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Enrique Alvarez, Maria Belón e seus filhos Lucas, Thomas e Simão na exibição de O IMPOSSÍVEL no Festival de Toronto-2012
A minha opinião?
Até agora, Titanic, também baseado numa história verídica, liderava a minha lista de filmes favoritos. Neste momento, penso que O Impossível o conseguiu destronar!
Tal como me avisaram, e li em vários comentários ao filme, também eu fui atingida por um tsunami de lágrimas durante todo o filme.
Titanic tem uma parte verídica (a tragédia do navio) e uma parte fictícia (a história de amor). Para mim, foi a parte fictícia, embora inserida no contexto real, que mais me emocionou.
Em O Impossível, pelo contrário, toda a história é bem real!
É impossível vê-lo e não nos colocarmos no lugar daquela mãe ou daquele pai, não vermos naqueles filhos os nossos próprios filhos, não vermos naquele homem o nosso companheiro...
É impossível não nos emocionarmos com as cenas de coragem, desespero, solidariedade, amor, dor, luta pela sobrevivência...
É impossível não sairmos de lá com uma nova visão da vida, da importância e do valor das pessoas que amamos, dos momentos que passamos juntos... Com o pensamento de que poderia ter sido qualquer um de nós, poderia ter sido a nossa família... Com a noção de que, perante tragédias como esta ou outras, tudo o resto parece tão pequeno e tão insignificante...
Naomi Watts e Tom Holland, nos papéis de Maria e Lucas fizeram grandes interpretações neste filme e os meus créditos vão, sem dúvida, para eles!