O Bebé de Bridget Jones
Vi este filme no sábado à tarde.
Já não me lembrava de praticamente nada dos primeiros dois filmes, para além do essencial.
Embora os actores tenham envelhecido, isso nota-se, ou foi dado a entender de forma exagerada na personagem Mark, e não tanto na Bridget.
Gostei de ver a mulher que ela se tornou, mais confiante mas, ao mesmo tempo, ainda tão trapalhona e despistada!
Confesso que neste triângulo amoroso era difícil decidir com qual dos dois gostava de ver a Bridget no final. Porquê?
Porque o Jack, a nova personagem introduzida, representaria uma quebra total com o passado, o recomeço de uma vida nova, uma etapa nova, com um homem que tem tudo para a fazer feliz e ser um bom pai, apesar das acções menos correctas que teve na disputa pelo amor de Bridget, e de pensar que o amor tem tudo a ver com matemática e algoritmos ou fórmulas científicas.
Já o Mark, é o andar em círculos, numa história mal resolvida com muitos anos, em que as coisas nunca funcionaram, e não há previsão de que venham a funcionar agora, apenas por causa de um bebé. O Mark é um homem, de certa forma, inadaptado, frio, sério, num total contraste com a Bridget. Mas nas coisas do amor, o que manda é o coração. E porque não dar uma última chance a este amor?
O que fará Bridget optar por um ou por outro? Será o teste de ADN que indicará quem é o pai da criança? Qual deles ganhará: o amor do passado, ou o amor do futuro?
E se a escolha não depende da paternidade em si, mas da forma como aquele que não é o pai, encara toda a situação e o futuro com a mulher que ama, mas tem um filho de outro homem?
Sinceramente, ainda não não percebi se gostei do final deste filme ou não, mas sei que me diverti imenso com algumas cenas, nomedamente, o percurso da Bridget até à maternidade, e me comovi com outras.
Mas foi bom relembrar as personagens, muitos anos depois!