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Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Na rota do Memorial do Convento - vila de Mafra

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"Pela primeira vez em Portugal, um livro dá origem a uma rota cultural. Memorial do Convento renasce assim em forma de rota cultural e histórica, que é, simultaneamente, uma homenagem a José Saramago."

 

Do livro, para o local.

A rota do Memorial do Convento leva, a quem a quiser explorar, por diversos percursos, entre Lisboa, Loures e Mafra.

Na vila de Mafra, têm destaque o Palácio Nacional de Mafra e a Igreja de Santo André.

E foi, justamente no recinto a que apelidam de Miradouro da Vila Velha, em frente à Igreja de Santo André, que colocaram ontem este marco.

 

Se quiserem saber mais, podem seguir a rota em https://www.rotamemorialdoconvento.pt/.

 

As mudanças que o coronavírus obrigou o mundo a implementar

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Ao longo da História, várias foram as situações pelas quais as pessoas desse tempo tiveram que passar, muitas delas catastróficas e mortíferas e que, hoje, todos nós estudamos na escola, ou ouvimos falar, noutros contextos.

Com esta pandemia do Coronavírus, quer queiramos, quer não, também nós vamos fazer parte da História que, um dia, os nossos descendentes irão estudar ou conhecer.

Acredito que, para a maioria de nós, isto é algo nunca antes vivido, e com um grande impacto não só em cada um de nós, como também na sociedade em que vivemos, e no mundo.

É algo que marca. Ainda que de forma negativa e assustadora, mas não deixa de ser um marco. 

 

Se este vírus "inteligente e agressivo", como diz Graça Freitas, foi criado por mão humana e o seu contágio foi intencional, ou se foi algo ocasional, ou a mãe Natureza a querer passar-nos alguma mensagem, não sabemos.

 

Mas cabe-nos a nós, humanos, tentar retirar de tudo isto, a nossa lição. 

Sobre aquilo que nunca pensámos fazer, de livre vontade, mas fazemos agora, obrigados.

Sobre aquilo que se poderia evitar, mas no qual nunca pensámos, e que agora temos que tentar combater ou resistir.

Sobre coisas que se poderiam há muito ter posto em prática, mas nunca houve vontade para isso e, agora, têm mesmo que ser.

Sobre novas formas de trabalhar, sobre novas formas de estudar.

Sobre facilitar o que pode ser facilitado, evitando burocracias desnecessárias. E sobre apertar aquilo em que havia demasiado facilitismo, quando deveria ser ao contrário.

Sobre apoiar mais, os que mais precisam, quando precisam (e que nem só agora precisam) porque, quando existe vontade, a ajuda consegue-se, e vem.

Sobre como temos tanto a ganhar, quando nos unimos, quando nos apoiamos uns aos outros. E não deveria acontecer apenas em situações de risco.

 

Infelizmente, quer queiramos, quer não, irá morrer muita gente por este mundo fora, por conta deste vírus.

Mas foi, também, assim, com outras maleitas, epidemias, pandemias, doenças, vírus e bactérias, que se foram descobrindo formas de as conter, curar, travar, evitar.

É assim que a ciência, apesar de estar, quase sempre, um passo ou mais atrás, vai evoluindo, não para os que já não podem dela usufruir, para para as gerações futuras.

 

Infelizmente, é assim que muitos de nós percebemos que a morte não escolhe raça, idade, estatuto social ou qualquer outra diferença. Aos olhos dela, somos todos iguais.

 

Infelizmente, foi preciso uma pandemia como esta, que está a matar seres humanos um pouco por todo o mundo, para que a natureza pudesse "respirar". 

 

Sim, apesar da situação dramática que vivemos, do perigo a que estamos sujeitos, e das consequências, a todos os níveis que iremos sofrer, acredito que, enquanto seres humanos, teríamos muito a aprender.

Mas também acredito que, quando tudo isto estiver mais contro lado, ou tiver passado, todos nós voltaremos a fazer o mesmo de sempre, como se nada tivesse acontecido porque, afinal, o que lá vai, lá vai.

A História só interessa a quem a estuda, e quem vive do passado, é museu. 

 

 

 

25 de Abril - há 41 anos, hoje, e sempre!

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"Podem calar a minha voz, mas não os meus pensamentos"

 

Há quem diga que foi positivo. Há quem considere que o estado actual do país se deve, unica e exclusivamente, ao pós-revolução. E há quem veja os prós e contras que resultaram desta revolução em que o cravo foi "rei".

Eu diria que não se soube, talvez, gerir, moderar e aproveitar as conquistas que se foram obtendo. Que houve um desvio em relação aos ideais defendidos nessa época. 

Há quem considere que fazia falta voltarmos aos tempos de outrora, aos tempos de Salazar. Que nos aproveitámos da liberdade para abusar dela a nosso "bel-prazer". E que nos faziam falta rédeas mais curtas.

Outras, não concebem sequer essa hipótese - o caminho não se faz retrocedendo, mas sim avançando!

Eu não vivi o 25 de abril de 1974, nem o antes. A única coisa que posso dizer, por aquilo que sei e que me contam os meus pais, é que prefiro a liberdade de hoje (ainda que seja excessiva), à repressão de há mais de 40 anos atrás!  

Mas, uma coisa não podemos negar: positiva ou negativa, a revolução de 25 de Abril de 1974 foi um importante marco na hstória do nosso país!

E faz hoje 41 anos!