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Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

"Um Ano Para Ser Feliz"

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Quase se pode dizer que este filme é um "três em um": tem romance, tem o luto pela morte de um ente querido e tem a típica lista de objectivos a cumprir!

Como "cereja no topo do bolo", ainda lhe acrescentaram os DVD's, gravados pela falecida mãe. Quando assistimos, parece apenas uma conversa normal entre mãe e filha, como se tivesse surgido, naturalmente, naquele instante, e não há muitos meses atrás.

 

Alex é a filha mais nova de Elisabeth.

A filha com quem ela tem uma relação especial que, por vezes, os irmãos não compreendem.

Nos últimos tempos, Alex andava um pouco à deriva na sua vida, e a mãe quis tentar resgatar, de alguma forma, a mulher que sabia que a filha poderia ser.

Os DVD's, entregues por etapas, após a morte da mãe, consoante Alex fosse cumprindo os itens da sua lista de objectivos, escrita na adolescência, mas totalmente actual, foi a forma que encontrou.

 

À medida que Alex vai visualizando os vídeos, e seguindo os conselhos da mãe, vai percebendo que, por vezes, é preciso olhar as coisas de uma outra perspectiva. Que todos cometem erros. Mas tudo (ou quase tudo) se pode resolver, melhorar, perdoar.

 

Houve apenas um objectivo, de todos os que tinha que cumprir até ao final do ano, que Alex acredita que falhou: encontrar o verdadeiro amor.

Mas será que falhou mesmo? Ou apenas não o consegue ver?

 

A "número um"

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No outro dia, ouvi um rapaz dizer à sua namorada: tu és o meu número um!

Acredito que ele queria fazer isto soar como um elogio.

Uma coisa boa.

Mostrar a importância que ela tinha para ele.

 

Mas, a mim, soou-me de outra forma.

E não pude deixar de pensar que, se ela é a "número um" na vida dele, haverá outra que será a "número dois"! E, com sorte, a numeração não se ficaria por aqui. A afirmação pressupõe uma lista, na qual ela era a primeira.

Porque, caso contrário, a melhor forma de fazer um brilharete era dizer, não que ela era a "número um", mas que era única.

Ainda que fosse uma grande mentira!

"O Fim de Semana", na Netflix

(e como um filme pode gerar uma boa interação em família)

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Como já referi, ultimamente não tenho tido vontade de ver séries. E mesmo filmes, não tem aparecido nada que me cative.

No entanto, quando recebi a notificação de estreia de "O Fim de Semana", quis logo vê-lo. A minha filha também.

Assim, esperámos por um dia em que estivéssemos as duas livres, e fizemos a nossa sessão de cinema.

 

Curiosamente, mal começámos a ver, e sabendo sobre o que se tratava, demos início, as duas, à nossa lista de suspeitos - supeito n.º 1, suspeito n.º 2 - e por aí fora.

Fomos tecendo teorias. Formulando hipóteses. 

Fomos juntando suspeitos à lista. Eliminando outros.

Até equacionámos não ter acontecido nada.

 

Um filme, para me surpreender, tem que ir para além do óbvio.

Todos os suspeitos pareciam demasiado suspeitos para, de facto, o ser.

Da mesma forma, pessoas demasiado prestativas e simpáticas, levam-nos a desconfiar.

Posto isto, eu dei o meu palpite: uma pessoa que não tinha nada a ver, mas que seria, para mim, aquela "reviravolta" esperada.

A minha filha, por sua vez, apontou a mira para outra pessoa que, à partida, também não fazia qualquer sentido.

 

A verdade é que a disputa, no filme, e cá em casa, foi mesmo entre essas duas pessoas!

Ou eu estava certa. Ou era a minha filha que tinha razão.

E, no fundo, ambas estámos no caminho certo.

Apesar de apenas uma de nós "vencer o duelo", qualquer uma daquelas pessoas tinha cometido crimes e estava, directa ou indirectamente, ligada ao mistério.

 

Mais importante que isso, tivemos ali uma hora e meia divertida e expectante, armadas em detectives, e gerou-se uma boa interação.

E a minha filha acabou por mostrar-se mais crente na bondade e inocência das pessoas, que eu, defendendo até ao fim que acreditava na sinceridade de uma daquelas personagens.

 

Quanto ao filme, duas amigas vão passar um fim de semana à Crácia.

Uma delas, Kate, desaparece. A outra, Beth, é considerada suspeita.

Kate está a divorciar-se. Parece não estar feliz. E vinga-se como pode.

Beth, casada e recém -mamã, não está na melhor fase do seu casamento.

 

À medida que vamos vendo o filme, ficamos com a ideia de que Kate é uma "cabra" disposta a dar cabo da vida de Beth e não a melhor amiga, como se esperaria.

Mas, o que aconteceu, na verdade, a Kate?

O seu desaparecimento é involuntário? Ou propositado?

E se ela, realmente, morreu, quem a matou?

 

Com uma história simples e igual a tantas outras, este filme conseguiu cativar, e surpreender até aos últimos minutos!

 

 

 

Presente de Natal antecipado

Mesmo quando eu não quero, os livros parecem surgir à minha frente, como que a desafiar-me a comprá-los.

Já não bastava as newsletters da Wook e afins, até no facebook me deparo com as novidades literárias e, depois, fica difícil resistir à tentação.

Tenho uma lista de 48 livros a comprar. Há vários meses. 

 

De repente, vejo um anúncio a um livro novo, por mero acaso e percebo que é mesmo o meu estilo. E, por sorte, até descubro uma promoção que o coloca 4 euros mais barato. Junto-lhe outro que até está em conta mas, mesmo assim, ficava cerca de 1 euro mais barato, e pronto: está decidida a minha prenda de Natal antecipada, para mim própria!

 

O grande culpado foi este:

 

"Sobreviver a um acidente de avião é apenas o início para Allison. A vida que construiu para si - o noivo perfeito e o mundo luxuoso de ambos - desapareceu num ápice. Agora tem de correr, não só para fugir dos segredos sombrios do passado, mas também para despistar o homem que a persegue a cada passo. No outro lado do país, a mãe de Allison desespera por notícias da filha, que se encontra desaparecida, dada como morta.

Uma história de mistério, cativante e impossível de parar de ler."  

 

 

E este, veio por arrasto!

Bertrand.pt - Ganhei uma Vida Quando te Perdi

 

"Como é que se esquece alguém? Quando Alice decide esquecer Gustavo, depois de este a ter magoado, procura Artur, um homem sábio e misterioso que tem o dom de apagar, temporariamente, as memórias associadas a uma pessoa.
No entanto, Alice estava longe de imaginar as consequências que essa decisão iria trazer para a sua vida, principalmente depois de se apaixonar por Rodrigo.
Agora tinha mais uma difícil decisão em mãos: enfrentar o passado, ou viver este novo amor que, depois de ter apagado parte das suas memórias, poderia não passar de uma mera ilusão…"

 

 

A lista? Essa, continua com os mesmos 48 livros, porque retirei de lá um, mas acabei por acrescentar outro!

Nada a fazer!

Como escolher 2 ou 3 livros de uma lista de 40!

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Não é fácil!

Mas queria aproveitar os descontos para me oferecer um presente, e não podia comprá-los todos!

Por isso, fui por etapas ou exclusão de partes, em 10 passos:

 

 

1 – Optei pelos que adicionei à lista mais recentemente – primeiro porque são, de uma forma geral, mais baratos, e depois porque, já que os mais antigos estão ali há tanto tempo, e foram sempre sendo preteridos por outros, é porque não tenho assim tanto interesse, e podem esperar

 

2 – Eliminei alguns que tinha lá, nem sei bem porquê, mas que neste momento não me despertam o mesmo interesse, e que não fazia sentido manter, reduzindo assim a lista global

 

3 – Escolhi diferentes géneros – quando gostamos de determinados géneros, é normal que a lista inclua vários de cada um, e achei que faria mais sentido, até para variar um pouco, não comprar só romances, só policiais ou só thrillers, mas um de cada, para ir alternando a leitura

 

4 – Optei pelas histórias que mais me cativam – escolher um de vários, dentro do mesmo género, implica perceber qual das histórias me cativava mais, ao ponto de me fazer escolher um, em detrimento de outro, igualmente bom

 

5 – Escolhi livros que são sequelas ou colecções – se compro todos os livros de um determinado autor que gosto é normal que, saindo um novo, eu tenha maior tendência para comprá-lo, tal como acontece se sai um novo livro que, de certa forma, vem na continuidade de outros que já tenho, com as mesmas personagens

 

6 – Joguei pelo seguro, com autores que conheço – um pouco na sequência do anterior, se já conheço um determinado autor e gosto dos seus livros, é provável que os seguintes não me defraudem as expectativas

 

7 – Dei-me a oportunidade de conhecer novos autores – para sair um pouco das minhas escolhas habituais, escolhi um livro de um autor desconhecido

 

8 – Ler várias vezes as sinopses, e até as primeiras páginas disponíveis – há livros muito parecidos, com histórias mais que contadas, que nada acrescentam ao que já lemos noutros, e que não vale a pena comprar

 

9 – O preço conta muito – mesmo com descontos, tinha um orçamento fixado, e não poderia fugir muito daquele valor, pelo que tive que fazer contas e encaixar 3 livros que se aproximassem do que eu estava disposta a pagar

 

10 – Contar com os presentes de Natal/ Aniversário - aproveitei que o meu marido me quer oferecer também livros, para jogar com os que eu poderia comprar, se ele me oferecesse outros que também queria!

 

 

Cheguei à escolha final de 3 livros:

Um Dia em Dezembro, de Josie Silver (romance)

Culpa, de Jeff Abbott (Policial)

Perto de Casa, de Cara Hunter (Thriller)

 

Sendo que pedi ao meu marido estes:

O meu coração entre dois mundos, de Jojo Moyes

O Dia em Que Te Perdi, de Lesley Pearse

 

 

Claro que, ainda assim, fiquei com uma lista pendente de 29 livros, muitos dos quais quero mesmo ter, e que terão que aguardar uma nova oportunidade, quando as finanças estiverem mais equilibradas, e puder satisfazer este capricho da leitura!