Ainda numa de descomplicações
Quando andei à procura de explicações para a minha filha, no início do ano, e fizemos a inscrição no centro escolhido, foi-nos dito que, nos meses de dezembro, abril e junho, independentemente das férias escolares, o valor da mensalidade seria o mesmo.
Porque o centro estava aberto, e disponível para receber os explicandos e, não querendo os mesmos ir, ou estando de férias que impedissem a comparência, seria problema dos pais.
Que era assim que funcionavam, que nunca ninguém se tinha mostrado insatisfeito, e que os pais até agradeciam.
Mas, perante a minha insatisfação com essa situação, foi-me sugerido, em tom de "chantagem", que poderia funcionar de outra maneira. Só cobravam o valor das explicações dadas mas, se o explicador passasse mais tempo do que a hora combinada, ou se precisasse de mais uma aula num determinado mês, seria tudo cobrado à parte.
Na altura, deixei como estava, sem querer arranjar discussões ou virar-me para outro lado.
Tanto a minha filha como eu, apesar de lhe terem atribuído o explicador das sobras, estamos satisfeitas com o trabalho e a disponibilidade dele.
E até estou satisfeita com o centro porque, afinal, acaba por ser mesmo uma mensalidade de valor igual, e não "x" por hora, a multiplicar pelas horas do mês inteiro (nos casos em que há 5 aulas/ mês, pago na mesma o valor de 4).
Qual não é o meu espanto quando, há dias, recebi um email do centro para todos os pais, a explicar que, como vêm aí as férias de natal, gostariam que confirmássemos quantas vezes iriam os explicandos frequentar o centro durante o mês de dezembro, para poderem faturar as horas corretas.
Das duas, uma: ou nesta altura os pais colocam os filhos no centro mais vezes que o normal, e é para cobrarem o valor a mais, ou frequentam menos que o habitual, num mês normal de aulas, e a ideia é reduzir a factura.
E, e assim for, não percebo o porquê de toda aquela troca de palavras no momento da inscrição!