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Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Perguntas parvas...ou talvez não #2

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Colocar objectos nos lugares de estacionamento, para impedir que os carros lá estacionem, é legal?

 

Várias vezes vejo lugares de estacionamento ocupados com os mais diversos objectos, desde baldes, latas, madeira, caixas e por aí fora, para impedir que lá estacionem, por motivos que só quem lá colocou saberá.

Há pouco tempo, foi no estacionamento ao pé de casa que isso aconteceu. Neste caso, percebi que era porque uns vizinhos estavam a lavar o exterior da casa com uma mangueira, e era para evitar molhar e sujar os carros.

 

Ainda assim, pergunto-me: será legal?

 

Se o estacionamento é de todos, sem qualquer lugar reservado, pode um morador, ou proprietário de estabelecimento, fazer isso?

Mesmo que os seus fundamentos sejam válidos, o que na maioria das vezes não é, não deveria ser preciso uma autorização ou licença específica para impedir o estacionamento, que ficasse à vista de todos, como fazem com as obras?

 

É que dá vontade de tirar de lá os ditos objectos, e estacionar ali mesmo, para não se armarem em espertos!

 

Novo, Usado ou Pirateado?

 

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Sim, podem dizer que devo ser rica, ter a mania das grandezas, ser orgulhosa ou prepotente, viver numa outra era, mas não há nada a fazer. 

Sou uma assumida consumidora de produtos novos, sejam eles quais forem, desde DVD's, CD's, ou livros, até electrodomésticos, roupa, calçado, e qualquer outro tipo de objectos.

É verdade que nem sempre é possível, e tenho algumas coisas que me vieram parar às mãos já usadas. Também é verdade que cheguei a comprar na antiga feira de Mafra, daqueles CD's pirateados que os ciganos vendiam (enquanto não vinha a GNR correr com eles). E livros que me foram dados, e outros que comprei para a minha filha, já em segunda mão.

Mas se tiver possibilidades, é para as coisas novas que o meu dinheirito vai!

 

 

 

Dizem que hoje é o Dia da Mulher

 

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Dizem que hoje é o Dia da Mulher...

Em que é que o meu dia de hoje difere dos outros?

Em nada!

A não ser por todas as pessoas que se dirigem e mim e me dizem "Parabéns, hoje é o teu dia!"

Mas o meu dia começou comigo a tratar da roupa, do almoço, da loiça que ficou por arrumar da véspera. E há-de continuar mais logo, a preparar fichas para a minha filha fazer e se preparar para os testes da próxima semana.

Pelo meio, talvez aproveite o bom tempo para dar uma voltinha com o marido, e namorar um bocadinho.

Então, porquê tanto alarido com o Dia da Mulher?

Porque o Dia da Mulher não se resume a um dia, mas a uma luta constante pela igualdade, pela liberdade, por muitos direitos que ja foram conquistados, e por outros que vamos aos poucos conquistando.

O Dia da Mulher, é todo aquele em que alcançamos conquistas e metas que ninguém imaginaria, que provamos que também nós somos capazes, também nós somos inteligentes, eficientes, também nós somos humanas, pessoas não só com deveres mas também com direitos.

Para muitas de nós, há muitos dias a que poderemos chamar Dia da Mulher. Infelizmente, para muitas mais, esse dia ainda não chegou, e sabe-se lá se algum dia chegará...

Se houver alguma intenção na existência deste Dia da Mulher, que não seja só o de celebrar aquilo que já temos mas, acima de tudo, para que a luta continue para conseguir o mesmo para aquelas que ainda não sabem o que isso é, para aquelas a quem lhes é vedado todo e qualquer direito, para aquelas que em vez de mulheres, são apenas vistas como empregadas, escravas, serviçais, objectos dos prazeres, vontades e imposições dos homens! 

Recordações...

 

“Está na hora de te desfazeres de todas as minhas coisas. Não precisarás de nenhuma delas para te lembrares de mim…Eu estarei sempre contigo, na tua memória, no teu pensamento, e no teu coração! É aí que me guardarás e recordarás…”

 

Quando li isto, pensei: se eu estivesse no lugar dela, não sei se iria conseguir cumprir esta missão.

É certo que não precisamos de recordações (materiais) para nos lembrarmos daqueles que amamos, nem para os mantermos presentes no nosso pensamento e no nosso coração.

Mas também é verdade que, até mesmo as recordações materiais, podem ter um valor sentimental.

E eu sou daquelas pessoas que gosto de guardar tudo: a rolha de uma garrafa de espumante, aberta naquela ocasião especial, o postal do dia dos namorados, objectos preferidos, aquela velha peça de roupa…

Podem ser apenas meros objectos, mas cada um deles tem a sua história, e cada um deles faz-nos relembrar sentimentos e emoções que fizeram, em algum momento, parte da nossa vida e da nossa própria história!

À medida que os vamos de novo descobrindo, um a um, voltamos a reviver cada uma dessas experiências, regressando a um passado que desejávamos não ver apagado.

Pegar em todas essas lindas lembranças, e colocá-las em caixotes, sabendo que nunca mais voltaremos a vê-las (porque a pessoa a quem pertenciam não está mais entre nós para usufruir delas, e nos incumbiu dessa penosa tarefa), não seria, pelo menos para mim, nada fácil!

Embora compreenda que acaba por ser benéfico dar esse passo, para podermos seguir com a nossa vida, é um facto que, quando amamos, custa sempre desfazermo-nos de algo que pertencia a pessoas para nós tão especiais e importantes, não pelo seu valor material, mas pelo valor emocional!