Fomos visitar o Parque e o Palácio de Monserrate
No passado domingo o meu marido quis ir passear até Sintra.
Não estava muito para aí virada, mas lá fomos. Estacionámos o carro a meio do percurso para os palácios, e fomos andando, à espera de visitar o mais próximo.
Calhou-nos o Parque e Palácio de Monserrate. Logo para começar, considerei as entradas um pouco caras, mas já se sabe que Sintra vive quase do turismo, e turismo em Portugal, infelizmente, não é para todos.
Começámos pelas cascatas, jardins, lagos, até que chegámos ao relvado com o Palácio ao fundo, no alto da colina.
Visto por fora, o Palácio de Monserrate fez-me lembrar um palácio indiano.
Entrámos, e ficámos encantados com a entrada e o corredor. E foi só. Tudo o resto foi uma total desilusão. Estava à espera de, à semelhança do Convento de Mafra, se vissem as diversas salas e aposentos adornados com as mobílias e acessórios da época. Mas, neste palácio, deparámo-nos com salas vazias, apenas com um painel a explicar o que havia antes naquelas divisões.
Na sala de música, apenas um piano, coberto. Numa outra sala, um espelho rachado e um vaso quebrado. Os quartos? Vazios. Algumas paredes e chão em mau estado de conservação.
A visita vale pelo exterior que, de facto, é magnífico. Mas tenho quase a certeza que muitas daquelas pessoas que ali foram visitar o Palácio ficaram com a mesma cara de desapontamento que nós.
Na hora de ir embora, ainda demos umas quantas voltas para tentar descobrir a saída, indo sempre parar ao palácio, até que demos com a cafetaria. E mais umas voltas, de novo, para encontrar a saída. Entre seguir uma senhora que por lá andava, e que não sabíamos se iria embora ou estaria a visitar o parque, e um carro que passou por nós, decidimo-nos pelo carro. No fim, percebemos que ambos os caminhos iam dar ao mesmo ponto - a saída!
O mais caricato de tudo isto é que, nem uma única vez, nos lembrámos de pegar no mapa que nos tinham dado, e que guardei na mala, para nos ajudar a sair dali!