Verdade Escondida, de Mary Kubica
Costuma-se dizer que "não há amor como o primeiro", e no caso da Mary Kubica e dos seus livros, esse ditado aplica-se.
Continuo a preferir o primeiro "Não Digas Nada". No entanto, depois de "Vidas Roubadas" que não me surpreendeu muito, neste terceiro livro a autora conseguiu redimir-se e mostrar que é capaz de fazer melhor. Embora confesse que as primeiras páginas não entusiasmam muito, e dá vontade de ler na diagonal ou passar à frente, para ver se a história melhora.
E é isso que acontece!
Começamos, à semelhança da personagem Quinn, a tentar perceber quem é, na verdade, a amiga com quem esta dividia a casa em Chicago, e se seria possível estar a conviver com uma assassina.
Mas é difícil desvendar o mistério e confirmar a verdade com Esther desaparecida sem deixar rasto. E as únicas pistas que têm parecem indicar que Quinn será a próxima vítima de Esther.
Enquanto isso, perto de Chicago, Alex encontra no café onde trabalha uma estranha rapariga, por quem se irá sentir atraído, mas sobre quem nada sabe. E a verdade pode não ser a que ele esperaria.
Temos ainda uma mulher que há anos não sai de casa, devido ao pânico, mas acabará por ter que enfrentar aquilo que sempre temeu, arriscando-se a pagar com a própria vida.
O que têm em comum todas estas personagens? É o que irão descobrir ao ler este livro!