem autógrafo?

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Tenho um livro na minha lista de livros a comprar, que adicionei há pouco tempo, e não teve a sorte de ser um dos felizes contemplados da última encomenda.

Desde então, tenho visto imensas críticas positivas, tenho percebido que anda quase toda a gente a lê-lo, e fiquei ainda com mais vontade de o comprar.

No facebook, coincidência ou não, estou sempre a deparar-me com a publicação do autor, como sugestão de oferta para o Natal sendo que, se a encomenda for através do próprio, o livro vem autografado.

 

 

Até aqui, tudo bem.

Enviei mensagem a perguntar o valor do livro. Ficava em 16 euros, com portes de envio.

Na Wook, o mesmo livro está com desconto, a € 12,40 e portes grátis, mas com expedição de 5 dias.

No fim de semana fui ao Continente, e vi-o. O livro, claro! 

Ao mesmo preço que na Wook, mas ali mesmo na minha mão, pronto a levar.

 

 

E pensei: que se lixe o autógrafo!

Então ia pagar mais de 3 euros, só para ter um livro assinado pelo autor? Sim porque seria apenas uma assinatura. Com sorte, uma pequena mensagem igual a todas as outras que escreve, para quem lhe pede livros autografados.

Não faz sentido. 

A não ser que o livro não exista mesmo à venda, ou que o valor seja igual em ambos os casos, não me compensa. 

Penso que os únicos livros que tenho autografados são de autores que conheço pessoalmente. Ou com quem estive em algum momento, como o da Dorothy Koomson, que calhei encontrar na Feira do Livro e aproveitei a ocasião para ficar com o livro acabado de comprar autografado. E um que estava à venda já com o autógrafo da praxe, com direito a desconto.

 

 

À parte a questão dos autógrafos, chego à conclusão que, para nós, leitores, compensa mais comprar livros na loja do que directamente aos autores enquanto que, para os autores, só mesmo quem se deixe convencer que o autógrafo justifica a diferença do valor, porque se arriscam a não conseguir vender os livros, ao preço que pedem. Alguns por não terem a mesma margem de manobra que as grandes superfícies têm, e outros porque querem simplesmente lucrar mais, a nível particular, do que com a percentagem recebida pelas vendas em loja. 

 

 

E por aí, preferem os livros autografados, ou sem autógrafo? A diferença no valor também é um factor que vos influencia no momento de decidir?

Não copiem, sejam originais!

 

Primeiro surge a vontade de ter um blog.

Está na moda! A amiga X tem, o amigo Y tem, porque não ter um também?

Depois, nos primeiros tempos, há sempre muito para escrever mas, com o tempo, as ideias vão ficando escassas. Não sabemos onde pesquisar sobre aquilo que querermos falar. Ou, simplesmente, não temos nada para falar. Mas não se pode deixar o blog sem publicações, por isso, há que encontrar uma solução. 

Qual?

Andar de blog em blog e copiar aquilo que os outros escrevem!

Eu até entendo que um determinado blog tenha um post sobre aquele assunto que vocês queriam falar, ou que até nem queriam mas acharam que seria bom, mas por favor, não se limitem a copiar, como tenho visto em alguns por aí. Não se limitem a fazer copy/ paste.

Tenho a certeza de que com algumas palavras da vossa autoria, conseguem tornar um assunto igual, num texto ligeiramente diferente.

Mesmo quando colocam o link do blog de onde retiraram o texto (o que em alguns casos não acontece), isso só resulta em duas coisas, publicidade para o blog original, e descredibilização do vosso.

Por isso tentem, pelo menos, dar um toque pessoal às vossas publicações e, sempre que possível, ser originais! Não se esqueçam de que apenas umas palavras, uma opinião ou uma imagem distinta, podem fazer toda a diferença.

Os vossos leitores vão, de certeza, agradecer e valorizar a vossa dedicação e originalidade. 

 

A publicidade nos blogues

Agora que o meu marido anda, finalmente, a entusiasmar-se com o blog dele e a escrever mais, vem com esta conversa:

"Estive a ver uns vídeos e posso ganhar dinheiro com o blog, com publicidade.", diz ele.

"Pois podes. Mas, afinal, para que é que criaste o blog? Para escreveres ou para ganhares dinheiro? Queres que as pessoas lá vão para ver aquilo que escreves, ou a publicidade que lá tiveres? E, de qualquer forma, não penses que ficas rico à custa do blog", respondo eu.

"Porque é que não posso usufruir das duas coisas?", contrapõe ele.

A conversa ficou por aqui até porque, como ele diz, "o blog é meu, posso fazer o que quiser!".

Mas isso não significa que não tenha a minha opinião e, de facto, pergunto-me se haverá por aí muitas pessoas que criam blogs a pensar que vão ser como alguns que se vêem na televisão, que vivem só com os rendimentos que o blog lhes dá. Ou que dão mais importância ao lucro que poderão ter com a publicidade que lá colocarem, do que ao resto.

E será que, quem acede a um blog, se sente mais atraído pela publicidade que lá vê, ou pelo restante conteúdo? Será a publicidade uma forma de afastar os leitores, ou de os cativar?

Não tenho nada contra quem tem publicidade no seu blog, e ganha com isso alguma compensação. Se uma determinada marca lhes agrada, e o seu blog agrada à marca, acho bem. Mas querer utilizar o blog como um painel publicitário com a única finalidade de ganhar dinheiro, não concordo.

Pessoalmente, e embora o dinheiro seja sempre bem vindo, preferiria ter outro tipo de compensação, mais ao nível da realização pessoal. E teriam que ser os interessados a vir ter comigo, nunca eu a ir atrás deles. 

 

 

 

Sobre os trailers e as sinopses, e o seu efeito contrário

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O "trailer" de um filme costuma apresentar as cenas escolhidas, com frases de efeito sobrepostas às cenas, ou com um narrador que motiva o espectador a assistir ao mesmo. Tem por objectivo gerar interesse no seu lançamento, mas destina-se, acima de tudo, a atrair a atenção do público alvo, e levá-lo a comparecer à exibição do filme completo, tentando obter um recorde de audiência no dia da sua estreia e, assim, fazer história.

Quando pretendemos escolher um filme para ver guiamo-nos, normalmente, pelo seu trailer ou pela sua sinopse, embora no trailer tenhamos uma ideia melhor daquilo que vamos ver.  

O mesmo acontece com os livros. O objetivo da sinopse é fazer com que o leitor entenda os pontos principais do texto original, e é essencial para fazer com que os leitores se interessem, ou não, pelo resto da obra. Funciona como uma espécie de chamariz.

Mas, de há uns tempos para cá, tenho assistido (pelo menos no meu caso isso aconteceu) ao efeito contrário ao pretendido.

Vejo o trailer, por exemplo, do "Em Parte Incerta". Já li o livro, sei que a história é boa e que, à partida, vou gostar do filme, mas o trailer não me inspira minimamente a vê-lo.

E quando quis contagiar o meu marido para que visse o "Cavalo de Guerra", sabendo eu que o filme era espectacular, mostrei-lhe o trailer e só pensei: "realmente, o trailer não mostra nada que entusiasme"!

É certo que o contrário também acontece. Muitas vezes entusiasmamo-nos com um determinado trailer, vamos com as expectativas em alta e saímos defraudados. Ou compramos um determinado livro com base na sua sinopse e depois arrependemo-nos.

Afinal, publicidade enganosa é o que não falta neste mundo. E não gostamos, de forma alguma, de ser enganados.

Mas seria bom que também não desfavorecessem tanto algumas obras surpreendentes (porque merecem bem mais que isso) sob pena de o efeito ser o inverso, de as pessoas seguirem adiante sem curiosidade ou vontade de ver ou ler, e com isso perderem algo de que, certamente, iriam gostar.