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Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Saudações

(esta é nova)

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Todos os dias ouvimos as mais diversas saudações, como "bom dia", "boa semana", "bom ano" ou "bom fim de semana", entre tantas outras, a que já estamos habituados.

Ontem, aprendi uma nova: "bom final de mês"!

 

E nem era o último dia do mês, mas segundo o assistente, estamos lá quase.

Por isso, seja por imposição do guião, ou por iniciativa própria, foi com esta saudação que o mesmo deu início à conversa.

 

Devemos incluir os(as) "ex" na nova relação?

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Mais uma vez, e para que vejam o que se pode debater ao ver um programa televisivo apelidado de lixo, o "Casados à Primeira Vista" deu o mote para a discussão deste tema, através de vários concorrentes, nomeadamente, a Sónia, que convidou o ex marido para almoçar com o actual marido, do Dave, que ligou à ex para falar dos problemas que estava a atravessar com a actual mulher ou, mais recentemente, a Graça, que fez questão que o marido conhecesse pessoalmente o ex marido e pai dos seus filhos, e que pretende que haja uma convivência saudável entre eles, frequentando as casas um do outro e, inclusive, celebrando épocas festivas em conjunto. 

 

 

Pessoalmente, o único ex com quem ainda mantenho contacto é o pai da minha filha, e é apenas por ela, que esse contacto existe.

O meu actual marido cumprimenta-o, fala com ele se for preciso, tal como eu falo, sobre questões relacionadas com a nossa filha, mas não há mais convivência que essa. Não são (somos) amigos, não fazemos almoçaradas/ jantares ou festas em conjunto, nem tão pouco partilhamos natais ou aniversários.

 

 

No entanto, nem todas as pessoas são iguais e se, na maioria dos casos, com o fim da relação, vai cada um para seu lado e segue o seu caminho, noutros as pessoas até ficam amigas dos(as) "ex", e a convivência permanece.

 

 

Mas, e quando iniciamos uma nova relação?

Será aceitável continuar a incluir e partilhar a nossa vida, da mesma forma, com os(as) "ex"?

Devem os(as) actuais companheiros(as) aceitar e sujeitar-se a essa convivência, mesmo que não se sintam confortáveis com a situação?

É aconselhável essas pessoas mudarem a sua atitude, relativamente aos(às) seus(suas) "ex", porque a nova relação assim o exige?

 

 

Até que ponto o liberalismo se pode transformar em falta de respeito para com o(a) actual companheiro(a)?

Até que ponto uma pessoa que se afirma liberal, contraria esse conceito, exigindo ao outro que pense e aja como ela própria? Em que é que liberalismo se coaduna com inflexibilidade?

 

 

Eu penso que, se todos estiverem de acordo e se sentirem confortáveis, seguros e à vontade com essa convivência, sem dramas, ciúmes ou dúvidas, não haverá qualquer problema.

Não vejo nada de errado em que todos consigam ser amigos e dar-se bem.

Mas não devemos impôr algo que não agrada, ou com o qual o(a) actual companheiro(a) não se sente bem, tal como não nos devemos sujeitar a fazê-lo, porque alguém nos impõe isso.

 

 

Deve haver bom senso, alguma flexibilidade e cedência de parte a parte, e respeito pelos sentimentos da pessoa com quem actualmente partilhamos a nossa vida, e vice-versa.

 

E por aí, qual é a vossa opinião?

 

 

Depois da máquina de lavar...

 

...está a querer avariar a máquina de secar roupa!

Já apanhei vários sustos com o raio da máquina, mas ainda não descobri qual é, afinal, o problema dela. Também não me dei ao trabalho de chamar um técnico para o fazer.

A primeira vez que a pus a trabalhar, neste outono, ouvi uns estalidos, mas pensei que fosse o fecho de algum casaco ou algo de metal a bater no tambor ou na porta da máquina. Só depois me apercebi que era  outra coisa.

Depois disso, voltei a experimentar. Umas vezes faz esses estalos, outras não. Houve, inclusive, uma ocasião em que só tinha ligado a máquina na tomada, e ainda nem a tinha posto a trabalhar, e já ela estalava! Quando a liguei, não fez nada.

Ontem voltou a acontecer. Depois da Tica ter fugido, fechei a porta da cozinha e viemos para a sala. Às tantas, diz a minha filha "oh mãe, está alguma coisa a estalar". 

Abro a porta, e apanho um grande susto. Os estalos eram tão grandes que eu já pensava que a porta estava a saltar aos bocados e que a máquina ia rebentar!

Lá a desliguei no botão e na tomada, e desisti. O que vale é que, como a roupa sai da nova máquina de lavar muito menos molhada, demora menos tempo a secar e consegui enxugá-la toda.

Sim, chamem-se burra por andar a arriscar desta maneira. Mas é que uma pessoa vai evitando ao máximo chamar alguém e gastar dinheiro, e vai-se desenrascando.

Mas estou mesmo a ver que a máquina de secar roupa tem mesmo que ser arranjada, ou corro o risco de se avariar de vez, e ter que comprar uma nova!