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Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

É o mundo que está perdido, ou nós que nos perdemos nele?

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O mundo está louco. Virado do avesso.

Ou, então, somos nós, que vamos enlouquecendo, com tudo aquilo com que nos deparamos à nossa volta.

O mundo está perdido. Sem rumo.

Ou, então, somos nós que estamos perdidos, nesse rumo para onde nos arrastam, sem que o tenhamos escolhido.

Muitas vezes, a vida atira-nos para o “olho do furacão”, para o meio da tempestade.

Prende-nos na “montanha-russa”, e faz-nos andar em velocidades e perigos vertiginosos, sem opção.

Ou, então, obriga-nos a assistir a um “filme de terror”, no qual não temos como intervir para salvar aquelas personagens que estão a vivê-lo.

Muitas vezes, só queremos que pare. Que acabe. Que chegue ao fim, e nos seja possível libertar, fugir para bem longe.

Só queremos que a maré nos arraste até à areia, onde não haverá mais perigo.

Refugiar no nosso porto de abrigo, onde nos sentimos seguros. Na nossa bolha protectora.

Onde o sol ainda brilha.

Onde a sanidade ainda prevalece.

Onde a paz ainda é a constante...

O Amor é estúpido?

 

O amor é estúpido?

Ou estúpidos são aqueles que não compreendem o verdadeiro significado do amor, e por isso o acham estúpido?

O amor é complicado?

Ou, pelo contrário, é algo muito simples, mas que nós insistimos em complicar?

O amor magoa?

Não me parece. Quem magoa são as pessoas que não sabem, ou não entendem, o que é amar.

 

Vem isto a propósito do filme que vi no passado fim-de-semana “O Amor é Estúpido”. Uma espécie de comédia romântica com várias cenas previsíveis, outras nem tanto, algumas dispensáveis e, elas sim, estúpidas!

 

Duas pessoas que sentem imediatamente uma afinidade e química que, ao longo da convivência, se transforma em algo mais profundo.

Ele, está consciente que a ama, mas evita a todo o custo demonstrá-lo, até porque ela tem namorado há vários anos. Assume esse sentimento perante os amigos, mas não quer deitar a perder a amizade que tem com ela, por isso esconde dela o que sente.

Ela, vai tomando consciência, mas parece não querer ver o que está mesmo à frente dos seus olhos. A mulher que “tenta sempre resolver as coisas”, insiste em manter apenas a amizade e continuar com um namorado que vê apenas algumas vezes por ano.

Por vezes, pior do que ter medo do que possa acontecer, ou de ter medo do que os outros nos possam fazer, é ter medo de nós próprios.