O "tempo certo" existe?
Certamente já ouvimos, ao longo da nossa vida, a expressão "tempo certo".
Ah e tal, "tudo tem um tempo certo para acontecer". Como se tivessemos que ficar à espera que esse "tempo certo" chegasse, para podermos viver, para podermos ser felizes, para que as coisas aconteçam.
Ou, então, "não era o tempo certo". Como se tivéssemos adiantados, ou atrasados, em relação ao momento em que as coisas deveriam acontecer.
Depois, há ainda quem vá mais longe, e estipule qual é o "tempo certo" para determinadas situações, como se fosse uma regra universal, na qual nos devemos basear para reger a nossa vida, as nossas acções, os nossos sentimentos.
E ai de quem se atrever a ignorá-lo. As críticas não tardam a cair em cima. Ora porque é cedo demais. Ora porque já é tempo demais.
Mas, afinal, o "tempo certo" existe?
O "tempo certo" é o nosso tempo.
Aquele de que precisamos.
Aquele em que queremos agir.
Aquele que escolhemos.
E não tem de, nem deverá, ser igual ao dos outros, porque cada pessoa é diferente, e o tempo de cada uma é, por isso mesmo, também diferente.