"Lou", na Netflix
Uma mulher prepara-se para pôr fim à vida.
Queima os seus segredos mais obscuros.
Deixa o seu dinheiro, e a sua casa, a alguém, bem como comida para o seu cão, que ficará sem dona.
Numa noite de tempestade, Lou está sentada numa cadeira, com a arma junto a si, a ganhar coragem para se matar.
Mas Hanna, a sua vizinha e inquilina, entra-lhe pela casa, desesperada porque lhe raptaram a filha, e precisa de comunicar com o xerife da região.
E Lou vê os seus planos adiados, ao decidir ajudar Hanna a ir atrás do raptor, e resgatar a menina.
O que, cedo, percebemos, é que o homem que raptou a filha de Hanna, e Lou, são velhos conhecidos.
E Lou esconde mais sobre este rapto, do que Hanna possa imaginar.
Ainda que ambas estejam do mesmo lado, e tenham o mesmo objectivo.
Embora Lou esteja a tentar compensar os erros do passado, e a tentar fazer algo de bom na sua vida, ela continua a mostrar-se uma mulher fria, de poucos sentimentos, de parcas palavras.
O seu lado de espia fala mais alto.
Manter-se viva.
Escapar a quem quer eliminá-la.
Sacrificar quem tiver que ser...
Será Lou capaz de, uma vez na vida, sacrificar-se, também ela, pela vida de alguém?
Ou verá, neste rapto, um aviso para continuar a viver porque a sua missão ainda não terminou?
E do lado do raptor, Philip, o que o levou a cometer este acto? A roubar a sua filha da própria mãe, e que vingança pretende, contra todos os que lhe fizeram mal, ou lhe viraram as costas?
Um filme que vale a pena ver!