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Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Quando a meta se aproxima...

Pintar e Colorir Desenhos: Meta desenhos para colorir

 

Falta uma semana!

Uma semana para acabar o ano lectivo.

O último dos 12.

 

Os testes estão feitos.

Os trabalhos, apresentados.

O que tinha de ser feito, foi. E já não há volta a dar.

Fica só a faltar o exame nacional mas, oficialmente, as férias estão aí à porta.

 

Então, e como correu este último período?

A mim pareceu-me que, depois de dois anos de malabarismos por conta da pandemia, este último ano acabou por ser um pouco mais normal mas, neste terceiro período, senti que a maior parte dos estudantes, incluindo a minha filha, já estavam demasiado desmotivados para aquele derradeiro esforço.

 

Há quem, com o aproximar da meta, ganhe um novo ânimo e acelere na recta final, com entusiasmo, para chegar lá o mais rapidamente possível e acabar a prova bem classificado.

E há quem, ao vê-la, sinta todo o cansaço acumulado a abater-se sobre si, e perca as poucas forças que ainda lhe sobram, fazendo aqueles últimos metros quase a arrastar-se, já pouco querendo saber se chega em primeiro, quinto ou décimo, mas apenas que chegue, que corte a meta, e consiga o desejado apuramento.

 

O da minha filha, mal ou bem, está garantido.

A missão foi cumprida. 

O percurso foi concluído no tempo regulamentar.

E está de parabéns!

 

 

 

 

Os degraus da escada da vida

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Quando ainda não temos noção, tentamos subi-los, só para ver onde vão dar.
Depois, quando ganhamos noção, ficamos com receio de os escalar.
Há dias em que preferimos ficar onde estamos.
Outros, em que nos decidimos a subir, porque há que andar para a frente, tentar, não desistir, alcançar o cimo da escada que nos propusemos a subir.
 
Por vezes, ficamos cansados a meio.
Algumas, tropeçamos. Caímos. Voltamos ao degrau inicial. Nessa altura, levantamo-nos, e tornamos a tentar.
 
Outras, conseguimos mesmo chegar ao cimo da escada. E ficamos felizes pela meta alcançada. 
É então que percebemos que, aquela que pensávamos ser a meta, é apenas um patamar conquistado.
E outros tantos nos esperam.
 
Na verdade, a vida é uma longa escadaria.
 
Já subi vários degraus até aqui. Esperam-me outros tantos.
E que, quando aí chegar, novos degraus surjam.
 
Porque são eles que nos fazem mover, e viver...

Todos os caminhos nos levam a algum lugar

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Ainda que nem sempre (ou quase nunca) saibamos onde.

Mas cabe a cada um de nós decidir se se quer deixar levar pelo desconhecido, ou voltar para trás.

Cabe a nós fixar o caminho que estamos a fazer, como quem decora um mapa, para o caso de ter que retroceder, ou deixar-se ir à descoberta.

Somos nós que decidimos se queremos percorrer o caminho a direito, ou desviar-mo-nos pelos atalhos que nos vão surgindo.

No fim, haverá um destino à nossa espera, que poderá ser a meta, ou o ponto de partida para uma nova caminhada.

Que poderá ser aquele onde pretendíamos chegar, ou outro que nem sequer imaginávamos existir.

Mas todos os caminhos nos levam a algum lugar e, se virmos bem, todos eles estão, de alguma forma, interligados entre si, embora à partida nos parecessem nada ter em comum.

 

 

 

 

 

Se a tartaruga conseguiu passar a lebre, também nós conseguiremos!

História Infantil A Lebre e a Tartaruga

 

Já te aconteceu parecer que correste como nunca e, mesmo assim, não ficaste bem classificado?

Parecer que tinhas feito o teu melhor trabalho de sempre e, no fim, foi apenas considerado “bom”?

Parecer que deste o teu melhor, mas esse melhor foi inferior ao que se esperava?

Que, escolhas o atalho que escolheres, há sempre alguém que te passa à frente?

Que qualquer que seja a ideia que tenhas, há sempre uma melhor que a tua?

Ou que até era a mesma, mas alguém pensou nela primeiro?

 

Por vezes, temos a sensação de que, façamos o que fizermos, nunca chegamos onde queremos chegar.

Que, por mais que nos esforcemos, esse esforço cai sempre em “saco roto”, nunca é suficiente, nunca é recompensado.

Que há sempre alguém mais à frente, que chega primeiro, que ocupa o lugar que queríamos para nós.

 

Eu sei que pode ser frustrante. Até, de certa forma, injusto.

Mas, se calhar, o objectivo nunca foi chegar à meta, por si só, em primeiro lugar, mas sim disfrutar de todo o caminho.

Se calhar, mais importante que alcançar o objectivo, é tudo aquilo que fazemos, aprendemos, em que nos empenhamos, para lá chegar.

Se calhar, a nossa meta nem sequer é aquela que imaginámos na nossa mente.

Ou, também pode acontecer, estarmos a tentar alcançar as metas erradas, e ainda não percebemos que, as que nos cabem, não estão ao fundo desse caminho que insistimos em percorrer.

Talvez tenhamos, algumas vezes, que mudar a direcção.

 

E, quem sabe, deixar de pensar e valorizar tanto naquilo que os outros conseguem, para nos focarmos mais naquilo que nós conseguimos, e valorizar os nossos feitos.

Coragem ou determinação?

 

Por vezes ouvimos as pessoas dizerem "ah e tal, é preciso coragem" ou "gostava de ter a tua coragem", quando nos vêem lutar por aquilo que queremos, quando nos vêem arriscar, sair da nossa zona de conforto, quando nos vêem tomar decisões que também elas gostariam de tomar, mas não conseguem, ou não podem. 

Mas eu pergunto: será que estamos aqui a falar de coragem, ou antes de determinação? Será que as duas são aliadas e complementam-se?

Vejamos, por exemplo, uma pessoa de 50 anos que vai à procura de trabalho. É verdade que ela foi corajosa em querer encontrar um trabalho com essa idade, uma idade em que consideram as pessoas velhas demais para trabalhar, mas novas demais para se reformarem. Mas foi apenas a coragem que a levou a encontrar esse emprego?

E aquelas pessoas que, por circunstâncias da vida, não puderam estudar quando deveriam, e fazem-no mais tarde? Foi apenas a coragem que as moveu e lhes garantiu o diploma?

Ou alguém que vai tentar a sua sorte noutro país, noutro continente, ou que se envolve em acções humanitárias ou voluntariado?

E aquelas que, contra todas as expectactivas, decidem concretizar os seus desejos, como o de ser mãe, publicar um livro, tirar um determinado curso, dedicar-se a uma determinada actividade ou outro qualquer?

É preciso coragem, sim! Para dar o primeiro passo.

Para todos os outros, tem que haver muita determinação, porque só ela levará cada um de nós à meta que traçámos e querermos alcançar. A coragem, tem tendência a esmorecer, ou até abandonar-nos pelo caminho.

Mas se estivermos determinados, será muito mais fácil chegarmos ao fim da viagem realizados, e com os nossos objectivos concretizados!