À Conversa com os Nowhere To Be Found
Os Nowhere To Be Found ligam o interruptor em 2014, como “Insch”, nome com que viriam a ser conhecidos pelo grande público.
No final de 2017 decidem assumir uma nova identidade, e renascem como Nowhere To Be Found, agora como
quarteto, com o guitarrista João Quintais.
O lançamento do segundo álbum de originais está previsto para 2018.
Fiquem a conhecê-los melhor, nesta entrevista!
Quem são os Nowhere To Be Found?
Somos uma banda que começou há 3 anos sob o nome “Insch”, comigo (Manel Gomes) no baixo, o Tiago Duarte na guitarra e Miguel Rodrigues na bateria. Começámos a tocar porque, embora já tivéssemos tido vários projectos juntos (maioritariamente de covers), voltámos a juntar-nos depois de um “hiatus”, porque pura e simplesmente sentimos saudades de tocar.
Desta vez com uma condição: tocar as nossas próprias músicas.
Depois de uma apresentação para amigos próximos, num bar em Torres Vedras (primeiro concerto), até chegarmos ao palco principal da Concentração Motard de Faro, fomo-nos afirmando como banda, numa evolução que, garantidamente, não estávamos à espera que fosse acontecer no dia do primeiro ensaio.
Quatro anos depois decidimos convidar o João Quintais para a banda, elemento esse que se veio a tornar preponderante para a evolução do nosso som.
Começaram por ser conhecidos como Insch. Em finais de 2017, mudaram o nome para Nowhere To Be Found. Esta mudança reflete, de alguma forma, uma mudança da própria banda, quer em termos de sonoridade, quer em termos de estrutura?
Sim e não!
Continuamos a ser as mesmas pessoas, e amigos, que éramos desde sempre, apenas fomos evoluindo de ano para ano.
O nosso som está de facto mais pesado, mas não se deve a uma mudança de identidade, mas sim a uma evolução que fomos “sofrendo”, pois no último álbum ainda como Insch, as nossas últimas músicas já estavam a ficar mais pesadas, comparativamente às primeiras que compusemos.
Estão neste momento a trabalhar no segundo álbum da banda. O que pode o público esperar deste novo trabalho?
Sim, estamos a trabalhar num segundo álbum, mas sem grandes pressas para o lançar cá para fora. Com a adição do João, a composição agora passa a ser feita a quatro. O João trouxe uma nova força à banda que queremos trabalhá-la da melhor forma e moldá-la ao nosso novo som, portanto, há que ser pacientes para conseguirmos retirar da nossa sala de ensaios um álbum bem mais maduro e completo do que o primeiro.
Este álbum conta com produção do sueco Henrik Udd, Produtor do Ano 2017 nos Heavy Music Awards. Como está a ser essa experiência?
Um sonho tornado realidade. Quando soubemos que o Henrik tinha aceitado produzir o nosso álbum, foi a realização de algo que nunca esperámos que fosse acontecer. Estamos a trabalhar com o produtor de duas bandas que temos como principais referências (Bring Me The Horizon e Architects) e melhor... É um poço de sabedoria e criatividade que só nos tem ajudado a evoluir ainda mais.
O single de avanço “Closer” ficou disponível a 18 deste mês, e conta com featuring de Emily Lazar, dos September Mourning. Como surgiu a oportunidade para esta colaboração?
Mais uma vez, foi uma óptima surpresa ter recebido a resposta positiva da Emily em trabalhar connosco na Closer. Ela ouviu a nossa versão e mostrou-se logo entusiasmada em fazer o featuring. Como é óbvio... nós também!
A Ericeira ainda continua a ter um papel na inspiração para a criação das vossas músicas?
Sempre, até porque foi lá que tudo começou e esperamos que seja lá que tudo acabe, quando estivermos a preparar o último concerto dos NTBF para festejar os 50 anos de carreira!
De que forma se definiriam através das seguintes palavras:
Cumplicidade – Noites de ensaio
Saudade – Quem fez parte do início
Amizade – Vê-se em palco
Superação – Sempre o próximo concerto
Música – Alma
Público – Oxigénio
Palco – Casa
Refúgio – Sala de ensaio
Silêncio – Só daqui a 50 anos
Mar – Continua a inspirar
Já têm alguma data prevista para o lançamento no novo álbum?
Ainda não. Tal como referi anteriormente, estamos a prepará-lo com todo o amor e carinho. Não queremos apressar nada.
Que objetivos gostariam de ver concretizados ao longo de 2018?
Continuar a tocar, conhecer novas pessoas e novos palcos, contactar com fãs, sempre com os pés bem assentes na terra. Como é óbvio vale sonhar, mas um passo de cada vez!
Não se esqueçam de nos seguir em todas as nossas redes sociais. Como costumamos dizer... Difícil é não nos encontrar por lá: @ntbfofficial
Muito obrigada!
Nota: Esta conversa teve o apoio da editora Farol Música, a qual cedeu também as imagens e o vídeo.