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Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Um despertador louco...

(e uma dona não muito menos)!

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Desde sempre, habituei-me a despertar com o alarme do telemóvel.

Não um qualquer. Daqueles velhinhos, pré históricos, ultrapassados, que já ninguém usa.

Primeiro, poque gosto do modo de funcionamento. Depois, gosto do som. E, por último, caso caia ao chão (e não são poucas as vezes que acontece) é mais resistente e mais barato que o smartphone.

 

Assim, sempre que o telemóvel se avaria, tento comprar um outro exactamente igual, só para usar como despertador!

Sim, sou estranha. E com manias estranhas. Mas quem não?!

 

Como o meu telemóvel andava a variar, umas vezes tocava, outras não, porque se desligava do nada, e andava sempre sem bateria, comprei outro. Não igual, mas a versão a seguir (menos mal).

Programei o despertador novo, e estava descansada. O outro deixei-o no corredor. Já não fazia falta.

 

Na segunda-feira, estava eu na cama, oiço o telemóvel a tocar. Não o novo, mas o antigo!

Levantei-me a correr para desligá-lo, antes que acordasse alguém.

Só então percebi que não tinha desligado os alarmes. Antes que aquilo voltasse a tocar de novo, desactivei-os.

Voltou ao corredor.

 

Ontem de manhã, estava eu a dormir, oiço o telemóvel a tocar.

Oh não! Outra vez? 

Mas eu não tinha desactivado os alarmes? 

Será que se activou sozinho?

Novamente levantar da cama o mais rápido possível, e desligá-lo.

Foi quando vi que tinha ficado o primeiro por desactivar (sim, eu tenho vários programados, de 20 em 20 minutos).

 

Portanto, agora que acho que já desactivei tudo, espero não ter que me levantar à força novamente, por conta de um despertador louco, que decidiu trabalhar bem, mesmo quando já foi substituído!

 

 

Da poeira que o vento levanta no ar...

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Por vezes surge, de repente, uma rajada de vento que levanta a poeira no ar, e a faz andar ali, num remoinho, sem saber onde vai parar, nem quando vai voltar a assentar.

Esta semana, sinto-me a poeira nesse remoinho.

Estava tão bem no chão e, de repente, veio a rajada de vento não sei de onde, nem como, e arrastou-me com ela.

E, agora, estou aqui no meio do tumulto, ansiosa para que ela passe depressa, que os nervos se vão embora, e que a incerteza se esclareça.

À espera que a rajada se desfaça, e me volte a pousar no chão, em terreno seguro.

Para que tudo volte ao normal. 

 

A dúvida corrói mais que uma verdade dolorosa

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A dúvida, a incerteza e o desconhecimento, corroem mais que uma verdade dolorosa.

Com a verdade, é como se levássemos com uma onda que nos atira ao chão e nos encharca mas, depois, volta ao mar, e nós levantamo-nos e recuperamos.

Com a dúvida e a incerteza, a nossa mente perde o rumo, ficamos sem reacção, e deixamo-nos enrolar pela onda, que tanto nos pode trazer de volta, como levar-nos de vez mar dentro.

Com a verdade, sabemos com o que contamos, e quando chega a altura de seguir o caminho apoiados somente nos nossos pés.  

Com o desconhecimento, não recebemos aviso prévio, e foge-nos o chão por debaixo dos pés, sem perceber muito bem como nos erguer de novo, e onde nos apoiar.

Com a verdade, sabemos que nos podemos atirar, que vão lá estar para nos segurar, ou que não o podemos fazer, porque nos vamos, com toda a certeza, magoar.

Com uma crescente confiança, acreditamos que aqueles braços irão segurar-nos para sempre, tal como os nossos o fazem.

De repente, quando pensamos que estamos seguros, e que o perigo já passou eis que, simplesmente, nos atiram ao chão, como se atira para o lixo algo que se usou quando era mais conveniente, mas já não faz falta, ou já não serve mais. Só não sabemos o porquê...

 

E a dúvida, a incerteza e o desconhecimento, perseguir-nos-ão sempre, não deixando a ferida cicatrizar como gostaríamos, achando que haverá, quem sabe, alguma explicação lógica que não estamos a conseguir ver no momento.

A dúvida, coloca a nossa vida em "banho-maria", enquanto que a verdade, por mais dolorosa que seja, nos leva a seguir com a nossa vida...Ainda que o golpe seja mais fundo, e continue a deixar a sua marca... 

 

Quando o despertador não toca...

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...o corpo é que paga!

 

É suposto levantarmo-nos, no máximo, às 7 horas, para as 08h/ 8h10m sair de casa.

Hoje, o despertador não tocou. Estava acordada, mas estava à espera que tocasse. Como estava a demorar, lembrei-me de ver as horas.

Eram 7h20m!

Chamei logo a minha filha e disse-lhe para se despachar, que eu ia fazer o mesmo.

Entre a higiene, o vestir, comer, tratar das gatas, fazer a cama, e ainda fritar douradinhos para o almoço, conseguimo-nos despachar até uns minutos antes do habitual, e deixei-a mais cedo que o costume na escola.

 

Na brincadeira, até lhe disse: se calhar o melhor é começarmos a acordar sempre a esta hora!

Velha rotina, novos hábitos

 

Manhã do primeiro dia de aulas:

O despertador toca às às 06.20h. Levanto-me, com pouca vontade. O meu marido continua na cama. A Tica, continua na cama. 

Está frio. Tenho que vestir um casaco, e abotoá-lo até ao pescoço, porque a Tica ficou em cima do roupão.

Puxo as persianas da janela da sala para cima, Abro as cortinas da janela da cozinha. Ainda é de noite! A Tica, que entretanto já se levantou, põe-se em cima da máquina de secar para que eu a leve à rua.

Estranha estar tão escuro lá fora. Não é costume. Vai ter que esperar que clareie, e não acha muita piada à ideia. Até porque o vaso da ervas também está no quintal e está na hora do pequeno almoço.

Pequeno almoço que, quanto a mim, parece que, a estas horas, nem cai bem. 

Tenho roupa para estender, mas não me apetece nada ir lá para fora quando ainda nem sequer amanheceu.

Às 7h, chamo a minha filha. Diz-me que parece que o tempo está cinzento. Está habituada a acordar depois de o sol nascer!

Vestimo-nos a pensar que o dia vai estar quente como ontem. Pura ilusão! Está nevoeiro e um ar gélido. Esperamos que o sol venha depressa, ou arriscamo-nos a piorar da constipação.

A caminho da escola, deparamo-nos com a fila de carros em hora de ponte! Que saudades que eu tinha destas confusões (claro que não)! O que vale é que vamos a pé. E até encontramos conhecidos pelo caminho.

A escola está cheia de crianças no átrio. A minha filha entra. Agora, com o novo sistema de cartões.

Vai para dentro e eu, com tempo de sobra, dirijo-me para o trabalho, onde devo chegar meia hora mais cedo. Mas também não valia a pena voltar a casa.

E assim regressámos à velha rotina, com alguns hábitos novos aos quais ainda nos estamos a tentar adaptar!