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Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Marta O meu canto

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Festival Eurovisão da Canção: The Black Mamba passam à final!

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Muito se falou da música que iria representar Portugal no festival Eurovisão da Canção 2021, em Roterdão, desde que os The Black Mamba foram escolhidos.

Ah e tal, a música é em inglês.

Ah e tal, a música está nos últimos lugares nas casas de apostas.

Ah e tal, nem da semifinal vamos passar.

 

Pois...

Afinal, passou.

Estamos na final. E foi merecido!

Pode não ser música para vencer, até porque a concorrência é forte. 

Mas estiveram bem melhores que outros participantes, e outras músicas.

Sem grandes fogos de artifício, com aquela voz inconfundível do Tatanka, aquele estilo único da banda, e todo o significado da canção, naquele país.

E ao que parece, andam a fazer sucesso por lá.

Em grande parte, pela música que elegeram para o festival mas, também agora, pelo single "Crazy Nando", lançado ontem, e gravado no hotel onde estão instalados.

Independentemente do lugar que consigam alcançar, para eles, tudo isto já é uma vitória, e uma experiência única.

 

Quanto a esta segunda semifinal, fiquei bastante surpreendida porque os artistas levaram, maioritariamente, músicas pop electrónica, dançáveis, alegres. 

A minha favorita era a da Sérvia. Passou.

Também gostei das de San Marino, Grécia, Bulgária. E passaram.

Por incrível que pareça, gostei da música da Finlândia, um rock mais pesado que, por norma, nunca aprecio. 

Depois, claro, torcia por Portugal. E passou!

 

Já as da Suiça e da Islândia, não consigo perceber como são favoritas. E se a primeira, apesar de estranha, é forte, a segunda não me diz mesmo nada.

De resto, era-me um pouco indiferente. A da Moldávia tem um bom ritmo, quando a artista não está a cantar. E a da Albânia, é mais para o tradicional, mas forte também. 

A da Letónia, que ficou pelo caminho, era muito estranha mas, curiosamente, aquele refrão fica na cabeça.

 

Das canções apresentadas pelos Big Five, cabendo ontem à França, Reino Unido e Espanha, só não gostei da do Reino Unido. A França poderá ser uma potencial vencedora. 

 

Agora resta esperar por amanhã, pela grande final, para ver quem será o grande vencedor de 2021!

E que o amor, e a sorte, estejam com Portugal. E com os seus representantes - The Black Mamba!

 

Foto: The Black Mamba

The Greatest Showman: um filme em que as músicas se sobrepõem ao conteúdo

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Não sou muito fã de musicais, nem mesmo em desenhos animados.

Gosto de uma ou outra música marcante, em cenas que a pedem, mas pouco mais do que isso. 

Um filme que é mais cantado, do que falado, acaba por saturar, e me fazer perder o interesse no mesmo.

 

Relativamente ao The Greatest Showman, apesar da publicidade feita ao filme na altura em que saiu, nunca cheguei a ver.

Mais tarde, ao ouvir algumas músicas de que gostava, e ir pesquisar, percebia que eram do filme.

 

Há uns tempos, andava eu a percorrer os canais, a ver o que iria ver, quando me deparo com a exibição de The Greatest Showman.

E vi-o.

Acho que foi o primeiro filme que me cativou pelas músicas, uma quase atrás da outra, quase cada uma melhor que a outra.

Atrevo-me até a dizer que as músicas se sobrepuseram ao conteúdo, porque na verdade, apesar da mensagem, não considerei que o filme fosse assim algo de extraordinário.

Não é um filme que veja outra vez, ou que me tenha marcado. A não ser, lá está, pela excelente banda sonora!

 

Temas como "A Million Dreams", "Never Enough", "Rewrite the Stars" ou "This Is Me" não se esquecem.

Pronto, também destaco a interpretação e versatilidade do actor/ cantor Hugh Jackman.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Expectativas para a final do Festival da Canção 2020

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É impressão minha ou, de ano para ano, vão aparecendo, no Festival da Canção, cada vez mais, canções diferentes, fora da caixa, irreverentes, daquelas que estranhamos sempre à primeira, mas talvez até entranhemos depois?

Houve muito pouco “Movimento” naquele palco, com a escolha a recair, sobretudo, em músicas calmas.

Só tivemos uma “Gerbera Amarela do Sul”, quando poderíamos ter toda uma variedade de flores, que dessem mais vida a esta festa.

Este ano, das canções selecionadas para a grande final, posso dizer que apenas uma me ficou no ouvido e gostei.

Depois, porque um festival não se faz só de gostos pessoais, mas de boa música daria, talvez, um “Passe partout” a mais duas ou três.

Enquanto a outras, diria apenas “Não Voltes Mais”, porque foram mesmo sem graça.

Claro que qualquer autor/ intérprete que tenha participado no festival da canção já se poderá sentir, de certa forma, “Abensonhado”, por ter feito parte deste icónico certame.

Mas, “Mais Real que o Amor” que temos pela música portuguesa, é o “Medo de Sentir” que nenhuma das canções apresentadas terá hipóteses de chegar longe, lá fora.

Por isso, “Diz Só” que será escolhida a melhor música a concurso, mesmo que não seja apurada para a grande final, em Roterdão.

Homenagem a Marie Fredriksson (e aos Roxette)...

... agora que ela "closed her eyes and faded to silver blue for all of us"

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"How Do You Do", perguntava Marie Fredriksson.

Diria que, neste momento, saudosa dos tempos em que ela e o seu companheiro da banda, Per, nos presenteavam com grandes temas.
 
"It Must Have Been Love" aquilo que senti logo na primeira vez que ouvi as músicas dos Roxette, muitas vezes quase "Sleeping In My Car", mas despertando logo com a energia que elas transmitiam, e que até se sentia nas nossas "Fingertips".
 
Era fácil seguir o mote "Listen to Your Heart", porque eram músicas que falavam directamente com o nosso coração, e era fácil dar-lhe ouvidos.
 
Desde então, foram muitos os anos "Spending My Time", a ouvir e gravar em CD's as músicas que mais gostava. 
 
Agora que a Marie nos deixou, não diria para sempre, porque "Never Is a Long Time", verdade seja dita, "Things Will never Be The Same" para os fãs da icónica banda dos anos 80.
 
Quando ouvi a notícia, foi quase aquela sensação de choque, de "Crash! Boom! Bang!". Sabia que, nos últimos anos, a Marie estava muito "Vulnerable", quase como que "Fading Like a Flower".
 
Mas pensamos sempre que os nossos ídolos nunca partem, que são eternos, e que a Marie, mesmo não sendo já aquele sol brilhante de outrora, ainda assim seria a nossa "Queen of Rain".
 
Que nos levaria, sempre que nos desse aquela vontade, de voltar à adolescência, num emocionante "Joyride" pelas nossas memórias, e pelos tempos em que fazíamos parvoíces divertidas, como andarmos "Knockin' on Every Door"!
 
Infelizmente, as coisas não funcionam assim. 
Por isso, Marie, agora que estás "So Far Away", pedir-te-ia apenas: 
 
"Come Back (Before You Leave)" e dá-nos um último sorriso, antes de te transformares em "Silver Blue".
 
Termino com estes versos, de uma música que me diz muito e que, também agora, não deixam de fazer sentido, como se fossem as próprias palavras da Marie, antes do derradeiro suspiro.
 
 
"Tender can you close my eyes and blind me
Oh give me just a smile
Before I fade to silver, silver blue for you..."
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

A final da Eurovisão e a precisão das casas de apostas

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É verdade que, no sábado, as atenções estavam, quase totalmente, viradas para a final do campeonato de futebol, e já com tudo a jeito para rumar ao Marquês, para celebrar a vitória do Benfica. Mas sábado foi, também, noite de final do Festival Eurovisão da Canção. E eu fui, certamente, das poucas que preferiu este concerto gratuito, no conforto da sua cama, a andar por aí a buzinar com cachecóis vermelhos, e enfiar-se na confusão/ multidão lisboeta.

 

 

Perguntava o meu marido: "mas quem é que se lembra de emitir o Festival da Canção no mesmo dia da final do campeonato?". Esquece-se de que esta final foi marcada muito antes.

E, além disso, não aconteceu precisamente o mesmo no ano em que Salvador Sobral venceu?! Era eu em casa, eufórica por a vitória ter calhado a Portugal, e o meu marido, no trabalho, a vibrar com a vitória do Benfica!

Este ano, era ele na sala a ver a festa benfiquista na TV, e eu, no quarto, com uma enorme dificuldade em manter os olhos abertos até ao final, a ver o desfile das canções, e em espera pelo resultado das votações.

 

 

 

 

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Por falar em votações, foi impressão minha ou, desta vez, a distribuição dos pontos do televoto ocorreu de forma diferente? Tenho a ideia de que, nos anos anteriores, começavam pelo país que levou menos pontuação, e iam aumentando.

Este ano, foi dada aleatoriamente, o que levou a nervos a dobrar, com o rumo que a pontuação estava a levar!

E, engano-me, ou foi a primeira vez que, no televoto, houve uma canção com 0 pontos?

Enfim...

As casas de apostas davam, este ano, como vencedora, a canção holandesa.

Pois que vi a coisa muito mal parada, e pensei mesmo que as casas de apostas valem o que valem, e também falham. Pela votação dos júris de cada país, não chegava lá. 

Se a Macedónia do Norte estava a ser uma surpresa, em termos de votação, a Holanda estava a ficar muiti aquém das expectativas.

E aquele pódio a ser disputado pela Itália e pela Suécia... sem comentários.

Felizmente, o público conseguiu dar a volta à pontuação, e repôr a normalidade, confirmando que as casas de apostas são precisas, e acertam quase sempre!

 

 

 

 

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Mas, falando das músicas finalistas, as minhas favoritas eram:

Holanda

Suiça

Noruega

Espanha

Reino Unido

Rússia

 

 

 

 

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As que menos gostei

Islândia

Israel

Itália

Alemanha

San Marino

Dinamarca

Azerbeijão

República Checa

 

 

 

 

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As que têm mais gritos

Macedónia do Norte

Sérvia

 

 

 

 

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As que ainda me andam no ouvido, ainda que não sendo favoritas

Malta

Bielorrússia

Estónia

Chipre

 

 

 

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Em termos de actuações extra concurso, não gostei muito nem da Madonna, nem dos concorrentes das edições anteriores. Esperava mais.

E o que dizer de "Nana Banana", o novo tema da Netta?! Acho que é mesmo como ela diz "I do what I wanna...", sem se preocupar com mais nada. 

Para mim, Netta só faz sentido com "Toy".

E apesar desta edição em Telavive, a música que continua a permancer na memória é o "Fuego", da Eleni Foureira!

 

 

Se bem que, no final da noite, estava eu com a minha filha a cantar:

 

"Ooh, ooh
All I know, all I know
Loving you is a losing game"

 

Continuar a ver o festival eurovisão da canção pode ser um jogo perdido, onde nem sempre vencem os melhores, ou aqueles que mais queríamos mas, ainda assim, parabéns Duncan Laurence!