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Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

A febre do Natal chegou a Mafra!

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Chegou, e bem alta.

Para mim, é um exagero.

Já não bastava as iluminações habituais, o mesmo presépio, árvore de natal e carrocel de sempre, as barraquinhas e a música natalícia durante mais de um mês, agora lembraram-se de encher a vila de presentes.

É presentes nas fachadas das lojas, das casas, nas árvores e sei lá mais onde. E que desperdício de papel, fita e caixas (se vier um daqueles vendavais típicos desta época, quero ver onde vão parar todos).

Mas, no meio de todo esse exagero, não posso deixar de destacar estes apontamentos natalícios, pela sua originalidade!

 

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Um boneco de neve feito de pneus

 

 

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Confesso que um trenó teria mais lógica, mas que este carocha está bonito, está

 

 

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Sim, poderiam dar cada um destes ursos a crianças que não têm um único brinquedo, mas que é uma decoração diferente, lá isso é

 

 

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O marco do correio para as cartas a enviar ao Pai Natal, embora não saiba bem qual o destino real das mesmas, e o que farão com elas

 

 

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Não está tão aperaltada como o carocha, mas não deixa de estar simples e elegante

 

 

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Embora considere exagerada a quantidade de embrulhos com que enfeitaram tudo, confesso que gosto desta ideia para os laços

 

PS.: Mesmo sem o saber, acabei por, com esta publicação, responder ao Desafio de Natal do José da Xã! Participem também 

O (tão aguardado) casamento real!

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Há muito que se ouvia falar do casamento da Infanta Maria Francisca de Bragança e Duarte Martins.

Em parte, pela polémica do voluntariado.

Depois, pela escolha do Palácio Nacional de Mafra para a cerimónia religiosa.

Pelo bolo partilhado com a população, que estava toda convidada.

E pela realeza que se esperaria na nossa terra.

Um casamento igual a qualquer outro mas, ao mesmo tempo, um acontecimento raro, a fazer lembrar os casamentos reais de Espanha ou Inglaterra mas, desta vez, em Portugal o que, queiramos ou não, suscita a curiosidade.

 

 

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Sábado, foi o dia!

Mafra quase parou para viver o casamento, e o momento.

Era toda uma romaria de pessoas a ir ver a chegada da noiva. Outras, que já o tinham visto, a dar uma volta enquanto decorria a cerimónia religiosa. Mais tarde, novamente algumas pessoas a dirigir-se ao Terreiro D. João V, desta vez à espera de ver a saída do casal e, quem sabe, provar uma fatia de bolo.

Estava muita gente, mas não tanta como acreditei que estaria.

 

Calhou marcarem-me consulta de optometria para a hora do casamento.

A loja fica mesmo em frente ao palácio.

Fui a pé.

Pelo caminho, fui vendo algumas pessoas conhecidas, que me diziam: "Então, já vais atrasada, a noiva já entrou" ou "Já não vês a noiva". Até pessoas que não conheço de lado nenhum acharam-se no direito de meter conversa "Olha, também vais ao casamento."

Pensei: "Senhores, há vida para além do casamento real!".

Será que uma pessoa já não pode sair de casa, que toda a gente acha que é para isso?!

 

Enquanto estava no oculista, ainda ouvi a parte dos votos dos noivos, mas confesso que era barulho a mais para mim.

Saí do oculista, arrisquei ir em frente. Vi um dos ecrãs gigantes, vi algumas carrinhas mas nem me apercebi que, algures por ali, estavam o Manuel Luís Goucha e a Rita Rodrigues na transmissão em directo para a TVI.

Havia pessoas a circular com bandeiras.

Fui às compras, e voltei para casa.

 

 

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E foi em casa que, evitando horas a fio ali em pé, e a confusão, fui acompanhando o evento na TVI.

A tempo de ver a Rita referir-se ao Terreiro D. João V como Terreiro Afonso V, ouvir o Manuel a repetir milhentas vezes que o vestido da noiva era de mikado de seda, ver a Manuela Moura Guedes e o apelidado "Rei de Queluz", seu marido, chegarem à Igreja, e por aí fora, e a Maria Cerqueira Gomes infiltrada no meio dos convidados, a entrevistá-los.

À entrada da igreja, o Padre Luís Barros, todo sorridente, a receber os convidados. Afinal, algo assim não acontece todos os dias.

 

 

 

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Sobre o casamento, propriamente dito, tenho a dizer que, tirando a parte de conhecer D. Duarte Pio e Isabel de Herédia como Duques de Bragança, pouco mais sabia, ou conhecia da família.

Por isso, é caso para dizer que conheci a noiva ontem, e gostei. Para além da simplicidade, uma grande simpatia. Quase não reconheci o pai, de tão magro que está, mas adorei a chegada dos dois na caleche, e D. Duarte com o seu panamá!

O noivo também parece simpático, mas talvez mais nervoso, por estar menos habituado a realezas, e eventos públicos para todo o país ver. Ainda mais o seu próprio casamento.

 

 

 

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Passei à frente a cerimónia, assistindo ao casal, já cá fora, a partir o tão aguardado bolo com uma espada (deve dar tanto jeito, de facto).

E, depois, a recepção dos convidados nos jardins do Palácio.

 

 

 

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Como disseram, e bem, é um casamento privado, que os noivos decidiram partilhar com o país.

Mas é um casamento como outro qualquer e, à parte determinados protocolos, e os títulos de muitos dos convidados, são pessoas como outras quaisquer.

Foi isso mesmo que deu para ver: pessoas a conviver, a comer e a beber, a tirar fotografias e selfies, ou simplesmente sentadas, a descansar. A partilhar um momento especial com a família e com os noivos.

E estes, agora casados, radiantes, como deve ser!

 

 

Imagens: TVI

 

 

Eu não vou às JMJ, mas elas vêm até mim!

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O conselho era unânime: mantenham-se afastados da confusão, evitem idas a Lisboa!

Mas a verdade é que nem precisamos de ir a Lisboa, nem às JMJ, que elas vêm até nós.

É certo que Mafra não fica assim tão longe, mas não pensei que, de repente, fossemos "invadidos" por tantos jovens.

 

Ontem, à hora de almoço, passei por um grande grupo que, reunido em círculo, faziam uma espécie de jogo, ritual ou lá o que fosse, numa língua que não me apercebi qual era. Mas que faziam barulho, faziam.

Hoje, estava a ir para o trabalho de manhã e, a subir a mesma rua que eu, iam também dezenas de peregrinos, a maioria jovens, em vários grupos.

Provavelmente, iriam para algumas actividades.

Desta vez, apercebi-me que muitos eram espanhóis e italianos.

 

A minha filha também confirmou que ontem, tanto o supermercado onde trabalha, durante o dia, como o McDonald's, à noite, estavam a abarrotar de peregrinos. Sobretudo, espanhóis.

Alguns foram, inclusivé, à sua loja.

 

A mim não me diz muito este evento.

Prefiro passar bem ao lado dele.

 

Mas parece que, a par com os peregrinos que vêm para, realmente, participar nas Jornadas Mundiais da Juventude, há outros que se aproveitam da maré para outros fins.

Para já, as JMJ estão a ficar marcadas pelos 195 peregrinos que não chegaram ao destino, e por outros tantos, a violarem os torniquetes de segurança para aceder às plataformas dos comboios no Cais do Sodré.

E ainda vamos para o segundo dia...

Nasceu uma "biblioteca de rua" em Mafra

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Situada no Parque Desportivo de Mafra foi inaugurada, no fim de semana, (a par com o skatepark), uma "biblioteca de rua".

Uma iniciativa bem vinda, sobretudo para os amantes da leitura, e mesmo aqui pertinho de casa.

 

No entanto, tenho algumas dúvidas de que esta biblioteca se aguente por ali muito tempo.

Há sempre quem tenha atitudes menos cívicas, e desrespeite o objectivo da mesma, seja roubando os livros, seja destruindo a biblioteca em si.

Ainda assim, espero estar enganada, e que a mesma seja útil, e proporcione aos que por lá passarem, e se quiserem servir dela, boas leituras e uma boa experiência.