Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

À Conversa com Ricardo Tininha

Sem Título.jpg 

 

Ricardo Tininha editou o primeiro single a solo em 2015, “Tu Podes Fugir”.
Em 2016 o tema “Deixa Fluir” foi escolhido para integrar a banda sonora da telenovela juvenil “Massa Fresca”, e o artista que lhe dá voz, convidado especial num episódio.
Já em 2017, foi a vez do tema “Devo Tentar” ser escolhido para a telenovela “Ouro Verde” renovando, assim, o sucesso junto do grande público.


“Acreditar”, “When You’re Down” (versão acústica) e “Este Sou Eu” são os temas do EP “Acreditar”, que Ricardo Tininha lançou no dia 16 de fevereiro deste ano, já disponível nas plataformas digitais.


Para ficarem a conhecer melhor Ricardo Tininha, deixo-vos aqui a entrevista!

 

 

 

 

k15771734.jpg 

 

Quem é o Ricardo Tininha?

O Ricardo Tininha é um músico e compositor, e um eterno sonhador.

 

Como, e quando, é que a música surgiu na tua vida?

A música surgiu na minha vida muito precocemente. Quando eu tinha apenas 5 anos, roubava as agulhas de fazer tricot da minha mãe, simulando estar a tocar bateria; habitualmente também cantava as músicas das novelas brasileiras.

 

Quais são as tuas principais influências, a nível musical?

Gosto essencialmente de música pop, mas desde sempre que oiço qualquer tipo de música, respeitando todos os géneros musicais.

Aprecio muito soul music, reggae, rock, entre outros.

 

Em 2015 lançaste o teu primeiro single. No entanto, o EP de estreia surge apenas em 2018. De que forma definirias o teu percurso na música neste espaço de tempo?

Ao longo destes 3 anos, defini o meu caminho na música e o que pretendia dela.

Conheci muitas pessoas maravilhosas, que me têm apoiado e ajudado a ser o que sou hoje.

  

“Tu Podes Fugir”, “Fácil de Mais”, “Deixa Fluir” ou o mais recente “Devo Tentar”, são alguns dos temas que os portugueses já tiveram oportunidade de ouvir. Que feedback tens recebido por parte do público?

O Feedback tem sido muito positivo, receber o carinho e reconhecimento do público é o que alimenta a minha força e dedicação, para continuar a fazer mais e melhor.

  

Sobre o que nos falam as tuas músicas?

Nas minhas músicas, tento passar essencialmente energia positiva em mensagens repletas de sentimentos e boas vibrações.

 

Como caracterizas o teu estilo musical?

O meu estilo musical é pop.

 

Nos temas “What I Felt” e “Hey Girl” tiveste a colaboração, respetivamente, de Maria e GNTK. Como foram essas experiências?

São sempre experiências boas e enriquecedoras.

Aprendi muito com esta partilha de ideias e pontos de vista diferentes.

Saliento o Johnny dos GNTK, pois é um verdadeiro poeta no que toca à escrita.

 

Alguns dos teus temas foram incluídos na banda sonora de telenovelas e séries portuguesas, como Ouro Verde ou Massa Fresca. Consideras que essas oportunidades são uma excelente forma de divulgar o trabalho de um artista e chegar a um público mais abrangente?

Sem dúvida, esta foi uma excelente forma de divulgar o meu trabalho. E das melhores sensações que tive na minha vida foi estar sentado no meu sofá, a ver a novela e a ouvir a minha música a tocar.

 

 

 

RT.JPG

 

“Acreditar” é o nome do teu EP, editado a 16 de fevereiro. Em que é que o Ricardo Tininha quer acreditar?

Quando batalhamos sozinhos, para alcançar o sucesso e a vitória, somos constantemente colocados à prova e temos de ultrapassar muitas barreiras, contudo, o que nunca podemos deixar de fazer é ... acreditar.


Com o mesmo nome do EP, “Acreditar” é também o single que lançaste a 14 de fevereiro. Consideras-te um homem romântico?

Estaria a mentir se dissesse que não... sou e serei um eterno apaixonado 😊.


Neste tema, cujas filmagens do videoclip decorreram em Troia, contas com a participação de Beatriz Barosa. Como surgiu essa parceria, e como decorreu a gravação do videoclip?

Quando participei na novela Massa Fresca, tive a felicidade de ser muito bem recebido por todos e de ter conhecido pessoas maravilhosas, entre as quais, a Beatriz Barosa. 
Apesar do frio que se fazia sentir em Troia, para mim é um dos locais onde eu gosto de estar, por isso vivi o momento intensamente, aliado ao facto de estar com os profissionais com quem adoro trabalhar.

 
Para além do tema “Acreditar” também fazem parte do EP os singles “Este Sou Eu” e “When You’re Down”. O que te levou a optar por um EP com apenas 3 músicas, ao invés de um álbum, com todos os teus temas?

Neste EP inclui dois temas novos, e um acústico de um tema que pode ser ouvido no meu disco “ Deixa Fluir” .

Brevemente, irei compilar quase  todos os meus temas num disco para ser comercializado. 

 

Quais são os teus objetivos, a nível musical, para 2018?

Para 2018,o meu objetivo é fundamentalmente  mostrar o meu trabalho pelo país fora.

 

Onde poderá o público ouvir o Ricardo Tininha?

Anunciarei nas minhas redes sociais: facebook, instagram e Twitter. Tal como aqui, poderão acompanhar também todo o meu trabalho no meu canal do YouTube.

 

Muito obrigada, Ricardo! 

 

 

Nota: Esta conversa teve o apoio da editora Farol Música, a qual cedeu também as imagens e o vídeo.

 

Vanessa Alfaro na Blogazine

transferir.png

 

A Blogazine de Outubro traz uma entrevista especial à Vanessa Alfaro!

Mas há muito mais para descobrir nesta nova edição:

 

- dicas para poupar

- as crónicas de uma operadora de caixa

- organização para trabalhadores estudantes

- sonambulismo

- como combater a celulite no inverno

- os talentos musicais da série Massa Fresca

- a solidariedade na blogosfera

 

e, claro, as já habituais sugestões de leitura e cinema!

 

À Conversa com Sara Rodi

Resultado de imagem para sara rodi

 

Por certo já ouviram falar da convidada de hoje. 

Escreveu o seu primeiro livro aos 6 anos, e desde então nunca mais parou!

Para além da escrita, dedica-se também ao guionismo, tendo participado na escrita de diversas telenovelas e séries, entre as quais o recente sucesso da TVI "Massa Fresca".

E, para quem não sabe, escreveu também o último livro da colecção "As Gémeas", dando continuidade ao trabalho da autora Enid Blyton e de Pamela Cox.

Falo-vos, como já devem ter percebido, de Sara Rodi, a quem desde já agradeço pela disponibilidade para aceitar este desafio!

 

 

 

 

Sara, começo por lhe perguntar quem é a Sara Rodi?

Mulher, mãe, apaixonada pela escrita, gosta de pensar que usa as palavras para transformar o mundo num lugar melhor, às vezes inquietando, às vezes apaziguando. Às vezes falha, às vezes acerta, mas maravilha-se quase todos os dias com aquilo que, nas derrotas ou nas vitórias, a vida lhe ensina.

 

Como é que surgiu a sua paixão pela escrita?

Aos 6 anos a minha mãe ajudou-me a fazer um pequeno livro a partir de um sonho que eu tive, e foi uma experiência extraordinária. Percebi que, de repente, as minhas ideias podiam ser partilhadas com os outros sem que eu tivesse de as contar (eu sempre falei muito rápido e de forma atabalhoada). Escritas, as palavras ganhavam a verdadeira intenção que eu queria dar-lhes. Eram mais verdadeiras, escritas, mesmo que contassem não-verdades. Escrever tornou-se a minha forma predileta de comunicar, através de histórias (e nunca mais deixei de as escrever e de as partilhar), mas também cartas. Os meus amigos recebiam tantas cartas minhas...

 

Quais são as suas principais referências a nível literário?

Leio muitos autores com estilos diferentes, mas marcou-me muito, na juventude (e continua a marcar-me), Fernando Pessoa, na poesia, e Saramago, na prosa. Gosto muito de autores portugueses, e acho que temos uma nova geração muito interessante. Não é por acaso que autores como Afonso Cruz, Valter Hugo-Mãe ou José Luís Peixoto estão a fazer tanto sucesso além-fronteiras.

 

Que estilos mais gosta de escrever?

Gosto muito de contar histórias a adultos e a crianças. Os primeiros livros que publiquei, aos 22 anos, eram para adultos, e creio que o romance continua a ser o estilo que mexe mais comigo, talvez porque obrigue a uma maior entrega. Tudo vem de dentro, é muito orgânico. A literatura infanto-juvenil surgiu por acaso, com a inspiração diferente que os meus filhos trouxeram à minha vida. Divirto-me muito a tentar desbravar o seu território, transmitir-lhes o que acho importante, mas também aprendendo muito com as suas visões do mundo. As crianças são, realmente, inspiradoras.

 

 

 

Resultado de imagem para sara rodi as gémeas 

 

A maternidade fê-la render-se à literatura infanto-juvenil. Foi também o que a levou a aceitar o convite para dar continuidade à coleção “As Gémeas”, escrevendo o 10º livro?

Foi um convite muito especial, porque eu cresci a ler Enid Blyton, e nomeadamente a coleção “As Gémeas”. Dar-lhe continuidade, seguindo o estilo e os temas de uma autora tão importante, foi uma grande responsabilidade e um enorme privilégio. Os meus três rapazes não leem esta coleção, que é mais dirigida às pequenas leitores, mas estou confiante de que a minha filha, daqui a dois ou três anos, comece a lê-la, e se divirta tanto como eu me diverti, na minha infância.

 

Para além da escrita, a Sara enveredou também pela área do guionismo, participando na escrita de várias telenovelas e séries. Há alguma que a tenha marcado mais?

Marcou-me muito a primeira (“Ganância”, SIC), pela novidade. Na altura tinha 22 anos e não via telenovelas há muito tempo. Foi uma grande escola, onde conheci aquele que considero um grande mestre: o Francisco Nicholson. Também me marcou muito o arranque dos “Morangos com Açúcar” (temporadas I, II e III), porque era um produto novo, e eu pertencia a uma equipa jovem e a fervilhar de ideias. E, claro, a “Massa Fresca”, porque foi uma história que pude definir desde o início, com todos os ingredientes que me faziam sentido. Pela equipa de escrita que partilhou comigo esta aventura, pela entrega de toda a equipa técnica e pelo talento e carisma dos atores. E, por último, pelo feedback dos espetadores. Nas escolas dos meus filhos toda a gente via a série e fui sempre recebendo muito feedback de jovens, pais e professores, o que foi uma grande mais-valia para o projeto.

 

 

 

Resultado de imagem para sara rodi massa fresca 

 

Recentemente, presenteou o público infanto-juvenil português com uma nova série “Massa Fresca”. Estava à espera do sucesso que a mesma tem vindo a alcançar?

Acho que ninguém estava à espera. Os jovens tinham-se divorciado da televisão, e não seria nada fácil trazê-los de volta, ainda para mais num horário que estava “morto”, na TVI. Tínhamos as nossas armas (os temas, as músicas, as redes sociais...) mas nunca pensámos que a adesão fosse tão grande, desde o primeiro momento. Foi uma verdadeira loucura, no melhor sentido possível.

 

 

 

Resultado de imagem para sara rodi faz-te à estradaResultado de imagem para sara rodi faz-te à estradaResultado de imagem para sara rodi confia na vida

 

Depois da banda sonora, chegou a vez dos livros da série, escrito em parceria com Susana Tavares. Como foi esta experiência?

Um livro é algo que permanece, resiste melhor ao tempo do que um produto televisivo. É algo que os leitores podem ler a qualquer momento, em qualquer parte (se bem que a televisão também vai sendo isso, cada vez mais). A TVI, juntamente com a Oficina do Livro, desafiaram-nos a transportar a história para três volumes, e o desafio foi obviamente aceite. Saiu agora também por estes dias um Diário da Massa Fresca, com informações sobre a série, mas também desafios de escrita e de autoconhecimento. Eu sempre escrevi diários, que ainda guardo religiosamente, e acho que são uma excelente companhia e até terapia, nos piores momentos.

 

Existem diferenças entre estes livros e o guião original da série?

Os livros são muito centrados na história da Maria e da família Elias. Muitos plots não puderam ser transpostos para os livros, onde o número de caracteres era muito limitado. Está neles a estrutura dorsal da “Massa Fresca”.

 

Que feedback tem recebido por parte do público?

Da série o feedback foi diário, quer nas redes sociais, quer à porta das escolas dos meus filhos e nas suas atividades. A minha família e os meus sobrinhos, de sangue e emprestados, também me ligavam muitas vezes a fazer os seus comentários. Isso serviu-me muitas vezes de motivação, quando ela, à custa do cansaço, me faltava. Entretanto a série acabou e continuo a receber muitas mensagens de jovens, rapazes e raparigas, a dizerem o quanto a série mexeu com eles, o que não me pode deixar mais comovida. Ainda não consegui responder a toda a gente, mas hei-de lá chegar...

 

Haverá uma segunda temporada de “Massa Fresca”?

Por enquanto não está pensada, a TVI já tinha outras apostas programadas. Eu sou como a Maria, confio na vida, por isso vamos ver o que o futuro nos reserva...

 

Muito obrigada, Sara!