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Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Da poeira que o vento levanta no ar...

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Por vezes surge, de repente, uma rajada de vento que levanta a poeira no ar, e a faz andar ali, num remoinho, sem saber onde vai parar, nem quando vai voltar a assentar.

Esta semana, sinto-me a poeira nesse remoinho.

Estava tão bem no chão e, de repente, veio a rajada de vento não sei de onde, nem como, e arrastou-me com ela.

E, agora, estou aqui no meio do tumulto, ansiosa para que ela passe depressa, que os nervos se vão embora, e que a incerteza se esclareça.

À espera que a rajada se desfaça, e me volte a pousar no chão, em terreno seguro.

Para que tudo volte ao normal. 

 

A "brincadeira" e os "nervos" servem de desculpa para tudo?

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No outro dia, dizia alguém “ah e tal, isso de dizer que era brincadeira serve de desculpa para muita coisa”.

Muitas vezes, dizemos ou fazemos coisas que, na verdade, eram mesmo só para brincar. Mas, outras tantas, até era a sério só que, como nem sempre é bem aceite, e nos questionam, acabamos por minimizar, dizendo que era brincadeira.

Claro que, no fundo, tanto o emissor como o receptor da “brincadeira” sabem o verdadeiro propósito da mesma.

No entanto, esta “desculpa” acaba por funcionar como estabilizador, apaziguando os ânimos, e tornando o ambiente mais leve e descontraído, pelo bem estar geral de todos.

 

E os nervos?

Os nervos funcionam da mesma forma.

Uma pessoa enervada pode até dizer muita coisa que não quer, ou de uma forma que não quer.

Mas, muitas vezes, é nesses momentos que lhes sai a verdade nua e crua pela boca fora.

Porque, quando a pessoa está controlada, consegue filtrar o que faz/diz, e como o faz/diz. Mas, enervada, a pessoa não tem o controlo total e deixa passar tudo, sem filtros.

Claro que depois, ao ver a reacção daqueles a quem foi dirigida a mensagem, tendem a afirmar que "foi dos nervos", que não era isso que queriam dizer/ fazer.

É uma forma de justificar determinadas palavras ou actos que, de outra forma, não seriam tão justificáveis ou aceitáveis.

 

Mas, será que a "brincadeira" e os "nervos" servem de desculpa para tudo? 

Até que ponto conseguimos distinguir o que foi meramente uma atitude irreflectida e não sentida, de uma verdade que, depois, se quer disfarçar? Daquilo que realmente se sente e pensa?

Até que ponto conseguimos perceber que certos gestos e palavras foram apenas brincadeiras mal interpretadas, ou gerados pelos nervos, que não se devem levar a sério e é preferível ignorar?

Até que ponto conseguimos detectar verdades que os outros tentam, como podem, atirar para o primeiro cesto das desculpas que tiverem à mão?

Em contagem decrescente para o início das aulas

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E para o fim da boa vida!

 

Já se sabe que a apresentação e recepção aos alunos será na sexta-feira. Sexta-feira 13, espero que seja um bom presságio, de que o ano que aí vem irá correr lindamente!

Já se sabe que só nesse dia os alunos, que vão para o 10º ano, ficarão a conhecer a escola onde irão passar os próximos três anos.

Já se sabe que os horários, bem à portuguesa, só serão afixados no dia 13 e que as aulas começam na 2ª feira seguinte (muito tempo para interiorizar, portanto)!

Já sei que a minha filha vai tem um director de turma. 

 

Pelo que me disseram os pais de quem lá anda, não costuma haver praxes que havia antigamente (e que nos faziam não querer meter lá os pés). Haja alguma coisa boa nos tempos modernos, que me deixa um bocadinho mais sossegada.

 

Obviamente, na sexta-feira, e porque a apresentação é só para os alunos, é provável que eu esteja no trabalho tão ou mais nervosa que ela, lá, entregue aos "tubarões"! Sim, porque ali já não há peixe miúdo 

 

 

 

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Os meus votos para este ano, para a minha filha e para todos os que estão em idêntica situação:

- que se adaptem bem à nova escola

- que se integrem minimamente na turma que lhes calhou

- que consigam fazer novas e boas amizades

- que gostem, de uma forma geral, dos professores que lhes calharem

- que tenham um(a) bom(oa) director(a) de turma

- que gostem das novas matérias que vão aprender, e que consigam tirar boas notas

- que se esforcem tanto ou mais do que o já faziam, porque dizem que este é um ano importante e, ao mesmo tempo, difícil, por ser um ano de adaptação

- que passe depressa este primeiro período, para que cheguem as férias de Natal!

 

 

Viver continuamente sob stress...

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... não é para mim.

Há quem goste dessa adrenalina, dessa correria, desse stress constante de viver sempre ali no limite, de ter mil e uma coisas para fazer e consegui-las, nem que seja no último minuto!

Para algumas pessoas, só assim a vida faz sentido, só assim se sentem vivas, activas, úteis.

 

 

Para mim, não dá.

A mim, faz-me sentir pressionada, ansiosa, preocupada, nervosa, stressada e, até, irritada.

Nunca fui disso, mas cada vez mais preciso de paz, sossego, calma, tranquilidade, de fazer as coisas ao meu tempo, e não em contrarrelógio.

De fazer as coisas por gosto, com a devida atenção dada a cada uma delas em particular, e não de as fazer de empreitada, como se costuma dizer "a aviar porcos".

 

 

Quando começo a ver muitas coisas a juntarem-se ao mesmo tempo, e percebo que não sei se terei tempo para todas elas, nem como vou dar conta delas em tempo útil e com a celeridade que, por vezes, é necessária, começo a entrar em parafuso.

Parece uma onda gigante que vem lá ao fundo e se está a aproximar, e da qual só nos apetece fugir.

No entanto, até ver, tenho-me mantido dentro de água e, quando a onda chega e passa por mim, afinal não era assim tão grande como parecia.

Até um dia...

 

 

E por aí, são daquelas pessoas a quem o stress dá energia e pica para viver, ou das que preferem a tranquilidade?

 

 

Já posso ter um ataque de nervos?!

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Estamos a pouco mais de duas semanas do final do primeiro período.

A minha filha tem ainda, por fazer, cerca de 5 ou 6 testes.

Todos os dias traz TPC's para fazer.

Tem um trabalho de Educação Visual para terminar em casa, porque as aulas não são suficientes.

 

 

Como se tudo isto não chegasse, tem ainda para fazer, em pares/ grupo:

  • um trabalho de português
  • um trabalho de espanhol 
  • um trabalho de inglês 
  • um trabalho de geografia
  • um trabalho de físico-química 
  • um trabalho de matemática 

 

 

Inês, já escolheram o artista espanhol para a entrevista? 

Não.

Inês, já pensaste qual a Lei de Newton que vais escolher? Já viste os links que te enviei?

Ainda não.

Inês, já combinaram entre vocês quando é que se juntam para fazer o trabalho de geografia?

Não.

 

 

É tudo para fazer até ao final do período, enquanto estuda e tenta não deixar nada por fazer, mas sem tempo nem cabeça para tudo ao mesmo tempo. E, pelos vistos, também sem muito interesse e responsabilidade.

 

 

Agora digam-me: ainda é cedo, ou já posso ter um ataque de nervos, já que a minha filha é a calma e relax em pessoa?!