O que se passa com os motoristas da Mafrense?
No sábado passado aguardávamos, na paragem, a chegada do autocarro. Quando o vejo surgir e entrar na rua, pareceu-me vir aos ziguezagues e pensei "isto promete"!
Começou com a cobrança dos bilhetes - é certo que o motorista é para conduzir mas, sendo obrigado a desempenhar outras funções, assim o deve fazer, incluindo contas. Apesar de eu lhe ter facilitado o trabalho, indicando-lhe o valor, o motorista ainda ficou a fazer contas, e deu-me um valor errado, que tive que corrigir, desculpando-se ele por não ser muito bom a matemática. Até aí, tudo bem.
Mas o resto do percurso, de cerca de 10 km, foi feito com várias travagens bruscas, em que numa delas pensei mesmo que tinha chocado com o carro da frente.
Numa paragem, apesar de a passageira ter tocado à campainha, não parou. Só depois de alertado pela mesma, parou mais à frente, pedindo desculpa.
Já a chegar à minha saída, esperei que passasse pela paregem anterior, para tocar à campainha. E não é que o motorista pára a meio das duas paragens, sem saber se eu tinha tocado para a de trás, ou para a da frente. Tive que lhe dizer que era para parar na próxima. Felizmente, saímos sãs e salvas desta viagem atribulada.
Mas já não é a primeira vez que apanhamos motoristas que parecem estar a dormir, e acordar quando vêem carros pela frente a curta distância, obrigando a travagens bruscas.
E, depois, há aqueles que têm experiência com determinados autocarros, e com outros nem tanto, e passam grande parte do tempo que deveria ser para os passageiros entrarem, a receber indicações dos colegas, e ainda vão pelo caminho a tentar perceber a mecânica daquele veículo específico.
Nunca tive problemas nas minhas viagens na Mafrense, mas começo a temer, depois destes episódios que ocorreram no espaço de uma semana.
Isto já para não falar dos problemas de alguns autocarros, que dificultam a vida, tanto aos motoristas, como aos passageiros. Numa das viagens para casa, o mesmo teve que abrir e fechar várias vezes a porta traseira e, inclusive, desligar o autocarro na estrada, e voltar a ligar, porque senão não arrancava.