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Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Falha na comunicação ou burrice mesmo?!

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No domingo fui a uma loja ver se arranjava sandálias para usar este verão.

Vi um ou dois pares que gostei mas andava ali, numa roda viva, à procura das caixas correspondentes, para ver se havia o meu número.

Às tantas, veio uma funcionária perguntar se precisava de ajuda. Agradeci, e ela lá me encontrou de um dos pares.

Do outro, dizia ela, não havia.

No entanto, expliquei-lhe que, estando uma em exposição, tinha que ter o par em alguma caixa. Ao fim de algum tempo, encontrou também.

 

Perguntei-lhe onde poderia experimentar, e indicou-me um banquinho, tendo ficado ali parada a ver-me calçar as ditas.

Experimentado o primeiro par, gostei, e disse que ia levar.

A mesma coisa com o segundo par. 

Disse-lhe, então, que ia levar as duas mas que ia ver se gostava de mais alguma coisa.

Não havendo mais nada de especial, ainda lhe pedi um terceiro par igual a umas delas, para a minha filha.

 

E, qual não é o meu espanto, quando percebo que a dita cuja, em vez de ter separado as caixas para eu levar, tinha voltado a arrumar tudo.

Claro que já não sabia onde é que estavam, e lá tive que esperar que procurasse novamente!

Não sei se foi apenas uma falha na comunicação (até porque não falamos a mesma língua), ou se foi só burrice mesmo.

 

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Comprei uma pantera!

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A minha filha trabalha numa loja de telecomunicações.

Como tal, haveria mil coisas que eu poderia lá comprar.

Uma capa para o telemóvel.

Uma película.

Um tinteiro para a impressora.

Até mesmo um telemóvel novo.

 

Mas não.

O que é que eu lhe compro na loja?

A minha primeira compra?

Uma pantera cor de rosa!

 

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Havendo uma pequena, residente na loja, desde o momento em que por lá apareceu que ando a "namorá-la".

Perguntei se estava à venda. Não estava.

Perguntei se era possível arranjarem uma igual.

Nada.

 

Ontem, a minha filha diz-me que tinham lá duas para venda: uma média, e uma grande.

Eu bem queria a pequena, mas não conseguem arranjar.

E pronto, lá veio a média!

 

 

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Digam lá que não é tão fofa?!

A saltitar de loja em loja, sem horário nem posto certo

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Se tivesse que ser, que remédio!

Mas, por norma, eu gosto de saber com o que conto.

Gosto das coisas definidas à partida.

Não me dou bem com o incerto.

 

Portanto, seria complicado para mim só saber na véspera, ou no próprio dia, que horário iria fazer, e para onde.

Quando a minha filha começou a trabalhar, já sabia que, enquanto não abrisse a loja na nossa zona, iria trabalhar nas outras.

Mas, agora que a loja abriu, e que é suposto ela ficar lá, volta e meia, vai para outras lojas na mesma. 

 

É certo que, numa delas, ela até prefere estar, porque é mais movimentada, e está mais ocupada. E bem vistas as coisas, assim não há monotonia, muda de ares, vê novas caras.

Mas acaba por nunca saber bem com o que conta, onde irá almoçar/ lanchar, se precisa de transporte ou não.

 

E depois, é o horário.

Começou por fazer um horário quase diário (cada dia um diferente). Depois, acertou quando fez as férias de uma colega.

Na "sua" loja, começou por fazer turno da tarde. Nas férias de Natal, mudou para o turno da manhã. Findas as férias, voltou ao turno da tarde, já com horário definido.

Só que esse horário está, ainda assim, volta e meia, a sofrer alterações.

 

Portanto, é isto.

Ora entra mais cedo, ora não.

Ora sai mais tarde, ora sai à hora certa.

Ora tem mais tempo de pausa, ora não.

Ora está numa loja, ora está noutra.

Ora tem boleia, ora tem que apanhar autocarro.

 

Mas ela gosta do que faz e, por isso, tudo o resto são pormenores sem importância!

 

Para que serve, afinal, o comprovativo de pagamento?

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No outro dia fiz uma encomenda na Perfumes & Companhia. Paguei no fim-de-semana, e na 2ª de manhã recebi o email de confirmação de pagamento. Foi expedida na 2ª feira e no dia seguinte, de manhã, estava cá.

 

Na última semana no ano, fiz uma nova encomenda. Paguei dois dias depois, tendo eles enviado um email a relembrar que deveria pagar nos 7 dias seguintes ao da encomenda. Não recebi nenhuma confirmação de pagamento, depois de o ter feito.  

Liguei para o número de apoio ao cliente, tendo a funcionária dito que, ao efectuar o pagamento de manhã, só teriam confirmação do banco à tarde, pelo que deveria aguardar. Mas que poderia, se quisesse, enviar o comprovativo de pagamento.

Ao mesmo tempo, enviei um email para a loja a expôr a situação. Responderam-me à tarde:

 

"Não recebemos a confirmação dos pagamentos via Multibanco de imediato, ainda demora algum tempo, daí o estado da sua encomenda não ter sido imediatamente atualizado.
 
Solicitamos, que nos envie o respetivo comprovativo para que possamos preparar a sua encomenda o mais rapidamente possível."
 
 
Assim fiz. Enviei por email o comprovativo de pagamento e pensei - está resolvido. Mas enganei-me redondamente. Quando eles dizem que, enviando o comprovativo, preparam a encomenda rapidamente, referem-se mesmo, e apenas, à preparação!
Dois dias depois, ao consultar o estado da encomenda e verificar que ainda se mantinha a informação "a aguardar pagamento", liguei novamente, e a funcionária explicou que o envio do comprovativo é para que eles possam, ao que deu a entender, separar o produto, colocar na caixa e colocá-la a aguardar na fila da frente, para expedição. No entanto, o envio só é feito quando recebem a confirmação do banco.
 
Ora, assim, de que me serve ter enviado o comprovativo? Para poupar meia hora de serviço?
Se ainda fosse transferência, que uma pessoa pode fazer e cancelar em seguida, ainda compreendia. Agora um pagamento multibanco, para aquela entidade e referência específica, haveria alguma possibilidade de o dinheiro não lhes chegar à conta?
Sempre tive ideia de que, em qualquer lado, o talão multibanco fazia prova do pagamento, e era aceite. Mas, se não serve para isso, para que serve, afinal, o comprovativo de pagamento? 

 

 

 

E assim, só recebi a encomenda na semana seguinte porque, para meu azar, desde o dia em que paguei até ao final da semana, o sistema esteve avariado, e o banco não confirmou qualquer pagamento feito pelos clientes!

A alma do negócio

Abre...fecha!

Infelizmente, é o que tem acontecido constantemente aqui na vila.

Quando alguma loja ou estabelecimento abre ao público, a primeira coisa em que pensamos é “quanto tempo vai durar”.

Num dia, estamos sentados numa chocolataria que deveria fazer a diferença; no outro, já é uma loja de roupa. E a loja de roupa que estava ao lado, já está vazia.

Fecha-se uma peixaria, abre-se uma loja de roupa.

Fecham-se lojas de roupa, abrem-se as de compra e venda de ouro, que estão na moda e a invadir-nos em todas as frentes.

Fecham-se lojas de decorações, abrem-se outras de esoterismo.

Fecham-se empresas de limpeza, abrem-se clínicas.

Inauguram-se novas lojas de vestuário, que estão abertas durante uma ou duas estações, e depois fecham, para voltarem a abrir, para voltarem a fechar.

Abrem-se lojas de cosmética, que acabam por encerrar.

Na antiga loja de informática, está agora uma companhia de seguros.

Nem determinados cafés e restaurantes resistem ao tempo e à crise.

Parece, de facto, deveras complicado fazer vingar um negócio por aqui. Não sei se estamos saturados de tudo, ou se nada do que nos oferecem nos faz realmente falta.

Ainda assim, constato que alguns dos estabelecimentos mais antigos, conseguem ir sobrevivendo.

O segredo? Não sei…Mas dizem os especialistas que o segredo é a alma do negócio! Ou será a alma do negócio que se mantém em segredo?