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Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

À Conversa com Miguel Gameiro

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Nascido a 15 de Fevereiro de 1974, desde cedo que Miguel Gameiro mostrou interesse pela escrita e pela música.

Aos 18 anos, iniciou-se nesta última, como um dos fundadores da banda Pólo Norte, juntamente com António Villas-Boas, Rodrigo Ulrich, Francisco Aragão, Tó Rodrigues e Tiago Oliveira, e como elemento crucial na composição de alguns dos mais emblemáticos temas do grupo.

 

Anos depois, aventurou-se numa carreira e solo, com temas de grande sucesso como "Dá-me Um Abraço", "O Teu Nome" ou "Alquimia". 

Hoje, Miguel Gameiro é considerado um dos mais carismáticos e reconhecidos autores/cantores portugueses.

 

Mas não é só à música que Miguel Gameiro dedica o seu tempo. Para além de ter tirado um curso de cozinha, na Escola de Hotelaria e Turismo do Estoril, Miguel passou também pelo instituto culinário Alain Ducasse, em Paris, e estagiou em alguns dos mais conceituados restaurantes portugueses.

As iniciativas solidárias são outra das causas à qual se costuma dedicar sempre que pode.

 

“Maria” é o novo trabalho discográfico de Miguel Gameiro, composto por duetos exclusivamente femininos, um álbum que pretende celebrar a Mulher.

O primeiro dueto, “Aquela Canção”, foi interpretado com Cuca Roseta. Seguiu-se, “Ficas-me Bem”, com Ella nor, editado em formato digital a 22 de setembro.

 

Para ficarem a saber mais, deixo-vos com a entrevista ao Miguel Gameiro!  

 

 

 

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Miguel, começo por perguntar como nasceu a paixão pela música?

A paixão pela música tenho-a desde sempre. Começou a intensificar-se nos tempos de liceu.

 

Para além da música, cozinhar é outra das suas paixões. A música e a culinária são uma combinação perfeita? Como é que vai conjugando as duas?

O trabalho de um músico é muito sazonal. Trabalhamos bastante no Verão e ficamos com algum tempo livre no resto do ano, quando não estamos em estúdio. A cozinha entra nesses espaços.

 

 

 

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É mais fácil criar a letra para uma música, ou inventar uma receita nova?

Tal como na música, tudo está inventado. Limitamo-nos a recriar e a desafiar o que está instituído. Gosto muito das duas.

 

O Miguel iniciou o seu percurso na música como vocalista e guitarrista dos Pólo Norte. No entanto, mais tarde, aventurou-se numa carreira a solo. Como foi essa nova experiência?

Foi uma necessidade de me exprimir musicalmente de uma outra forma. Foi uma vontade de me reinventar também. Incomoda-me o estático e o garantido. Acho que o processo evolutivo, requer mudanças.

 

Hoje em dia, as pessoas ainda o continuam a reconhecer como membro da banda Pólo Norte, ou como Miguel Gameiro, vocalista a solo?

Ambas. Não ligo muito à forma como me reconhecem. Não ligo ao facto de ser conhecido como quem "aparece". Prefiro o reconhecimento por quem me acompanha e conhece realmente o meu trabalho.

 

 

 

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“Maria” é o novo trabalho discográfico, composto exclusivamente por duetos com cantoras. Como é que surgiu esta ideia?

Dei-me conta que a grande parte das canções que escrevi para outras pessoas, foram para mulheres. Fez sentido por isso e por querer celebrar a mulher em todas as suas faces.

 

Considera que este nome – Maria - representa, de alguma forma, todas as mulheres portuguesas?

Por isso mesmo o escolhi. Também por ser o segundo nome da minha mãe.

Mas será talvez o nosso nome mais Português no feminino.

 

Como é que foi feita a escolha das artistas para os duetos?

Procurei as mulheres que se cruzaram no meu percurso e que admiro.

“Aquela Canção”, com Cuca Roseta, e “Ficas-me Bem” com Leonor Andrade (Ella nor) foram os primeiros singles editados em formato digital.

 

Pode levantar um pouco o véu sobre o próximo tema a ser lançado?

Posso. Será alguém dotada de uma voz Enorme!

 

Por onde vai andar o Miguel Gameiro nos próximos meses?

Estarei em Abrantes, em concerto de Auditório, no dia 20 de Outubro, e na Marinha Grande, no dia 25.

 

Que conselho deixaria a quem está agora a iniciar o seu percurso no mundo da música?

Paciência e determinação...

 

Miguel, muito sucesso para este novo projeto, e mais uma vez obrigada pela sua participação e disponibilidade!

 

 

 

 

Nota: Esta conversa teve o apoio da editora Farol Música, a qual cedeu também as imagens e vídeos.

 

 

Dramas de uma mulher sem nada para calçar!

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Ontem, como estava bom tempo, decidi estrear uma camisola preta nova, igual a uma que comprei para a minha filha.

O problema é que a maioria das calças que tenho, e que me ficam justas, são escuras. Logo aí, começou o primeiro problema. Encontrar umas calças clarinhas, que me ficassem bem. Até tinha um ou dois pares, mas são largas em baixo (à boca de sino), e com as botas que tenho não ficam bem. 

Precisava de umas sandálias de verão. Corri a casa toda, abri todas as caixas em que tenho calçado, e não me apareceram as sandálias. Não faço ideia do que lhes fiz, ou onde as poderei ter arrumado. 

A ficar sem tempo, vesti antes umas calças de ganga, e fui experimentar os sapatos da minha filha, porque não tenho sapatos meus. Mas, para isso, precisava de meias de licra cor de pele, que eu também não tinha. E, mais uma vez, fui à gaveta da minha filha para ver se me desenrascava.

Calcei as meias e os sapatos, mas estes ficavam-me largos, e a cair dos pés! Desisti dessa ideia, e fui experimentar as botas. Ficavam mal. Voltei a descalçar as botas e as meias, e tive que me contentar com umas sandálias antigas que já não usava, e que mais pareciam ter saído de um caixote do lixo mas que, depois de bem limpas, acabaram por ser a minha salvação!

 

Conclusão a que chegámos: preciso urgentemente de comprar sapatos e sandálias, ou chego ao verão a calçar botas de inverno, e preciso de comprar calças mais atuais, e que eu possa usar, ao invés de estarem a ocupar espaço para nada!

Desta vez, venceu uma mulher!

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Chegou ao fim o programa Achas que Sabes Dançar que elegeu, como grande vencedora e "bailarina preferida dos portugueses", a concorrente Liliana Garcia!

Parece que surtiu efeito o apelo lançado pela Rita Blanco, para os portugueses votarem, e para não terem medo de votar numa mulher, porque também podia ser, para variar, uma mulher a vencer.

Se foi uma vitória justa e merecida? Foi! A Liliana é uma excelente bailarina, entrega-se de corpo e alma à dança, é extremamente versátil, e uma pessoa muito simples e humilde, que se esforça ao máximo para dar o seu melhor e fazer aquilo que melhor sabe fazer!

Sem tirar o mérito a todos os outros concorrentes, a Liliana seria a melhor bailarina no programa. E, depois de tanta polémica e más decisões parece que, tal como afirmou Joaquin Cortés, os portugueses acabaram por escolher bem.

De qualquer forma, foi uma surpresa para mim. Não estava à espera que ganhasse uma mulher! E, confesso, estava a torcer pelo Vítor, que era o meu preferido! 

Fiquei feliz por ver os dois - Liliana e Vítor - a disputarem o primeiro e segundo lugar. Eram os que mais mereciam. E a minha filha ficou eufórica com esta vitória, porque desde o início torceu pela Liliana!

 

 

Cartier ou Mercedes Benz

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Este seria, provavelmente, o meu próximo perfume!

Um digno sucessor para o Light Blue, de Dolce & Gabanna que, à semelhança deste, descobri por mero acaso através de amostras grátis enviadas junto com as minhas encomendas.

E até não é muito caro! O único senão é que, vim a saber, é um perfume de homem!

Assim, talvez tenha que me virar para este, que não foi amor à primeira vista mas, ao fim de algumas horas, até tem um odor agradável. E a minha filha adorou! 

Mercedes Benz, L'Eau - este, sim, para mulher!

 

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Antiprogressista

 

É assim que eu ando!

Pelo menos no que diz respeito ao meu papel como mulher.

Sim, eu sei que, hoje em dia, todas (ou quase todas) as mulheres querem ser independentes, investir na sua carreira profissional e adiar ou, pelo menos, conjugar com tudo isto o papel de mãe e esposa. Eu própria sempre desejei não depender de ninguém e ter o meu próprio ordenado. Por isso, trabalho. E sou esposa, e mãe.

Mas ando numa fase em que não me importava que o tempo recuasse uns anos atrás, um tempo em que as mulheres nasciam, unica e exclusivamente, para estar em casa e cuidar do marido, dos filhos e do lar, enquanto os maridos trabalhavam para o sustento da família!

Sim, isto é um cenário muito retrógrado! E um atentado à luta de muitas mulheres! Concordo plenamente.

E sei que é só uma fase. Afinal, muitas mulheres que estão nessa situação, estão fartas de estar em casa e não fazer nada de útil (embora ser mãe e esposa a tempo integral tenha muita utilidade).  

Mas a verdade é que mesmo sendo independente, mesmo tendo o meu trabalho (onde às vezes me canso menos do que em casa) e ganhando o meu ordenado, tenho também o "trabalho duro" de que muitas mulheres fogem.

E, neste momento, não me parece assim tão duro nem tão insignificante. Na verdade, acho que me daria imenso prazer (pelo menos nos próximos meses).

Acordar, cuidar da minha filha, levá-la à escola, preparar as refeições, ir buscá-la à escola, ajudá-la nos trabalhos de casa, tratar da gata, estar em casa quando o marido chegasse e despedir-me dele quando saisse e, se ainda tivesse tempo livre e dinheiro, investir em algum curso que gostasse.

O único senão, é não ser um trabalho remunerado! O que é pena. É por isso que, com muita pena minha, tenho que continuar a exercer funções nestes dois serviços tão distintos. O segundo, como dona de casa, porque gosto, e não há forma de me descartar. O primeiro, como assistente administrativa, porque não posso viver do ar e preciso do dinheiro!