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Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Marta O meu canto

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O Poder do Amor, de Mary Balogh

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Tornei-me fã da autora Mary Balogh por conta da sua colecção de livros, da Série Bedwin, que me conquistou totalmente.

Em Fevereiro deste ano, saiu o primeiro livro da sua nova colecção - a Série Westcott, intitulado "O Poder do Amor". 

 

Tendo em conta a experiência com os anteriores, a expectativa era grande. Com muita pena minha, não foi superada.

 

É um daqueles livros cuja história nada traz de novo. Apenas um romance muito morno e sem graça, que já se sabia que iria terminar em casamento, com as personagens principais a não serem tão bem exploradas como deveriam, nomeadamente, Avery.

 

Sendo esta uma série sobre a família Westcott, foi uma mais valia a autora ter colocado, logo no início do livro, a árvore genealógica de toda a família. No entanto, confesso, as personagens que fazem parte desta história são tantas, e integradas tão apressadamente e ao mesmo tempo, que depois de alguns recuos até à dita árvore, para tentar compreender quem era quem, e qual o parentesco, desisti. Primos e primas, e tias e avós e madrastas e afins que nunca mais acabam, e muitas destas personagens nem sequer fariam ali falta.

 

 

O que, na minha opinião, salva o livro é a personagem Anna Snow, que nos mostra que ninguém é mais nem menos que os outros "Somos tão relevantes como todos os restantes, mas nunca mais importantes que os demais.".

 

Anna tinha tudo para se sentir inferior, diminuida, intimidada, para baixar os olhos, envergonhar-se e fugir o quanto antes daquela casa a que foi parar, na qual não era bem vinda, e dentro da qual foi revelada a "bomba" que mudaria a sua vida para sempre.

No entanto, ela chegou lá e estava serena, tranquila, agindo como convidada que foi, em pé de igualdade com condessas e duquesas e todos os demais presentes.

 

Ao longo de toda a história, Anna mostrará o seu carácter, e a personalidade forte que tem, ao mesmo tempo que não se deixa deslumbrar pela sua nova posição na sociedade, pela fortuna que herdou, e pelo súbito interesse por parte do sexo masculino.

Anna mostra que, naquela época, as mulheres da nobreza eram tratadas como bens, colocados "à venda" no mercado dos casamentos de conveniência, que os pretendentes escolhem consoante o título, o dote e a riqueza que poderá conseguir, e que ela não tem qualquer interesse em se tornar uma delas. 

 

 

Anna mostra-nos que, apesar de tudo, não esqueceu de onde veio, quem é, quem dela precisa, e quem são os seus amigos, que sempre estiveram com ela. Tão pouco o sentido de justiça foi riscado do seu dicionário.

 

Anna é um exemplo de que cada mulher tem a sua própria beleza e que, quando se sente bem com ela, não precisa de se encher de enfeites e artifícios para encantar quem com ela priva, porque essa beleza sobressairá por si mesma, apenas com pequenos detalhes.

 

Embora esteja atenta aos conselhos das matriarcas da família, e às indicações e orientações que lhe vão dando, Anna não se limitará a seguir modas e regras. Ela agirá de acordo com os seus princípios, ditando ela a própria moda, seja na forma de vestir, na sua aparência ou nas pessoas que escolherá para trabalhar consigo.

 

 

Anna cresceu num orfanato, após a morte da sua mãe e abandono do pai, desconhecendo a restante família. Um dia, sem que nada o faça prever, Anna descobre que, na verdade, é Anastasia Westcott, a única filha legítima do recém falecido conde de Riverdale e, como tal, única herdeira da sua fortuna.

 

 

E com esta revelação se mostra como um simples acto de um homem pode mudar, para sempre, a vida de todos à sua volta.

 

Numa questão de minutos, uma mulher descobriu que o seu casamento foi inválido, os filhos descobriram que eram filhos ilegítimos e sem direito a nada, um homem foi "obrigado" a assumir os títulos e propriedades do falecido, destruindo todos os sonhos que tinha idealizado até ali, e Anna descobriu que tem uma família que desconhecia, por parte do pai, sendo que uns a vão odiar, e outros vão acolhê-la e tentar transformá-la em Lady Anastasia Westcott, uma mulher apresentável à "ton" de Londres.

Mas será também através deste acaso que Anna conhecerá a verdade sobre os avós maternos, tão vítimas quanto ela e, acima de tudo, o amor, na personagem Avery, duque de Netherby.

 

 

SINOPSE

"Não há nada que a alta-sociedade mais aprecie do que um bom escândalo, e, ao morrer, Humphrey Wescott, conde de Riverdale, proporciona-lhe isso mesmo. É que Wescott não só tinha uma filha secreta como também casou em segredo quando era jovem… o que torna ilegítima a sua atual família. 

Anna Snow passou praticamente a vida inteira num orfanato. Desconhece por completo o conceito de lar. É com grande espanto que descobre que não só tem uma família, como o pai era o recém-falecido conde de Riverdale. Mas esta transição de órfã a herdeira não vai sernada fácil… O duque de Netherby, porém, sente-se estranhamente impelido a ajudar esta jovem desamparada. É temido por todos, mas só ele sabe o que passou para alcançar o seu estatuto atual. Terá ele coragem, à medida que os sentimentos entre ambos se vão intensificando, de a deixar ver quem se encontra por detrás da máscara do duque? E conseguirá Anna adaptar-se à nova condição sem perder os seus princípios?"

 

 

Está já em pré venda "A Magia de um Abraço", o volume II desta colecção, que sairá a 29/05/2018.

O último livro da saga Bedwyn já chegou

Wook.pt - Ligeiramente Perigoso
 
 
SINOPSE

"Wulfric Bedwyn, duque de Bewcastle, é um lobo solitário. A única coisa que o leva a aceitar o convite para uma festa privada é a expectativa de uma noite calma entre velhos amigos. Não contava encontrar mulheres, a grande maioria à caça de… um duque. E contava muito menos que o seu olhar se detivesse na única que não manifesta qualquer interesse por ele.

Christine Derrick é viúva e não tem paciência para jogos. Além disso, não está minimamente interessada em ser amante do gélido Wulfric. Mas as circunstâncias acabam por juntá-los em várias ocasiões, e a verdade é que a atração entre ambos é inegável. A personalidade efervescente e ousada de Christine surpreende o duque, e desperta nele um sentimento inédito. Agora, apenas o amor satisfará a ânsia que o consome…

O derradeiro volume da inesquecível saga Bedwyn é uma imperdível história de desencanto, amor e redenção. O desfecho perfeito para uma série inesquecível!"

 

 

Mais alguém por aí tem a colecção?

Novo livro da Mary Balogh

 

Já está à venda o quarto livro da série Bedwyn, da autora Mary Balogh - o sucessor de Ligeiramente Casados - intitulado Ligeiramente Perverso!

Próxima compra a efectuar para a minha biblioteca :)

 

"A família Bedwyn está de volta. Estes seis irmãos e irmãs são capazes de tudo para concretizarem os seus sonhos… até de mandar às urtigas as normas rígidas da alta sociedade britânica, na qual continuam a fazer os possíveis por não ferir demasiado os sentimentos alheios.  
É difícil resistir a Lord Rannulf Bedwyn. Para Judith Law, ele é um sonho tornado realidade. É com este belo desconhecido que a jovem decide passar a única noite de paixão da sua vida. Na manhã seguinte, ela submete-se resignadamente ao deprimente papel de dama de companhia de uma tia rica. Judith nunca pensou voltar a ver o homem a quem se entregou de forma tão arrebatada... e imprópria, muito menos encontrá-lo sob o mesmo teto e a cortejar a sua prima. Só que as aparências iludem. Rannulf não esqueceu a noite que passaram juntos. E Judith luta consigo mesma e com essa memória, à qual não pode ceder sob pena de perder a proteção da tia, o seu único sustento após a ruína da família. 
Quando um escândalo ameaça destruir a sua já frágil existência, Rannulf não hesita em recorrer ao poder e influência dos Bedwyn para a salvar. Os sentimentos de ambos estão ao rubro. Mas qual o futuro de uma relação que começou com uma paixão despudorada e culminou em humilde gratidão? Poderá o verdadeiro amor nascer de algo ligeiramente perverso?"

Ligeiramente casados

 

Embalada pela leitura dos três primeiros livros da série Bridgerton, da Julia Quinn, e enquanto não estão disponíveis os próximos, andei a procurar romances de época para ler.

Um dos que me cativou foi este Ligeiramente Casados, de Mary Balogh. E, por coincidência, quando fui com a minha filha às compras no fim de semana, deparo-me com o livro à venda.

Por insistência da minha filha, embora ela estivesse mais inclinada para o Menina Rica, Menina Pobre (como se ela já tivesse vontade de ler livros de 400 páginas, ainda por cima com conteúdo nem sempre próprio para crianças), e com muita vontade minha, lá gastei os últimos trocos que tinha e levei-o para casa!

 

Sinopse
Como todos os Bedwyn, Aidan tem a reputação de ser arrogante. Mas este nobre orgulhoso tem também um coração leal e apaixonado - e é a sua lealdade que o leva a Ringwood Manor, onde pretende honrar o último pedido de um colega de armas. Aidan prometeu confortar e proteger a irmã do soldado falecido, mas nunca pensou deparar com uma mulher como Eve Morris. Ela é teimosa e ferozmente independente e não quer a sua proteção. O que, inesperadamente, desperta nele sentimentos há muito reprimidos. A sua oportunidade de os pôr em prática surge quando um parente cruel ameaça expulsar Eve de sua própria casa. Aidan faz-lhe então uma proposta irrecusável: o casamento, que é a única hipótese de salvar o lar da família. A jovem concorda com o plano. E agora, enquanto toda a alta sociedade londrina observa a nova Lady Aidan Bedwyn, o inesperado acontece: com um toque mais ousado, um abraço mais escaldante, uma troca de olhares mais intensa, o "casamento de conveniência" de Aidan e Eve está prestes a transformar-se em algo ligeiramente diferente…