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Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Marta O meu canto

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À Conversa com Teresa Caetano

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Teresa Caetano nasceu em 1981, na cidade de Lamego e, desde pequena, sempre teve paixão pela escrita.

Licenciou-se no ramo educacional e tem exercido a função de professora, há 15 anos, em diferentes escolas do país.  

Assume-se como uma contadora de histórias pois, de uma forma simples, escreve sobre grandes emoções.

Fiquem a conhecê-la melhor nesta entrevista!

 

 

 

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Quem é a Teresa Caetano?

Sou uma mulher sonhadora que desde pequena sempre teve paixão pela escrita. Quando terminei os estudos no Liceu, licenciei-me- no curso de Professores do 1.º Ciclo do Ensino Básico e tenho exercido a função de professora, há 15 anos, em diferentes escolas do país. Iniciei a minha carreira profissional em Lisboa, onde vivi durante 10 anos. Passsei ainda por Póvoa de Varzim, Braga e atualmente encontro-me a lecionar na Escola Básica n.º 1 de Lamego, pois sempre tive o desejo de regressar à minha terra.

Assumo-me como uma contadora de histórias pois, de uma forma simples, escreve sobre grandes emoções.

 

 

A paixão pela escrita surgiu cedo na sua vida. O que começou por escrever na sua infância e adolescência?

Comecei a escrever desde a adolescência e nesta fase escrevia o meu diário, ou seja, a minha história de vida. Ainda hoje guardo vários cadernos onde descrevia o meu dia-a-dia e onde desabafava sobre as emoções que determinados acontecimentos me provocavam.

Depois de começar a trabalhar com crianças escrevi várias histórias destinadas ao público infantojuvenil, embora não estejam publicadas.

 

 

A Teresa é professora. O que a levou a enveredar por essa área?

Porquê escolher ser professora? Não tive alternativa? Sim, tive, pois felizmente a média dava para entrar em variados cursos. Fui obrigada? Não, sempre pude escolher o caminho que queria seguir. Fui influenciada? Isso talvez um pouco, pois a maioria das minhas vizinhas eram professoras e desde pequena comecei a “dar aulas” aos meus bonecos. Fechava a porta do meu quarto e tentava imitar a minha professora do 1º ciclo, achava interessante o ato de ensinar, idolatrava-a, porque a via como uma guia e uma fonte de conhecimento.

Confesso que ainda vacilei entre jornalismo e a licenciatura em professora de 1º ciclo, mas o bichinho de infância ficou e sonhava, um dia, ter na minha frente crianças/seres humanos, em vez de bonecos. Sonhava ensinar, não só transmitir conhecimentos, mas também emoções, pois acredito verdadeiramente que os professores influenciam muito a nossa vida.

 

 

Na sua opinião, existe um incentivo à escrita, em termos criativos, nas escolas portuguesas, ou está, de certa forma, condicionado pelos programas escolares impostos?

O incentivo à escrita está muito limitado devido à enorme extensão dos currículos que não deixam muita margem para a criatividade.

 

 

 

 

“Não Desistas do Amor” é o seu primeiro romance editado?

Sim, é o meu primeiro romance publicado. O desejo de publicar um livro sempre me acompanhou, mas fui adiando pelas circunstâncias da vida. Dediquei-me à minha profissão e depois de ser mãe senti que o meu horário estava totalmente completo. Agora, que a minha filha está com 8 anos, consegui organizar-me melhor e escrever diariamente.

 

 

Em que se inspirou para o escrever?

Inspirei-me nas histórias de vida de várias pessoas que fui conhecendo, pois sou bastante observadora. Conheci histórias de vida fascinantes, de superação de dificuldades que acabaram por dar mais força às minhas personagens. A ficção inspira-se na realidade e acredito que as pessoas se podem identificar com os temas abordados neste livro que são muito atuais e intemporais, como o amor, a amizade, a traição, a desilusão, a violência doméstica, a infertilidade, a adoção, a síndrome de pânico, a homossexualidade e a perseguição de um sonho no mundo da música.

É um livro que fala essencialmente de amor, mas num sentido muito abrangente: o amor por um companheiro ou companheira, o amor pelos pais, pelos filhos, pelos amigos, pela profissão, pelos sonhos, ou seja, o amor pela vida.

 

 

“Tudo tem um momento certo para acontecer”, algo que se aplicou às personagens deste livro. Este é, também, um dos seus lemas de vida?

Sim, passei a perceber isso com a vida e com o passar do tempo. Por vezes, ansiamos muito que algo aconteça naquele exato momento, mas que depois até se vem a realizar mais tarde, porque fez mais sentido assim.

 

 

Foto de Teresa Caetano.

 

Esta história gira muito em torno do amor, do perdão e da aceitação. Na vida real, considera que algumas das situações poderiam ter um final semelhante, ou as pessoas, hoje em dia, são pouco dadas a estes sentimentos?

Eu acho que as pessoas, hoje em dia, continuam a sonhar em encontrar o verdadeiro amor. Acho que é isso que as move. No entanto, têm menos paciência em saber esperar, em desenvolver relações sólidas, pois têm tanta pressa de viver, de ser felizes que acabam por não conseguir perceber que os pequenos momentos são a própria felicidade.

 

 

Por vezes, as maiores emoções vêm das histórias mais simples?

Sem dúvida. Considero que a simplicidade é uma das maiores grandezas. As histórias mais simples são aquelas que prendem mais a nossa atenção, pois conseguimos identificar-nos com elas e sentir verdadeiramente as emoções.

 

 

Que feedback tem recebido por parte dos leitores relativamente a este romance?

Tem superado muito as minhas expectativas. Tenho tido críticas muito positivas, dizem que realmente este livro é uma montanha-russa de emoções, que riram e choraram, que se indignaram, que refletiram, que não conseguiram parar de ler, pois queriam sempre saber o que vinha a seguir e têm-me pedido bastante para dar continuação à história.

 

 

“Não Desistas do Amor” fala de algumas temáticas atuais, como a violência doméstica, a homossexualidade, a infertilidade. Que temas gostaria de abordar numa próxima obra?

Já estou a escrever uma próxima obra e, como o segredo é a alma do negócio, só posso dizer que vou tratar temas igualmente intensos, cativantes, polémicos, atuais, mas onde estará sempre presente o amor como o motor de todos os acontecimentos.

 

 

Partindo do título do livro, de que forma completaria a frase: Não desistas do amor porque…o afeto é o melhor que nos acompanha nesta vida.

 

 

Muito obrigada, Teresa!

 

 

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Nota: Esta conversa teve o apoio da Chiado Editora, que estabeleceu a ponte entre a autora e este cantinho.

Não Desistas do Amor, de Teresa Caetano

 

“Tudo tem um momento certo para acontecer.”

 

Será verdade?

Será que as coisas acontecem apenas e só, quando têm que acontecer e, se não se proporcionam, é porque não tinha chegado ainda o momento?

Será que temos que passar por coisas más para, mais tarde, valorizar as boas?

Será que temos que conhecer a dor, para valorizar o bem-estar? Sofrer primeiro, para ser feliz depois?

 

 

Farão todas essas vivências e experiências, parte da descoberta do nosso caminho, do nosso crescimento pessoal e emocional, e da busca pela felicidade?

Ou não passarão de acontecimentos dolorosos que poderão, ou não, ser ultrapassados, e conduzir, ou não, a um final feliz?

 

 

Rita, Sofia e Laura são 3 irmãs com idades, personalidades e desejos distintos, unidas pela confiança mútua e pelo amor que sentem umas pelas outras.

Um amor que, por vezes, as coloca em situações e posições difíceis, nas quais não gostariam de estar, tentando proteger as restantes, escondendo verdades que poderiam destruir as suas vidas.

 

 

Rita é a irmã mais nova mas, de certa forma, a mais sensata, a mais ponderada, a mais adulta. É uma adolescente que vai crescendo até à idade adulta, sempre muito focada nos seus objectivos e ciente das suas decisões. Sofre um desgosto de amor, mas transforma-o em energia e garra para vencer nos outros campos da sua vida.

 

Laura é a irmã mais velha. Pouco ambiciosa, apenas deseja ser feliz, na aldeia onde cresceu, com o seu marido. É a portadora dos segredos de Rita e de Sofia. Quer muito ser mãe, mas a vida vai-lhe trocar as voltas. E uma nova Laura, até então escondida, surgirá, para mostrar a força que sempre viveu dentro dela. 

 

Sofia é a irmã do meio. A mais namoradeira, a que vive o hoje sem pensar muito no amanhã. É aquela que todos os rapazes desejam. Mas nem por isso terá a vida mais facilitada. E nem sempre o amor vem de onde queríamos ou esperávamos.

 

 

Se tivesse que descrever este romance em três palavras, escolheria "amar", "perdoar" e "aceitar", porque é de um pouco de tudo isto que a história é feita.

Amar incondicionalmente, de onde quer que venha, ou de que forma venha, esse amor.

Perdoar quem algum dia, consciente ou insconscientemente nos fez mal,para que possamos seguir a nossa vida mais leves, e livres de ressentimentos.

Aceitar aqueles que amamos da forma que são, sem rejeições, vergonha ou discriminação, mesmo que o resto do mundo esteja contra nós.

 

 

E, acima de tudo, nunca desistir do amor!

 

 

Sinopse

"Este livro conta a história de três irmãs, Rita, Sofia e Laura, cujas vidas seguem caminhos diferentes, embora se cruzem nos principais momentos.

São retratados, através das vidas das personagens, vários temas actuais como o amor, a amizade, o casamento, a traição, a desilusão, a violência doméstica, a infertilidade, a adoção, a síndrome de pânico, a homossexualidade e a perseguição de um sonho no mundo da música. 

Esta história prova que nada acontece por acaso e que os momentos menos bons vividos no passado se podem tornar essenciais para a felicidade no futuro. Apesar de todas as adversidades que nos possam surgir na vida, nunca devemos desistir.

Um romance intenso que nos leva numa montanha-russa de emoções."

 

 

 

Autor: Teresa Caetano

Data de publicação: Abril de 2018

Número de páginas: 282

ISBN: 978-989-52-2908-6

Colecção: Viagens na Ficção

Género: Ficção

Idioma: Pt

 

 

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