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Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Um médico que amua? Sim, existe!

Doutor fica ao lado da placa em branco imagem vetorial de © artenot #3465743

 

Um médico que amua, e que faz birra.

E já com idade para ter juízo (aí uns 50/ 60 anos).

Por momentos, fiquei na dúvida se estava mesmo num hospital, num infantário, ou se era um programa de apanhados.

O aviso que fizeram ao meu pai, e a quem o acompanhe nas idas a hospitais, clínicas e afins (para além de ter que andar sempre com a lista dos medicamentos que toma atrás) foi: "tem que dizer sempre que tem insufuciência renal, para os médicos saberem o que lhe podem receitar e o que não pode tomar".

 

No passado sábado fomos à urgência com o meu pai, porque continuava cheio de dores.

Calhou-nos um médico estrangeiro.

Nada contra. Mas, neste caso, tudo contra.

Perguntou do que se queixava. Expliquei.

Esteve a apalpar a zona.

Repetiu umas 4 ou cinco vezes uma única palavra: "artroses"!

Não sei se foi das poucas palavras que aprendeu em medicina, e/ou em português.

E depois, disse que ia levar uma injecção.

 

Tal como fui avisada, perguntei ao médico se, tendo ele insuficiência renal, haveria algum inconveniente.

E o dito cujo, que de médico tem muito pouco, vira-me costas, zangado, com este discurso:

"Não quer injecção, não quer. Leva comprimidos."

Ainda parva com a reacção dele, expliquei que não estava a dizer que não queria, apenas a perguntar se poderia levar tendo em conta a doença dele.

Mas o homem nem quis saber.

 

Queria enviá-lo para um hospital central.

Para fazerem um estudo.

Porque ali não dava para ver se tinha insuficiência renal ou não.

Mais uma vez, disse-lhe que o meu pai já sabia que tinha insuficiência renal, e que tínhamos sido alertados para dar sempre essa informação em qualquer serviço clínico, porque não pode tomar qualquer medicamento.

 

Ah e tal, mas eu não sei que medicamentos é que o seu pai pode ou não tomar.

Mas que raio! Não é ele que é o médico?

Sou eu que tenho que lhe dizer que, tendo essa doença, não pode tomar qualquer tipo de anti-inflamatórios?

Está a gozar comigo?

 

Mencionei que a médica lhe costumava passar um determinado medicamento.

Ele, do contra, passou a receita de outro, que o meu pai já lá tinha em casa, e que não lhe faz nada.

Ou seja, foi uma ida em vão. Pura perda de tempo.

E ainda tivemos que lidar com um médico que, se agisse como tal, e de forma profissional, só tinha que dizer que, dada a informação que lhe estava a dar, era melhor não arriscar a injecção ou, pelo contrário, que podia levar porque não interferia nem afectava a função renal, mas que preferiu agir como uma criança quando é contrariada.

 

Pelo que ouvi dizer, já não é a primeira vez que o faz.

E é por médicos destes que as pessoas cada vez mais evitam procurar ajuda.

Para quê?

 

 

 

 

E se, de repente, vos disserem que têm zona?

Imagem relacionada

 

Nunca menosprezem ou substimem determinados sintomas que o vosso corpo possa apresentar.

Nunca se limitem a ir até à farmácia e esperar que vos digam aquilo que supostamente têm, comprando um qualquer medicamento para ver se faz efeito.

Por vezes, até os próprios médicos só acertam no diagnóstico à segunda, ou à terceira, quando acertam...

 

 

Há uns anos, a minha filha começou com umas manchas vermelhas na pele. Achámos que era alguma alergia, uma picada de insecto, alguma doença tipo varicela ou sarampo. Fomos com ela ao médico. Andámos a empatar, a pôr pomadas que não fizeram qualquer efeito, porque o problema era outro. Quando foi novamente ao médico, o problema tinha alastrado e agravado, e ela ficou internada, já com o diagnóstico correcto: Púrpura de Henoch Schonlein.

 

 

Há umas semanas, o meu pai começou a ter umas manchas vermelhas no pescoço, que lhe davam comichão.

Foi à farmácia. Disseram-lhe que deveria ter sido alguma picada de insecto. Trouxe uma pomada para casa, para aplicar.

As manchas deram lugar a feridas, e a dores.

Disse-lhe para ir à médica, porque podia estar a fazer tratamentos em vão.

Ele assim fez. Foi-lhe diagnosticada Zona, que entretanto já tinha alastrado para os braços e peito.

O que ele andava a pôr não servia para nada.

Se não tivesse ido ao médico, não teria começado a tratar o prblema correctamente, e poderia haver consequências mais graves.

 

 

Mas o que é, afinal, Zona?

Herpes zoster ou zona é uma doença transmissível e viral provocada pelo mesmo vírus da varicela. 

Os sintomas começam com dor intensa e alguns dias depois aparecem manchas vermelhas, que evoluem para vesículas e, posteriormente, crostas.

Surge geralmente devido à reativação do mesmo vírus que causa a varicela e que, mesmo depois de curada esta doença, pode permanecer inativo nas células nervosas.

A reativação deste vírus tende a ocorrer em pessoas de idade mais avançada ou nas quais o sistema imunitário esteja de alguma forma debilitado.

 

 

A Zona é contagiosa?

Uma pessoa afetada com zona não a pode transmitir a outras pessoas através do mero contacto. Poderá, isso sim, contagiá-las com varicela no caso de estas nunca a terem contraído.

 

 

As pessoas afectadas ficam com sequelas?

Há quem tenha tido, e passados anos continue a sentir dores nos locais que foram afectados pela zona.

No caso do meu pai, ele diz que está totalmente bom. Mas apanhou um valente susto!

 

 

A sentir-me grávida...

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Não estou! Mas é assim que eu me sinto 

 

Ora vejamos os sintomas mais comuns nas grávidas:

1 - aumento das mamas que ficam mais pesadas, doridas e sensíveis, dando uma sensação de inchaço - confirmado

2 - sensação de inchaço na barriga e dor abdominal - confirmado

3 - cansaço e sono excessivo, querer ir para a cama mais cedo e ter mais dificuldade do que o habitual para acordar pela manhã - confirmado

4 - sentir vontade de urinar com maior frequência - confirmado

5 - desejos alimentares - confirmado

6 - dor de cabeça - confirmado

7 - dor nas costas - confirmado

 

Tendo em conta estes sintomas, seria óbvio estar grávida! 

Não estou.

 

Era praticamente impossível, só havendo 0,01% de hipóteses de isso acontecer. Ainda assim, e porque fica sempre a dúvida, e a dúvida não mata, mas mói, fiz um teste de gravidez.

Deu negativo, claro! Já se esperava. Não é a primeira vez que tenho sintomas parecidos, e faço o teste, e de todas foi falso alarme. Este foi mais um. E um alívio, confesso.

 

Posto isto, continuei na minha vidinha.

Até porque o cansaço pode ser de andar sempre a correr de um lado para o outro, e o sono por deitar tarde e acordar cedo.

A vontade de urinar pode justificar-se com a maior quantidade de água que ando a beber.

Os desejos não são exclusivos das grávidas, nem tão pouco as dores de cabeça.

As dores nas costas podem ser provocadas pelo peso da tralha que trago na mala e, em algumas ocasiões, más posturas ou maus jeitos.

 

 

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Quanto à barriga e às mamas, talvez eu tenha engordado, e seja apenas o reflexo disso. Numa pessoa magrinha como eu, que está habituada a ver a barriga sempre lisa, qualquer diferença mínima já parece enorme. Talvez seja a alteração do corpo à medida que os anos vão passando.

 

Ou, então, talvez sejam efeitos secundários da própria pílula. O que é estranho, porque há anos que tomo, e só de vez em quando é que tenho estes sintomas.

 

O que eu sei é que, quando acordo de manhã, está lá uma pequenina elevação onde antes estava uma planície. Não é a barriga grande no geral. É apenas à frente, muito redondinha. Ao longo do dia, nem noto mas à noite, quando olho, parece mesmo uma barriga em início de gravidez! A dor e sensação de mamas inchadas e pesadas continua. E eu, apesar de saber que não estou grávida, continuo a sentir-me como se estivesse!

 

Tenho mesmo que ir ao médico se continuar assim por muito mais tempo...

Não há melhor hora para ir ao médico

 

Parece que a ameaça de segunda-feira se tornou real, e arrependi-me de não ter ido durante o dia de ontem ao hospital. Mas já era noite, já estava de pijama, e uma noite a dormir aguenta-se bem.

Mas o facto é que, enquanto não dormia, comecei a pensar bem no assunto.

Eu pertenço à Unidade de Saúde Familiar, o que significa que posso marcar consulta de urgência nesse espaço, e sou atendida no dia. Mas não há garantias de que seja logo após a marcação, ou tenha que aguardar algumas horas. Isto significava, provavelmente, mais uma manhã com dores.

Ora, pertencendo a esta unidade de saúde, só posso recorrer à urgência no SAP no horário em que a unidade está encerrada, até às 8 horas da manhã, ou a partir das 20h, e aos fins-de-semana. É certo que as consultas aqui são mais caras, mas valia a pena tentar.

Assim, levantei-me às 06.20h, despachei-me, e às 7h e pouco estava lá a marcar consulta. Claro que era a única, e fui logo chamada. E, afinal, até me saiu mais barato do que eu pensava!

Às 9h, já estava a comprar o antibiótico na farmácia! Não há melhor hora para ir ao médico do que esta em que quase toda a gente ainda está a dormir.

 

O que não me agradou nada, foi o médico de serviço. Não sei se foi por confiar na minha palavra, ou se foi para não ter trabalho, mas a única coisa que viu foi se eu tinha febre, e deu-me umas pancadinhas nos rins. Nem sequer fez análise à urina, como é costume. E tive eu a beber água e chá de propósito.

Entregou-me a guia de tratamento, disse que na farmácia já lá estava a receita, e que a guia era só para mim.

Chego à farmácia e explico o que o médico me disse. Afinal, a guia não era só para mim. É nela que estão os códigos de acesso à receita, uma vez que não os recebi no telemóvel! O que vale é que eu tinha levado a guia. 

Escusado será dizer que ninguém da família gosta deste médico que não tem lá muito boa fama, e continua a confirmar que eficiência não é com ele.

 

Já a farmácia, também não é aquela a que mais gosto de ir mas era a única disponível. A que é mais barata está de férias!

Quando perguntei o preço do antibiótico, ainda por cima genérico e, supostamente, mais barato, disse-me o valor e confrontei-a com o que estava escrito na guia de tratamento "este medicamento custar-lhe-á, no máximo, € 5,10".

Ah e tal, isso é o preço do medicamento mais barato que existe mas não temos aqui. Nem sempre temos medicamentos de todos os laboratórios e o mais barata que temos na farmácia é este.

E pronto, lá paguei porque queria era tomar o antibiótico o quanto antes e atacar a infecção antes que a coisa descambasse para algo mais grave.

 

Uma questão de economia

 

Fui atendida por um médico, no Serviço de Atendimento Permamente de Mafra, que usava uma bata de um hospital da Guarda!

A isto se chama economia de dinheiro e roupa. Porquê ter uma bata diferente para cada um dos serviços, quando pode aproveitar a mesma?!

Mandou-me recolher a urina, para verificar se se comprovava o meu diagnóstico mas, ainda não tinha visto o resultado, e já tinha a receita impressa! A isto se chama economia de tempo (embora tenha passado mais tempo a conversar com uma enfermeira do que a atender-me).

Receitou-me um antibiótico de apenas duas tomas (não sou muito apreciadora de antibióticos deste género, cuja eficácia nem sempre é a melhor), por economia de medicamentos talvez! 

E, por economia de palavras, se não fosse eu a perguntar-lhe se sempre tinha uma infecção, tinha-me dado apenas a receita e mandado embora!

Foi uma consulta, no mínimo, estranha.