A sentir-me omicronada!
Algum dia haveria de chegar a minha vez!
Encarei isso com normalidade. Sem stress.
Mesmo não estando vacinada.
Não sei se foi o Omicron, ou a nova subvariante, que me apanhou.
Sei que experimentei todos os sintomas possíveis e imaginários, à excepção (felizmente) da dificuldade em respirar.
Vejamos:
- febre, muito ligeira
- um dia de dor de barriga
- dores musculares, mais nas pernas, mas suportáveis
- um pouco de tosse, bem mais ligeira que em muitas constipações que tive
- garganta irritada, mais pela impressão e de tossir, do que dor
- herpes
- borbulhas na cara
- dormência nas mãos
- dor de cabeça ligeira
- dor de ouvidos ligeira
Nada disto me derrubou.
Repeti o mantra "Não me vais derrubar, porque eu não vou permitir.", e estava a funcionar!
Dizia mesmo que já estava na fase de recuperação, até porque a maior parte destes sintomas experimentei-os quando os testes ainda davam negativo.
Mas depois...
Depois, fiquei na dúvida se tinha mesmo feito o teste Covid, ou um teste de gravidez!
O meu organismo é tramado, e decidiu presentear-me com um sintoma extra - enjoos.
Nem é não ter paladar. É tudo me saber mal e agoniar.
É ter fome, mas só de pensar em comida...
E pronto, com a falta de comida no estômago, a fraqueza, e passar o dia na cama, por não me aguentar de pé mais do que 5 minutos. (E pensar que aguentei-me assim 9 meses quando estive grávida da minha filha.)
Os nervos pela situação do meu pai, que entretanto foi internado em estado grave, também não devem ter ajudado.
Mas parece que o pior já passou. Há que mostrar que o vírus pode ter vencido uma batalha, mas a guerra venço-a eu!
Já a minha filha, também infectada, e não vacinada, tem os sintomas normais de uma constipação - tosse, nariz e garganta.
Posto isto, podemos dizer que vivemos na sua plenitude a experiência toda da pandemia.
Adiante!