Um mural diferente no México
Imagens Cofina Media/ Revista Sábadohttp://www.sabado.pt/
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Esta é uma história sobre a luta das mulheres (e de alguns homens) contra aquilo a que apelidaram de "ditadura da beleza".
Uma ditadura que impõe padrões inatingíveis de beleza, que escraviza psicologicamente quem por ela é dominado, que destrói e mata a um ritmo alucinante.
Distúrbios alimentares como a anorexia e bulimia, baixa auto-estima, insatisfação, discriminação e até suicídio, fazem parte deste livro de Augusto Cury.
Não será uma luta fácil porque, como é dito no livro, aqueles que se propõem a fazê-lo são como peixes a nadar no meio dos tubarões. Há muitos interesses e, principalmente, muito dinheiro envolvido. E os poderosos, que fazem mover esta máquina, que gera insatisfação constante, consumismo e lucro, não vão querer perder nem um centavo, recorrendo aos meios necessários (até os mais baixos), para que a máquina não pare.
Aqui ficam algumas das frases mais interessantes do livro:
"Como não ficar perplexo ao descobrir que há dezenas de milhões de pessoas nas sociedades abastadas que, apesar de terem uma mesa farta, estão a morrer de fome, pois bloquearam o apetite devido à intensa rejeição pela sua auto-imagem?"
"A cada segundo se destrói a infância de uma criança no mundo e se assassinam os sonhos de um adolescente."
"O culto ao corpo super magro difundido pela mídia está a gerar uma psicose social coletiva que assassina a auto-estima e a auto-imagem de crianças e adultos, inclusive os homens."
"Os meus sonhos? Queria ter tido infância, brincado mais, corrido atrás das borboletas, me preocupado menos com o meu corpo, com roupas, com a moda."
"Numa sociedade que desenvolve uma necessidade psicótica pela magreza, a obesidade tornou-se o símbolo dos defeitos."
"A pior ditadura é aquela que nos controla por dentro, que distorce a nossa crítica e a percepção da realidade."
"O objetivo da ditadura da beleza é promover inconscientemente a insatisfação."
Será possível apontar os meios de comunicação social como um agente que incentiva ou constrange os comportamentos de violência infantil?
Tudo o que nos rodeia pode, de alguma forma, influenciar o nosso comportamento, quer de forma positiva, quer de forma negativa.
Da mesma forma, também as informações e imagens divulgadas pelos meios de comunicação social, tal como a imensa variedade de programas que nos são oferecidos, podem influenciar e, em alguns casos, originar comportamentos de violência infantil.
Enquanto pais, podemos e devemos sempre estar atentos e controlar aquilo a que os nossos filhos poderão visualizar ou ter acesso. Como adultos, e possíveis agressores, podemos de facto "aprender" muito com o que nos chega através dos media.
Mas se não tivermos "predisposição" para esse tipo de comportamentos, e se a nossa conduta for correcta, se aceitarmos e agirmos de acordo com as normas da sociedade, é pouco provável que soframos qualquer tipo de influência, seja ela dos media ou outra qualquer.
Por outro lado, os meios de comunicação social são também a melhor forma de sensibilizar crianças e adultos para os vários tipos de violência, como a violência infantil, através de campanhas em que sejam mostrados os efeitos e as consequências, tanto para agressores como para vítimas, em que sejam mostradas estratégias de prevenção e/ ou intervenção, e em que sejam indicadas (e, principalmente, postas em prática) as sanções que podem ser aplicadas, constrangendo assim esse tipo de comportamento.