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Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Marta O meu canto

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"O Agente da Noite" - 2ª temporada

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O problema das segundas temporadas é que, na maior parte das vezes, chegam muito tempo depois das primeiras.

Neste caso, cerca de dois anos.

É certo que a base - Peter e Rose - mantém-se, e acaba por ser uma nova história, por isso, apanha-se bem.

Ou talvez não...

 

É que tudo acontece tão rápido, e são tantos os mistérios, que acho que precisava de ver outra vez para apanhar mesmo tudo.

Surgem personagens que, depois, são descartadas, sem direito a mais. Não custava nada uma última palavra, um término, por mínimo que fosse.

 

Nesta temporada, Peter é, oficialmente, um agente da noite, em início de funções no terreno, depois de um curto e intensivo treinamento.

E, como todos os agentes e similares, aconselhado a esquecer Rose, a pessoa que o pode desestabilizar ou servir de arma contra ele, dada a relação entre ambos.

Por isso, Rose não tem notícias dele há meses, até que recebe uma chamada suspeita, que a leva de volta ao pesadelo de onde ainda está a tentar sair.

Mas, por outro lado, volta a juntá-la a Peter.

 

E revela-se uma ajuda de peso, e essencial, nesta nova missão a que se propôs: evitar a ameaça que representa o KX, uma arma química criada no projeto governamental Foxglove desenvolvida, inicialmente, como uma medida preventiva, mas que se torna uma ferramenta mortal nas mãos do criminoso Viktor Bala e da sua equipa.

Ao mesmo tempo, assistimos a uma manipulação das eleições presidenciais, para a qual contribuiu Jacob Monroe que, agora, tem Peter nas mãos.

 

Paralelamente mas, ao mesmo tempo, interligada, temos a história de Noor, assistente na embaixada do Irão, que tem como principal objectivo garantir asilo para sua mãe e irmão, que vivem no seu país natal.

Para isso, fornece informações ao governo dos Estados Unidos, sobre o Irão, em troca de ajuda, o que a vai colocar em risco, e envolvida numa trama mais perigosa do que esperaria. 

Determinada, persuasiva, desesperada, ela consegue fazer com que a mãe venha para Nova Iorque mas, pelo caminho, perde o irmão, que se recusa a partir, e acaba baleado.

 

O final deixa antever uma terceira temporada mas, para já, há muitas feridas para curar, consequências para digerir, e culpas para amenizar.

Mais uma vez, e para o bem de ambos, Rose e Peter separam-se definitivamente.

Ou, talvez até à próxima missão!

"O Agente da Noite", na Netflix

O Agente da Noite | Site oficial da Netflix

 

Acho que foi das poucas séries que vi, do início ao fim, sem saltar episódios, ou passar directamente ao último (sim, eu tenho uma forma muito peculiar de ver algumas séries).

Também é daquelas séries em que não corremos o risco de adormecer, perder o interesse, querer pausar porque temos mais que fazer.

São 10 episódios cheios de acção, revelações, surpresas inesperadas.

E, a cada episódio que passa, começamos a questionar quem é, realmente, de confiança e quem, por outro lado, está envolvido em todas as mortes e conspirações.

A mim, confesso, enganou-me bem relativamente a algumas personagens.

 

Após impedir um atentado no metro, Peter é convidado a trabalhar como telefonista, na "Acção Noturna".

O seu trabalho era, basicamente, analisar relatórios, e atender o telefone. Que nunca toca.

Até ao dia em que toca...

E a sua aborrecida vida vira de pernas para o ar, na missão de proteger Rose e, a determinado momento, a si próprio, enquanto tenta desvendar por que motivo assassinaram os tios de Rose, e o que é que esse assassinato tem a ver com o atentado do metro, que ele impediu, e com uma ameaça que ainda está por vir.

 

Paralelamente, temos Maddie, uma adolescente que só quer ter uma vida normal, que odeia o pai, o Vice-Presidente dos EUA, e que, a determinado momento, se vai ver envolvida em todos os esquemas do seu pai, que arrisca a vida da própria filha, para salvar a sua. 

 

"O Agente da Noite" levanta a questão sobre se vale a pena a vida de agente secreto.

Se vale a pena levar uma vida dupla, entre trabalho e família.

Sobre se vale a pena morrer para salvar a vida de alguém.

Sobre as consequências físicas e psicológicas que ficam, quando um desses agentes fica incapacitado no exercício da sua função.

Ou quando não consegue cumprir a sua missão.

Quanto custa um único erro, à sua carreira? À vida daqueles que deveria proteger?