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Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

"O Clube do Crime das Quintas-Feiras", na Netflix

O Clube do Crime das Quintas-Feiras | Trailer | Dublado (Brasil) [4K]

 

Vi-o por recomendação da minha filha.

Tem humor, tem mistério, tem drama.

E tem grandes actores, entre eles, Helen Mirren, Ben Kingsley, Pierce Brosnan e Celia Imrie.

 

O engraçado é que parecia que estava a ver um lar de actores reformados, que agora se dedicam a outras actividades, e não, propriamente, as personagens que estavam a interpretar.

Ou seja, pessoas reais.

O que, no fundo, poderia acontecer.

Num lar para idosos, podemos encontrar todo o tipo de pessoas, diferentes em muitos aspectos, com as mais variadas profissões. Até actores.

 

Coopers Chase não é um lar comum. É um conjunto de residências, cada uma atribuída a uma pessoa/ casal, onde podem ter uma vida relativamente normal e independente, com a possibilidade de optar por momentos de privacidade, ou de convívio, consoante lhes apetecer.

Em Coopers Chase, não estão apenas pessoas sozinhas, abandonadas pela família. Não estão apenas pessoas fisicamente limitadas ou acamadas.

Estão pessoas inteligentes, com os mais variados talentos, algumas ainda cheias de vida e com ocupações curiosas.

É o caso da misteriosa Elisabeth, uma espiã, do sindicalista Ron, da enfermeira Joyce e do psiquiatra Ibrahim que, agora, ocupam as quintas-feiras a tentar decifrar crimes ocorridos e a tentar solucioná-los, formando "O Clube do Crime das Quintas-Feiras".

 

Só que, a determinado momento, o grupo irá ter em mãos um crime real, presente, e que envolve o futuro de Coopers Chase, que corre o risco de ser demolido, e desalojar todos os residentes.

Com os seus conhecimentos, e a ajuda da agente Donna, também ela bastante eficiente, conseguirá o grupo resolver o mistério?

 

Destaco, neste filme, o marido da Elisabeth - um homem preso numa doença que lhe tolda a mente e a memória. No entanto, nos seus momentos "bons", conseguiu aquilo que, até àquele momento, nenhum dos quatro investigadores tinha sequer imaginado.

No entanto, lá está, a doença tem destas coisas: momentos bons, momentos maus, e algumas partidas.

Após ver confirmadas as suas suspeitas, e obter a confissão, a mente de Stephen esquece a conversa tida minutos antes.

Ainda assim, ele tem os seus truques na manga. 

 

Realço ainda a espécie de "lição" que nos é dada, quanto às novas tecnologias e métodos, por oposição aos conhecimentos mais antigos. Tal como a formação dada na actualidade, em oposição à de outros tempos. 

E existem pessoas que nem com conhecimento nem formação, conseguem desempenhar bem a sua função. É preciso perspicácia, talento, ter "olho" para a coisa, e outras competências, que não se aprendem numa escola.

 

O filme é inspirado no primeiro livro da colecção "O Clube do Crime das Quintas-Feiras", do autor Richard Osman.

 

 

 

 

 

"Sweet Magnolias", na Netflix

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Mais uma daquelas séries, com várias temporadas, que me foi recomendada na sequência das duas anteriores.

Sweet Magnolias, que é o nome dado às três amigas - Maddie, Dana Sue e Helen - é uma história de amizade.

 

Passada em Serenity, mostra-nos como vive uma comunidade pequena, mas unida.

O que tem de diferente, relativamente a outras, é a componente religiosa. Quase todos os residentes frequentam a igreja e têm, na pastora June, uma amiga, conselheira e confidente.

Aliás, muitas personagens citam, ao longo das temporadas, frases que assentam nos ensinamentos divinos, ou livros bíblicos.

Há, também, diversas iniciativas,  promovidas pela igreja, incluindo para os mais jovens, que os movem a fazer o bem ao próximo, a ser úteis, a servir a comunidade.

 

O enredo gira em torno da vida das três amigas, focando-se nas suas famílias, carreiras e romances.

Em simultâneo, vamos vendo crescer uma nova geração de amizades, nomeadamente, entre os filhos de Maddie e Dana Sue, a que se juntarão outras personagens, com o decorrer da história.

E posso dizer que, apesar de serem crianças/ adolescentes a serem isso mesmo têm, muitas vezes, atitudes mais honestas e sem filtros, e um discurso ou forma de se expressar mais adulta, que muitos adultos. 

A amizade está, ainda, presente no núcleo masculino.

 

Maddie deve ser das poucas personagens femininas, ditas "boazinhas", das séries que tenho visto, que é a minha preferida, comparativamente às amigas Helen e Dana Sue.

Longe de ser perfeita, como mulher, como mãe, como amiga, ela esforça-se sempre por melhorar, por se encontrar, por se reinventar e seguir em frente, errando, aprendendo, crescendo.

E é por isso que todos gostam dela, a respeitam e admiram.

 

Relativamente à Dana Sue (ainda não percebi porque não pode ser apenas Dana), tenho sentimentos contraditórios sobre ela.

Por um lado, é uma pessoa amistosa, sempre preocupada com os outros, prestável. Por outro, sobretudo com a filha, mas também em algumas situações com as amigas e com os seus funcionários, consegue ser uma pessoa arrogante, com ar de superioridade, muito rígida, rude.

É aquela pessoa que tem tanto de empatia, como de antipatia.

 

Já a Helen, que começou por ser apresentada como uma mulher empoderada, independente, de forte personalidade, foi-me desapontando em muitos momentos da série, por conta de algumas das suas atitudes.

Confesso que é uma personagem que me irrita. Até mesmo a sua forma de falar.

Achei a discussão entre as amigas, na terceira temporada, totalmente absurda. E tanto Helen, a principal interveniente, como Dana Sue, apanhada no meio, foram muito injustas com Maddie.

Como amigas que são, há décadas, e mais do que à vontade para isso, todas elas fazem perguntas sobre as vidas umas das outras, se preocupam e querem ver as restantes felizes.

Todas dão conselhos, todas se metem na vida umas das outras, porque têm confiança para isso.

E, do nada, a Helen fica ofendida com uma pergunta perfeitamente normal, e habitual? Fica ofendida com uma preocupação genuína? A ponto de expulsar as amigas de casa e quase cortar relações com elas?

 

Mais à frente, na quarta temporada, outra vez uma cobrança parva, uma conversa sem sentido, quando o objectivo era ser uma surpresa para todos. 

Mais uma vez, a mostrarem-se contraditórias, e pouco amigas - primeiro chateiam-se com Maddie por fazer uma simples pergunta, normal entre amigas, por supostamente ela estar a intrometer-se na vida de Helen. 

No entanto, agora, ficam ofendidas por não se terem "intrometido" num momento que foi preparado em família.

A ideia que fica é que tem de ser tudo à maneira de Helen ou Dana Sue, e que Maddie não pode ter voz ou vontade própria.

Enfim, talvez tudo isso faça parte de uma amizade - os ciúmes, a injustiça, as cobranças, as zangas, as parvoíces. 

 

As personagens que mais me cativaram foram Trotter, o professor de ioga do SPA, e Paula, mãe de Maddie.

Acredito que são abençoadas as pessoas que têm a sorte de os ter como amigos.

São duas personagens extraordinárias, sempre com bons conselhos, prontas a ouvir o próximo, a ajudar, a não julgar, a trazer ao de cima o melhor de cada um dos que os rodeiam.

 

Não achei grande piada ao Cal, apesar de ser um protagonista.

O Bill é o típico mulherengo. Não consegue estar sozinho. Ainda casado, envolve-se com Noreen e engravida-a, deixando a mulher. Depois de Noreen o deixar, ao ver que ele não está nem um pouco comprometido na relação de ambos, ele acaba por iniciar um novo romance.

Confesso que, mais para o fim, ele tem o seu momento de redenção e, apesar de tudo o que fez, e do mal que causou, uma ou duas pessoas foram injustas com ele, e agiram motivadas por fundamentos sem qualquer sentido.

Sem sentido foi também o final desta personagem. Demasiado "planeado", para algo que era suposto ser repentino.

 

A Noreen foi daquelas personagens que me irritou ao início, depois redimiu-se, e mais para o fim voltou a decepcionar. Com o Isaac foi semelhante - primeiro uma desconfiança, depois a positiva surpresa e, sem motivo, mais à frente, a cair um bocadinho na minha consideração.

 

Costuma-se dizer que "tudo está bem quando acaba bem". No entanto, nem tudo pareceu ter terminado bem, nesta quarta temporada. Ou, pelo menos, como o público desejaria.

Vamos ver o que traz de novo a quinta temporada, ainda por estrear.

 

 

 

 

 

 

 

 

Chesapeake Shores

(uma das melhores séries que já vi)

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De "ressaca", após seis temporadas de Virgin River, procurei uma nova série, dentro do mesmo estilo, para me entreter até ao lançamento da sétima temporada.

A escolha recaiu em Chesapeake Shores.

E posso dizer que saíu pior a emenda, que o soneto!

 

Chesapeake Shores superou, sem qualquer dúvida, Virgin River.

O problema, é que esta série, ao contrário de Virgin River, termina mesmo na sexta temporada, sem retorno.

E agora? Onde vou descobrir outra série que me prenda desta forma?

 

Enquanto Virgin River faz da toda a comunidade uma grande família, Chesapeake Shores centra-se mesmo numa família: os O'Brien.

E cada uma das personagens é cativante, de forma diferente.

 

Tal como Virgin River, Chesapeake Shores é uma cidade fictícia, ainda que exista, na realidade, a Baía de Chesapeake.

Em ambas as séries, as paisagens são deslumbrantes. Muitas das cenas de Chesapeake Shores, tal como as de Virgin River,  foram filmadas na Ilha de Vancouver, no Canadá, em locais como Parksville e Qualicum Beach.

Outra ligação entre estas duas séries é a presença de alguns dos mesmos actores, ainda que em papéis mais secundários ou não tão relevantes. É o caso de Libby Osler, Teryl Rothery e Christina Jastrzembska.

E ambas nos deixam "viciadas", a ponto de devorar episódios e temporadas num curto espaço de tempo.

Até o riso de algumas personagens se entranhou em mim.

 

 

 

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No entanto, são séries diferentes, com temáticas diferentes.

Chesapeake Shores centra-se no drama da família O'Brien, uma família que, de certa forma, se começou a desmoronar com a partida de Megan, a mãe, deixando os cinco filhos, alguns ainda pequenos, aos cuidados de Mick, um pai muitas vezes ausente, e da avó Nell, a matriarca que é o porto seguro de todos.

A série começa, após uma pequena introdução, na actualidade, muitos anos (15) após essa partida.

Agora, por motivos diferentes, todos os filhos parecem regressar às origens, tal como a mãe deles, e terão de aprender a perdoar, a superar o passado, e voltar a ser uma família unida, nos bons e nos maus momentos.

 

As primeiras temporadas exploram o romance entre Abby e Trace, também ele interrompido, quando Abby partiu para Nova Iorque sem se despedir. Agora, com ambos de volta a Chesapeake Shores, o inevitável acontece.

Abby é a primogénita, muito parecida com o pai, quer a nível de personalidade, quer em termos profissionais.

Divorciada e com duas filhas, volta a viver em Chesapeake Shores, mas nem tudo serão rosas. 

É, dos cinco filhos, a personagem que gosto menos.

 

Bree é a filha escritora. Adora escrever, tanto como adora ler.

Com um bloqueio criativo, acaba por se mudar para Chesapeake Shores em busca de inspiração.

Vai ficar com uma livraria que ia encerrar portas, e escrever um livro baseado na sua família, que não irá agradar a todos os membros, gerando alguns conflitos mas, também, curando antigas feridas.

Não tem muita sorte ao amor, mas é uma mulher cheia de estilo. Aliás, o seu guarda-roupa foi destaque em toda a série.

É, juntamente com Jess e Connor, uma das minhas preferidas.

 

Jess é a filha mais nova, a que mais sofreu com a partida da mãe, e a menos disposta a perdoá-la.

É, sem dúvida, a minha personagem favorita!

É daquelas mulheres que sente tudo à flor da pele, em que tudo lhe sai pela boca antes, sequer, de pensar no que vai dizer. Erra muitas vezes, mas lança-se de cabeça. É uma pessoa natural, sem máscaras, genuína. Uma espécie de furacão ou "espalhas brasas". E linda!

As irmãs e a avó são o seu pilar.

É a personagem que mais irá evoluir ao longo da série.

 

Já Connor, é o incompreendido, e desvalorizado.

Muitas vezes, ao tentar provar o seu valor, e o seu mérito, toma atitudes precipitadas e impulsivas.

No fundo, ele só quer ser aceite pelo pai, com quem tem uma relação conturbada.

Também será das personagens com maior evolução.

 

Depois, temos Kevin, que é fuzileiro (outra semelhança com Virgin River), mas acaba por vir para casa, após um grave acidente, que o faz repensar toda a sua vida.

É o filho certinho e ajuizado.

 

A avó Nell representa a sabedoria, a paz, a união, o elo de ligção entre todos. O amor, o conforto, o carinho, os cuidados, os mimos.

Apesar de, a determinada altura, quase todos terem as suas próprias casas, é na casa da avó que se juntam, que fazem as suas refeições, que passam o tempo.

 

A série é recheada de boa música, ou não fosse Trace Riley um famoso cantor de música country, sendo Freefall uma das mais bonitas, e mais tocadas na série.

Mas toda a banda sonora é espectacular.

 

Ao longo das várias temporadas, muitas personagens novas vão chegar, mas há uma que não posso deixar de mencionar, pela sua personalidade, e por tudo o que esconde dentro de si: Evan Kincaid.

Um multimilionário adulto solitário, e com alguns traumas, que se esconde numa máscara de criança imatura, impulsiva, fútil e exibicionista quando, na verdade, tudo o que quer é alguém que goste de si, que o compreenda, e uma família que nunca teve. Mais uma vez a provar que nem sempre o dinheiro compra a felicidade, ou substitui tudo na vida.

 

Poderia passar aqui horas a falar da série.

Mas, em vez disso, vejam-na!

 

 

 

"Pssica", na Netflix

Pssica - Série 2025 - AdoroCinema

 

A palavra é usada como gíria, na região do Pará, para expressar algo como “maldição” ou “azar”.

É também o nome da série brasileira, de quatro episódios, actualmente disponível na Netflix.

 

Tal como tantas outras, prometia muito, mas não deu quase nada.

A única palavra que me ocorre para descrevê-la é salgalhada.

Uma junção de vários bocados sem grande elo de ligação entre eles.

Sem aprofundar cada temática, ou personagem.

E com "separadores", inseridos várias vezes nos episódios, sem qualquer necessidade.

 

Uma história que começa com cyber bullying, após ser divulgado um vídeo de cariz sexual de uma adolescente, pelo rapaz com quem ela esteve.

Para a castigar, e esquecer a vergonha, a mãe decide levar a filha para casa da tia, na cidade, voltando à sua vida normal.

O pai, apesar de não concordar plenamente, não se opõe.

Portanto, há uma total falta de apoio, compreensão, união familiar.

 

Mas isso é pouco explorado, porque passamos para uma situação de abuso sexual, em casa da tia, por parte do companheiro desta.

E, mais uma vez, também isto é empurrado para um canto, para dar lugar ao rapto da Janalice, para uma rede de tráfico sexual.

 

Depois, temos uma outra família: pai, filho e mãe. O pai quer ensinar o filho a defender-se com armas. A mãe é totalmente contra. Diz que há muitas formas de o filho se defender, sem recurso a armas de fogo.

Certo é que tanto o pai, como o filho, são assassinados pelos "ratos" - um grupo de saqueadores que ataca os barcos de passageiros no rio para roubar. E a mãe, ao ter perdido a sua família, e sem conseguir qualquer ajuda da polícia, irá atrás deles para se vingar.

 

Entre corrupção, poder, miséria e cobardia, os caminhos de Mariangel e Janalice cruzam-se, pelo que passará a ser essa a missão: salvar a adolescente daquela rede, já que não conseguiu salvar o marido e o filho.

 

No fim, Janalice fica com Mariangel, que a salvou, em vez de voltar para junto dos pais, que a abandonaram quando mais precisava.

 

Está lá a ideia, a intenção, as temáticas e a lição a tirar, mas saiu tudo muito confuso.

 

 

 

Virgin River

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Não sou de séries longas. Com muitos episódios.

E, muito menos, com várias temporadas.

No entanto, estava um pouco cansada de ver mais do mesmo.

Ao contrário do que andei a ver até aqui, séries curtinhas, com muita acção, suspense e reviravoltas, numa espécie de volta na montanha-russa, estava a apetecer-me algo diferente.

Uma série familiar. Uma história em que sentisse que fazia parte da mesma. 

Foi assim que dei por mim a começar a ver Virgin River!

 

Virgin River tem um pouco de tudo o que podemos encontrar noutras séries, incluindo os ingredientes que mais aprecio mas, ao contrário das séries curtas, assemelha-se mais uma volta tranquila e demorada na roda gigante, com tempo e calma para apreciar a vista, para uma conversa, para um momento intimista. E não apenas adrenalina.

Algo que se vai saboreando devagarinho, apreciando aos poucos.

Como uma bebida que nos aconchega e reconforta.

Uma iguaria que se prova por prazer, e não por mera fome.

Aliás, o facto de seis temporadas mostrarem, em termos práticos, cerca de apenas nove meses de história, já diz muito sobre como as coisas decorrem lentamente.

 

Virgin River é mais do que um lugar para viver.

É uma comunidade, no verdadeiro sentido da palavra.

E os seus habitantes, como uma grande família.

Com direito a zangas, mexericos, intromissões nem sempre desejadas na vida uns dos outros. Mas também a entreajuda, apoio, camaradagem e união.

No fundo, estão lá uns para os outros, para o bem e para o mal.

E nós sentimo-nos, ao longo de seis temporadas (a caminho da sétima), parte dessa comunidade, dessa família.

 

Tudo começa quando Mel aceita uma proposta de trabalho, como enfermeira, e se muda para Virgin River.

Lá, conhece Jack, com quem vai viver uma história de amor com muitos contratempos pelo caminho.

Confesso que a Mel me irrita um pouco, de tão bondosa e "melosa" que é. Existem pessoas assim?! Foi bom ver que, de vez em quando (muito raramente), ela também tem um outro lado.

Exceptuando o querer meter-me na vida dos outros, identifico-me mais com a personalidade da Hope - teimosa, orgulhosa, prática, um pouco fria na forma como age e diz as coisas, embora tenha um coração enorme.

Na verdade, o que não falta é personalidades fortes, humanos com lados mais bonitos e mais sombrios.

O que é comum a quase todas, é o cresimento, a aprendizagem, a transformação que vai ocorrendo a cada temporada.

 

Não vou aqui falar de seis temporadas de uma história que está longe de ter fim, mas posso dizer que a quinta e a sexta temporada foram as que tiveram mais desenvolvimentos, as que mais me emocionaram, e as que mais gostei. 

Agora, é esperar pela sétima!