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Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

A "ressaca" do Natal

(1 Foto, 1 Texto #65)

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Depois da correria, da azáfama, da euforia, e da noite de festa, eis que o dia amanhece tranquilo.

E, surpreendentemente, tendo em conta o frio dos últimos dias, quente!

Pelo menos, pela hora de almoço.

 

A "ressaca" do Natal faz-se sentir.

As pessoas acordam mais tarde.

E, muitas, deixam-se ficar em casa.

Afinal, ainda há um almoço. Mais comida e bebida. Mais celebração.

 

Mas há, também, que pôr a casa em ordem (mínima).

Há papéis de embrulho, caixas e caixinhas, sacos e saquinhos, fitas, laços e lixo para despejar.

Arrumar, nem que seja provisoriamente, os presentes recebidos.

 

E há a própria vida, que segue, porque é mais um dia.

Mas as ruas da vila estão desertas.

Só uma ou outra pessoa a passear o cão, mais por obrigação, do que vontade de sair.

Um ou outro corajoso, a fazer exercício. Quem sabe para compensar os excessos da noite.

 

Os cafés estão fechados e, por isso, o convívio faz-se em casa.

Embora meia dúzia de "gatos pingados" tenha vindo à rua fumar.

E trocar dois dedos de conversa.

Talvez para fugir, por instantes, do ambiente familiar.

 

Até o sol parece ter pouca vontade de se fazer sentir, deixando as nuvens levarem a melhor durante a tarde.

Uma tarde meio cinzenta, parada, calma, insossa.

À excepção das cabrinhas, que por ali andam a ver o que se pode comer. 

E dos coelhos bravos que, àquela hora, estão animados, e prontos para a correria.

 

Na objectiva, o retrato de um dia prestes a despedir-se.

Um último raio de sol.

Uma vila solitária e recolhida.

Gente que, naquele dia, fica dentro de portas, a recuperar para o dia seguinte.

A "ressaca" da "ressaca do Natal"!

 

Texto escrito para o Desafio 1 Foto, 1 Texto 

Noite de Natal

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O dia esteve ventoso e gélido.

Mas deu lugar a este bonito crespúsculo, com o amainar do vento, e da temperatura.

Lá em cima, Vénus, a fazer lembrar a estrela que guiou os reis magos até ao menino Jesus, acabado de nascer em Belém.

Haja saúde, amor, paz. 

Uma família unida.

E o privilégio de, por mais um dia, por mais um Natal, e por mais um ano, poder observar imagens como esta!

Feliz Natal 

Apontamentos de Natal em Mafra

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O carocha, do ano anterior, deu lugar à carroça de presentes

 

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Os cestos da bicicleta encheram-se, este ano, de pequenos ursinhos

 

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Provavelmente, os ursinhos que estavam aqui nesta loja e que, agora, foram substituídos pelas bolas natalícias

 

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Já aqui, o boneco de neve feito de pneus, cedeu o seu lugar a este "Tronco de Natal"

 

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E veio parar, meio perdido e solitário, ao pé da Junta de Freguesia

 

Tudo o resto, à excepção de algumas montras e decorações que ficaram simples e bonitas, mantém-se.

Presentes espalhados e amarrados em tudo quanto é sítio.

E com iluminação em mais ruas da vila, quase a fazer lembrar os enfeites dos arraiais de verão.

Ou seja, mantém-se o exagero.

E não diria, propriamente, mau gosto.

Talvez, apenas, que isto deve ser muito mais engraçado para as crianças, do que bonito de ver para os adultos!

 

 

Oficialmente aberta a época das comédias românticas!

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Apesar de não gostar tanto delas, como há uns anos, a verdade é que é o que mais tenho visto por aqui, nos últimos tempos.

Há quem se "vingue" com um balde de gelado.

Ou quem se empanturre em chocolate.

Aqui, está oficialmente aberta a época das comédias românticas!

E com um toque de magia natalícia à mistura.

 

O primeiro filme foi "Próximo Natal, À Mesma Hora?".

É uma comédia fraquinha, mais do mesmo, a velha receita já usada tantas vezes.

Tendo como mote o papel do "destino" nos relacionamentos amorosos, este filme deixa-nos como reflexão que, tantas vezes, procuramos o amor no lugar, e na pessoa errada. Que nem sempre aquilo que acreditamos que nos está destinado, é o que o destino tem reservado para nós, mas apenas um meio, para lá chegar. O motor, que nos faz percorrer o caminho necessário, para chegar à meta.

 

 

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O segundo filme foi "Derreter de Amor".

Este, com muito mais fantasia, ou magia, como lhe queiram chamar!

É uma comédia que aborda as segundas oportunidades no amor.

E como ele chega, mesmo quando não estamos para aí virados.

No entanto, a lição que retiro daqui nada tem a ver com romance, mas com as relações entre as várias pessoas de uma comunidade, e faz jus ao meu lema "menos conversa, e mais acção".

Enquanto um xerife que promete muito, mas pouco faz, e com muito mau feitio, tenta ganhar o respeito dos habitantes locais, sem sucesso, um recém chegado, prestável, simpático e que tudo faz para melhorar as coisas para as pessoas à sua volta ganha, em pouco tempo, o carinho de todos, a ponto de se unirem para o salvar das garras do dito xerife. Até o próprio filho dá uma lição de empatia e justiça ao pai.

 

Suspeito que, até ao final do ano, me vou servir de várias doses destas comédias românticas.

Pelo menos, nelas, os finais são sempre felizes!