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Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Doçura no Teu Olhar, de Luisa da Silva Diniz

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Mais do que uma história de amor, eu diria que esta é, acima de tudo, uma história de amizade!

Uma amizade verdadeira, como já raramente se vê, nos dias de hoje, entre um grupo de quatro mulheres e três rapazes que, desde o romance anterior, se entevê que passem a quatro também. 

Amigos desde os tempos de estudantes, sempre se apoiaram e defenderam uns aos outros. Se um deles está a cair, os outros estão lá para segurar e, se não conseguirem evitar a queda, para ajudar a levantar e recuperar. Se um deles está feliz, todos celebram essa felicidade, de forma genuína, sem invejas.

 

No que respeita ao romance, desta vez, após dois dos amigos do grupo - Rita e João - terem casado, na história anterior, o amor bate à porta de Sara e Miguel.

Ele decide que não vai perder mais tempo, e avança na conquista da sua amiga. Ela, não quer deitar tudo a perder - uma amizade valiosa que dura há anos - por causa de uma relação que, se resultar, a fará muito feliz mas, se não der certo, a deixará ainda pior do que está, sem poder voltar a estar naquele grupo, e contar com um amigo como Miguel.

Confesso que, por momentos, pensei "oh não, espero que a história não seja só baseada neste impasse".

Mas a autora não me desiludiu, e deu uma oportunidade a este amor, o que me deixou mais aliviada.

 

Assim, a história concentrou-se em algo que acontece cada vez mais, nos tempos que correm - a violência física e psicológica nas relações, e as marcas profundas que ficam em quem sofreu esse tipo de violência. A pessoa pode recuperar o sentido da vida, esperar que as marcas se desvaneçam e ter o apoio de todos à sua volta. Mas há cicatrizes, sobretudo psicológicas, que ficam apenas adormecidas e, perante determinadas situações, vêm à tona novamente.

Se com uma pessoa estável, já pode fazer estragos, com uma pessoa fragilizada e à beira de um esgotamento, tomam proporções avassaladoras que, só com ajuda, podem ser minimizadas.

Esse papel caberá a cada um dos amigos de Sara e, acima de tudo, a Miguel, que terá que lidar com o ex namorado da sua amada e com as marcas que ele deixou nela, ao mesmo tempo que tenta ajudar Sara, num grave problema pelo qual ela está a passar a nível profissional - um desvio de dinheiro da empresa da qual ela é sócia e responsável pela contabilidade.

 

Sara esconde de todos este problema, achando que é responsabilidade sua e que conseguirá resolver tudo, sem preocupar as amigas e sócias. Com essa atitude, acaba por ter menos tempo para a relação, e viver sob stress permanente, passando a maior parte do tempo a tentar perceber o erro. 

Será que ela vai, realmente, conseguir aguentar o barco sozinha? E quando as amigas souberem, qual será a reação destas, ao saber que lhes foi escondido um problema grave que dizia respeito a todas?

Conseguirão descobrir quem desviou o dinheiro, e por que razão? Ou terá sido mesmo um erro de Sara?

E Miguel, poderá ele restituir a Sara a estabilidade emocional que ela precisa, para que volte a ser a Sara que ele sempre conheceu, e por quem se apaixonou?

 

As respostas estão neste romance, de Luisa da Silva Diniz, à vossa espera!

 

 

Sinopse

Sara Perdigão é a Directora Financeira da MOVE, a empresa de moda que mantém com as suas amigas de infância. Aparentemente, o trabalho e os amigos são o que basta para a fazer feliz, mas nem tudo é o que parece. Miguel Andrade é o Director Financeiro da StarCom, empresa da qual é sócio juntamente com os seus amigos, que conhece desde os tempos da universidade. O que ambos têm em comum? A profissão e a amizade que dura desde que João Santos, amigo de Sara e Miguel, os apresentou, há vários anos atrás. No entanto, Miguel quer muito mais do que a amizade de Sara e, por isso, ao longo dos anos tem tentado conquistá-la com o seu charme e sorriso arrebatador, mas ela foge-lhe sem que ele entenda porquê.

Será Miguel capaz de quebrar essa resistência de Sara e conquistá-la? E o que acontecerá quando o passado recente dela voltar para a atormentar? No meio desta luta de Miguel para a ter para si, um problema grave ocorre na MOVE e tudo o que Sara e as amigas construíram pode perder-se. Quem a poderá salvar de todos os seus fantasmas e problemas? Será que a resposta para os seus problemas sempre esteve ali debaixo do seu nariz? Mais uma história recheada de sentimentos profundos e verdadeiros que nos mostra o poder do Amor.

 

 

 

 

 

 

Reencontro com o Amor, de Luisa da Silva Diniz

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Há pessoas, e amores, que nunca se esquecem e que, por mais anos que passem, conseguem fazer-nos sentir exatamente da mesma forma que da primeira vez.

Rita Saraiva e João Santos conheceram-se há mais de 12 anos, quando ainda estudavam. Foi com João que Rita viveu a experiência do primeiro beijo.

Mas Rita teve que partir de Portugal e, desde então, tudo o que João tem vindo a saber sobre Rita é através das suas fiéis amigas - Cristina, Beatriz e Sara.

Quando Rita regressa, João não perde a oportunidade de a tentar conquistar definitivamente, e retomar algo que tinha ficado pendente ao longo de todo o tempo em que ela esteve fora.

No entanto, talvez nenhum deles seja a mesma pessoa que outrora conheceram.

Rita traz com ela alguns traumas do passado, que ainda não estão totalmente ultrapassados, e a impedem de se entregar de corpo e alma a uma relação. É como se estivesse fechada numa concha, em que só as amigas têm permissão para entrar, uma vez que conhecem o seu segredo.

Já João, um homem aparentemente carinhoso, compreensivo, romântico, persistente e quase impossível de existir, nos dias que correm, revela-se, ao mesmo tempo, muito controlador, possessivo, quase um "homem das cavernas", de uma forma que chega a ser sufocante, e dá vontade de fugir. 

Mas não serão apenas estas posturas de ambos que irão pôr em causa a sua relação. A ex namorada de João, considerada uma doida por todos, semeia a dúvida no coração e na mente de Rita, levando o leitor a pensar que, talvez, as coisas não tenham sido exatamente como lhe foram contadas.

Surge também, a determinado momento, um homem misterioso, de nome Daniel, que parece estar sempre perto de Rita quando ela mais precisa. Quem será ele, e o que pretende?

Por outro lado, Rita começa a receber várias mensagens, entre as quais uma sobre o seu segredo, que alguém ameaça revelar, e que ela teima em esconder de João.

Quando nada o fazia prever, Rita acaba mesmo por desaparecer por uns dias, quase levando João à loucura, por não saber onde ela está, por ter perdido o controlo sobre a sua relação e sobre a sua namorada.

Que final estará reservado para estas duas personagens?

Será João mesmo quem parece ser?

Conseguirá Rita, finalmente, colocar o passado para trás das costas, e voltar a ser feliz?

 

 

Eu confesso que, ao ler este livro, comecei por simpatizar com o João. No entanto, se estivesse no lugar da Rita, acho que seria bem menos tolerante com a sua mania de querer controlar tudo e todos, ainda que isso possa ser apenas uma forma de amar e proteger quem ama, embora muitas vezes seja uma mera desculpa.

Identifico-me, em alguns aspectos, com a Rita. Com outros, definitivamente, agiria de outra forma.

Destaco ainda a forma como a autora mostrou aqui no seu livro algo que começa a cair cada vez mais em desuso - a verdadeira amizade, em que não há lugar a invejas, mexiricos, críticas pelas costas, mas sim a lealdade, partilha e companheirismo, haja o que houver, e aconteça o que acontecer!

 

Para quem gosta de romances, eu aconselho, sem dúvida, a leitura de Reencontro com o Amor!

 

 

Sinopse

"Rita Saraiva, depois de doze anos fora, regressa a Portugal. Na bagagem, trás as marcas e os traumas do passado que continuam a atormentá-la. Agora, de volta, só quer encontrar paz e tranquilidade. O que ela não contava era reencontrar João Santos, um amigo de juventude.

João Santos, entra de rompante na vida de Rita e, apesar de todos os anos que passaram, nunca esqueceu a amiga encantadora, divertida e linda.

Ele quer conquistá-la e arrebatá-la, mas conseguirá vencer as marcas e traumas de Rita?

E ela, conseguirá aceitá-lo e vencer os fantasmas que a impedem de ser feliz?

Uma história imperdível, na qual, o poder do Amor vence qualquer desafio."

 

 

 

 

 

 

 

 

 

À Conversa com Luísa da Silva Diniz

 

Foto de Reencontro com o Amor.

 

Luísa da Silva Diniz nasceu em Lisboa, a 5 de Fevereiro de 1970, e tem no seu marido Carlos, e nos filhos Inês e André, os maiores impulsionadores desta sua aventura pela escrita.

Formada em Contabilidade, desenvolve a sua atividade profissional na área financeira e contabilísticam reservando a paixão pelos livros para os seus tempos livres.

Confessa-a uma leitora ávida e compulsiva que, de tanto ler, sentiu vontade de experimentar a escrita, dando origem ao seu primeiro romance “Reencontro com O Amor”.

Fiquem a conhecer um pouco melhor a autora, Luisa da Silva Diniz, nesta conversa que agora partilho convosco!

 

 

 

 

 

Quem é a Luísa da Silva Diniz?

Sou uma mulher de 46 anos, casada e com dois filhos.

A minha formação académica dá-se na área das ciências sócio económicas, tendo um bacharelato em Contabilidade e Administração e uma licenciatura em Auditoria e Revisão de Contas, através da qual exerço a minha profissão na área fiscal, contabilística e financeira na empresa que possuo com uma sócia e amiga.

Gosto das coisas simples da vida como ver um belo pôr-do-sol, passar uma tarde numa bela praia ou saborear um dos muitos manjares maravilhosos com que nos deparamos desde norte a sul do país.

Nos tempos livres, que faço para que sejam cada vez mais, adoro ler e escrever. São o meu passatempo de eleição e com o qual desanuvio do stress do dia-a-dia.

 

 

Como é que a escrita surgiu na sua vida?

Tendo uma profissão relacionada com números, só virando-me para as letras consegui obter a fuga que necessitava.

Assim, a escrita surge como um escape às exigências profissionais constantes e é uma forma eficaz de conseguir expor ideias e sentimentos que, de outra forma, seria muito mais difícil.

Todos temos momentos em que nos deparamos com dificuldades e problemas na vida e cada um de nós busca a forma mais adequada ao seu caso para lidar com eles. Eu optei pela escrita que, de alguma forma, para mim, é terapêutica, calmante e me dá a paz e tranquilidade que necessito para me afastar da loucura dos nossos dias e gozar das coisas simples que tanto prazer me dão.

 

 

Normalmente, as pessoas que pretendem escrever livros, ou já o fizeram, são pessoas que também gostam muito de ler. Considera que estas duas paixões são, inevitavelmente, inseparáveis?

Sim, sem dúvida. Sou uma leitora compulsiva, lendo, em média, cerca de 10 livros por mês.

Sou incapaz de sair de casa sem levar comigo um livro, mesmo que volte para casa sem lhe tocar ou mesmo sabendo que as probabilidades de o fazer são reduzidíssimas.

Não imagino a minha vida sem livros à minha volta e cada novo livro que compro, e que são muitos, é sempre especial.

É uma paixão com muitos anos, à qual juntei a da escrita, mais recentemente, mas que se tornaram inseparáveis. Assim, agora, não há dia que sai de casa sem um livro para ler e o meu caderno onde escrevo o que mais tarde espero venha a ser o meu novo livro.

 

 

Que géneros literários mais gosta de ler?

Sem sombra de dúvida, romance. Gosto de romances actuais, romances históricos e romances eróticos. De preferência, romances com final feliz porque histórias trágicas já temos a cada virar de esquina ou a cada troca de canal. Gosto de uma história de amor que me faça suspirar e que me transmita aquela sensação de felicidade e um sorriso no rosto a cada página que viro.

 

 

Considera que o apoio da sua família teve um papel essencial na concretização do seu primeiro projeto literário?

Isso é uma verdade irrefutável. Sem o apoio do meu marido e dos meus filhos, esta história não teria saído do meu caderno. Foram eles que me incentivaram, desde o primeiro dia em que perceberam o que eu estava a fazer e que me impulsionaram a seguir em frente. Todo o apoio que me deram, aos mais diversos níveis foram de extrema importância para a concretização deste projecto. Há momentos em que nos sentimos mais inspirados e, como tal, não são os melhores para se parar e ir fazer o jantar, logo, houve sempre alguém que o fizesse, de modo que, nunca ninguém passou fome em casa. Muitas vezes, os meus filhos me “picaram” dizendo que “ainda só escreveste isso?” e riam. Foram também estas brincadeiras uma bela forma de incentivo. E quando, pela primeira vez, cada um deles leu a história e me deu o seu parecer, foi o maior incentivo para continuar. Por isso, a eles agradeço todo o apoio e amor que me deram e dão todos os dias.

 

 

 

 Foto de Reencontro com o Amor.

 

 

“Reencontro com o Amor” é o seu primeiro romance. Que história é que ele conta?

Como o título diz, é uma história de reencontros com o amor, nas suas mais diversas vertentes. É o reencontro com as raízes, com o amor pelo país natal, pelo mar, pelo sol, pelo clima, as flores.

É o reencontro com a amizade e as amigas de toda a vida.

E é o reencontro com um amor de adolescência.

Nesta história, além dos reencontros com o amor, imperam os valores e os sentimentos, mostrando como a amizade, a confiança, o respeito são essenciais a uma vida e a relações felizes.

 

 

Que feedback tem tido por parte dos seus leitores?

As reacções têm sido bastante positivas. Quem gosta de romances, está a gostar de ler este livro e todos me dizem que já estão ansiosos pelo próximo. Claro que, acima de tudo, este livro é um romance e escrito para quem gosta deste tipo de literatura. É a esses que espero dar o prazer de lerem esta história.

 

 

Na sua opinião, quais são as principais dificuldades com que se deparam os atuais autores, que pretendem ver as suas obras publicadas?

A maior dificuldade que temos é que nos dêem uma oportunidade. Não somos conhecidos nem temos um historial para mostrar, o que não quer dizer que não possamos ter uma história agradável para ler e ser lida, se nos derem essa hipótese. Para isso, precisamos de ter a oportunidade para publicar e a ajuda para divulgar e chegar aos potenciais leitores, o que nem sempre é fácil, visto que, os lugares de maior destaque seja nas livrarias físicas, seja nas online, vão para os autores reconhecidos, nacional e internacionalmente.

 

 

Hoje em dia, é possível um autor viver exclusivamente da escrita?

Acredito que, para os mais conhecidos isso seja possível, no entanto, para os novos, se é isso que pretendem, terão um longo caminho pela frente.

No meu caso em concreto, esse nunca foi um objectivo, logo, não é um assunto em que me tenha debruçado.

O meu maior objectivo é escrever histórias que os leitores gostem de ler, e que lhes dê prazer nessa leitura, tal como eu tenho prazer em cada livro que leio. É uma retribuição de tudo o que recebo dos autores que leio.

Obviamente que, se algum dia conseguir viver exclusivamente da escrita, será a cereja no topo do bolo, permitindo-me fazer de uma paixão, um meio de vida e o que será o mesmo que dizer que terei alcançado o meu maior objectivo: agradar aos leitores que lêem as minhas histórias.

 

 

Os leitores podem esperar por novas obras da Luísa para breve, ou neste momento está apenas focada na promoção deste primeiro romance?

Espero, em breve, conseguir trazer mais uma história aos leitores. Estou a trabalhar nela, ao mesmo tempo que promovo este meu primeiro romance, até porque, nos livros que tenho em mente para o futuro, espero contar as histórias das amigas da Rita, a protagonista de Reencontro com o Amor. Além disso, o gosto pela escrita não acaba e, quando se gosta, há uma necessidade permanente de escrever o que nos faz continuar com novas histórias.

 

 

Se lhe fosse pedido que recomendasse um livro de um autor português ainda pouco conhecido do público, quem escolheria?

Haverão muitos autores e muito bons que, infelizmente, são ainda pouco conhecidos do público e eu sinto-me uma ignorante neste campo. No entanto, li os livros de uma autora que não me parece muito conhecida, visto não a ver por aí nas livrarias, e da qual gostei muito e o seu nome é Linete Landim.

 

Muito obrigada, Luisa!

 

 

Eu é que lhe agradeço. Muito Obrigada!

 

 

 

*Esta conversa teve o apoio da Chiado Editora, que estabeleceu a ponte entre a autora e este cantinho.