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Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Quase a meio de 2020, é hora de voltar a emergir

Emergir - Espiritualidade - SAPO Lifestyle

 

Quando entrámos neste ano de 2020, que eu acreditei que seria um bom ano, a única resolução que pensei colocar em prática foi "pensar mais em mim".

E, claro, como todas as boas resoluções que fazemos, convictos de que as vamos levar a cabo, ao fim de algum tempo fui-me esquecendo dela.

 

Apesar de ser um ano que tinha tudo para correr bem, começou a andar a velocidade média, ficando aquém das expectativas para ele criadas.

Depois?

Depois veio a Covid-19, que mudou a vida, e os planos, de todos.

Uma realidade nunca antes vivida e, com ela, novas preocupações, novos hábitos e rotinas, novas prioridades.

E lá foram as resoluções, e expectativas, ao fundo.

 

É isso que sinto.

Que tenho estado a mergulhar estes meses todos, mas está na hora de voltar a emergir.

Estamos quase a meio do ano, e ainda vou a tempo de salvar o que resta dele. 

Então, repescando a resolução de "pensar mais em mim", espero, daqui em diante, aproveitar melhor os dias, com bom humor, paz, tranquilidade, energia e pensamento positivos, sempre que isso dependa somente de mim.

 

Não podemos controlar tudo o que nos acontece.

Mas podemos excluir o que não precisamos, sempre que nos faça mais mal que bem. E abdicar do que, ainda que necessário, nos prejudique.

Podemos bloquear aquilo que não queremos que entre na nossa vida.

Podemos agir de acordo com o que desejamos para nós.

Podemos escolher como reagir às situações.

 

Desvalorizar o que não tem importância.

Reduzir o stress.

Dar a volta aos problemas.

Criar defesas contra a toxicidade que nos rodeia.

 

Escolher a velocidade a que queremos avançar, o caminho que queremos percorrer, e quem querermos que esteja ao nosso lado a fazê-lo connosco.

 

E cuidar de nós.

Valorizarmo-nos.

Mimarmo-nos.

Ser felizes, sempre que isso esteja nas nossas mãos.

Diário de Férias - 6º dia

 

Sábado foi dia de acordar cedo, para ir à consulta de optometria.

Há dois anos que não ia lá, e trouxe boas e más notícias. A graduação mantém-se, só o olho esquerdo, que tem miopia e astigmatismo, piorou um bocadinho, mas não há nada a fazer.

Vou ter mesmo que trocar as lentes dos óculos, porque estas, já antigas, estão riscadas e baças, o que vai ser um acréscimo às lentes de contacto.

Quanto às lentes de contacto, vou andar em testes, até conseguir encontrar umas com as quais me sinta confortável, porque estas que uso actualmente já me causam impressão na vista.

Vou também ter que recorrer à lágrima artificial, porque os meus olhos não produzem muita lágrima. A Dr.ª disse-me ainda que, com a idade, algumas pessoas tendem a deixar de ser tolerantes às lentes de contacto. Espero que não seja o meu caso.

Chegámos também à conclusão que eu tenho as membranas do olho muito sensíveis, até mesmo dado o facto de, tão nova, já ter tido o descolamento do vítreo, que é algo que acontece normalmente aos 60 anos, e por isso mesmo, deveria tomar um suplemento de luteína. Sim porque, para conseguir a quantidade de vitamina recomendada, teria que comer cerca de 15 cenouras por dia!

Na próxima semana irei então buscar os óculos e as lentes para experimentar.

Depois das compras, e já ao final do dia, como estava mais fresco, fomos até à praia para jogar raquetes e dar um mergulho. Bem merecido, porque conseguimos chegar aos 1267 toques!

Cheguei a um ponto que já nem estava a ver bem a bola, e tinha os olhos a arder, mas queria ver se conseguíamos os 1300, mas o meu marido também já tinha a mão dorida.

O mar parecia uma piscina e, às 19h, quase ninguém estava na água. Deu para nadarmos à vontade, e ficar ali deitados a apreciar.

Mas já estava a ficar tarde, e tivemos que vir embora.