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Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Pelas furnas da Ericeira

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No sábado fomos até à Ericeira.

O tempo ameno em Mafra fez-nos ir até lá dar uma volta mas, claro, como já seria de esperar, na Ericeira não estava tão ameno. Estava um ventinho fresco típico de Janeiro.

E também o mar estava a combinar.

Sou daquelas pessoas que tanto adora um mar calmo no verão, para entrar nele, como agitado no inverno, para apreciar.

Ainda por cima, com maré cheia.

 

 

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Já tinha saudades de ver as ondas rebentarem nas furnas, proporcionando um bonito espectáculo natural.

Havia muita gente por ali, não só a passear, mas também a fotografar, ou filmar este show.

As ondas iam alternando: ora quatro ou cinco fortes, ora um período de calmaria.

E, claro, elas não esperam nem posam para a câmara.

Ou se tem a sorte de as captar, ou se aprecia directamente.

Com muita "sorte" até somos brindados com os salpicos resultantes da rebentação.

Aliás, devia ser por isso que a atmosfera parecia meio nublada, esbranquiçada, apesar de não haver nevoeiro explícito.

 

 

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Praia da Adraga

(Colares, Sintra)

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Quem disse que as praias são todas iguais?

Sim, todas têm mar, areia, rochas.

E é certo que a nossa costa é rica em falésias, portanto, encontramo-las frequentemente.

Por outro lado, passamos, quase sempre, pela natureza verdejante para aceder às praias.

Gaivotas também não podem faltar.

Mas...

 

 

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Cada praia é diferente da outra. Esta Praia da Adraga, que fica na zona de Colares e Almoçageme, inserida no Parque Natural Sintra-Cascais.

As imagens que se seguem são o registo de um passeio para conhecê-la, sendo que a primeira coisa que vemos, quando chegamos, é a indicação de que o mar tem correntes fortes e há perigo de afogamento.

E, claro, também há perigo de derrocada das falésias.

 

 

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Da emergência à calamidade, e a semelhança com um banho de mar

A água do mar faz mesmo bem à saúde: 5 razões

 

No outro dia, dizia a minha filha que achava mal começaram já a levantar algumas das medidas de contenção, existentes no âmbito do estado de emergência, porque poderíamos ter que voltar a retroceder.

E eu lembrei-me (ou não fosse eu uma grande fã de praia), que isto é um pouco como ir ao banho, no mar.

Há os que se atiram de cabeça para a água, sem querer saber se o mar está bravo, ou se a temperatura está mais para arca congeladora do que para sauna. E os que sempre foram mais cautelosos, e sempre optaram por entrar gradualmente, se o mar assim o permitir.

 

Até ontem, a bandeira estava vermelha, e ninguém podia ir a banhos.

A partir de hoje, temos uma bandeira amarela, que nos diz que podemos tomar banho, mas sem nadar.

E nós, ainda assim, lá vamos, com receio.

Porque está mesmo muito calor, e não podemos ficar eternamente a apanhar banhos de sol sem desidratar ou apanhar uma insolação.

 

Por isso, iniciado o desconfinamento, e o alívio gradual das medidas, vamo-nos aproximando do mar, com uma imensa vontade de nos refrescarmos mas, ainda assim, com cautela.

E lá pomos um dos pés na água, a medo, para ver como ela está. Se ainda estiver muito fria e nos arrepiar, é certo que não voltamos a pô-lo lá dentro, esperando um pouco mais, até nos habituarmos à temperatura.

Da mesma forma, se estamos a entrar mas vemos, de repente, uma onda que nos parece perigosa, voltamos imediatamente para trás.

 

Mas não desistimos.

Vamos ficando por ali, molhando primeiro um pé, depois o outro, entrando devagarinho até chegar aos joelhos, depois à cintura, ao peito, até que por fim já o nosso corpo está habituado, e podemo-nos molhar por completo. Ou, então, à espera de um momento de calmaria das ondas, para finalmente poder mergulhar.

É assim que vai ser a nossa vida, daqui em diante.

Alguém se oferece para interpretar estes sonhos?

Imagem relacionada

 

No último mês, já são três sonhos muito semelhantes, que envolvem forças da natureza, e que me "atacam" quase da mesma forma:

 

1º - Estou a passear, ao que parece, perto de uma falésia. Não consigo perceber se mais abaixo ou no cimo. Vem uma onda enorme, que me bate, levanta-me no ar a vários metros e, claro, em seguida caio no chão de pedra.

 

2º - No segundo sonho, sei que estou numa praia, até porque estou presa em areias movediças e, quanto mais tento escavar e mandar a areia para fora, mais areia cai onde estou, e mais me enterro. Mais uma vez, vem uma onda grande que me atira, literalmente, contra a falésia. Lembro-me de, no sonho, pensar, enquanto voava: pelo menos a areia em que estou envolvida deve amortecer a pancada.

 

3º - Desta vez não mete água. Estou a caminhar na rua que faço todos os dias para o trabalho, e no mesmo sítio onde já apanhei um valente susto, à custa da trovoada. No sonho, vejo o clarão e oiço o relâmpago, ao mesmo tempo que sou projectada no ar, para trás, caindo a uns metros, no chão.

 

Algo assim: 

Resultado de imagem para sonhos

 

 

Eu sei que se tivesse algum poder especial, gostaria de voar. Mas não propriamente desta forma!

Alguém perito em interpretação de sonhos se oferece para me explicar o significado destes?

 

 

 

 

Coisas que me irritam numa ida à praia

Praia da Baleia ou Praia do Sul

 

1 - Mandarem-me areia para cima, sejam pessoas apenas a passar, ou crianças a correr ali à volta

 

2 - Não ter espaço para me deitar ou ter que ficar num pequeno espaço porque a praia está a abarrotar

 

3 - Crianças a bater com os pés na água, e a molhar toda a gente à volta que se está a tentar molhar com calma

 

4 - Pessoas que chegam depois de mim e decidem colocar o chapéu numa posição que me tapa o sol que estava a apanhar, ou pararem mesmo em frente a uma pessoa, a fazer sombra

 

5 - Pessoas que se aproveitam do facto de ter ido à água e deixado a toalha a tapar a mochila, para ocupar o espaço onde eu antes estava deitada

 

6 - Jogarem à bola, ou outra coisa qualquer, quase em cima de uma pessoa, e estar sujeita a levar com uma bola ou outro objecto em cima

 

7 - O mar estar mansinho quando o tempo está frio, ou a água gelada, e nos dias de calor e em que a temperatura da água até convida ao banho, o mar estar bravo e não poder molhar mais que os pés

 

8 - A água do mar estar poluída, ou cheia de limos, algas e afins

 

9 - A areia estar cheia de lixo, pedras, pedaços de canas e outras coisas do género

 

10 - Levar chapéu de sol e ter que andar a correr atrás dele porque voou com o vento

 

11 - A junção de vento com areia fininha - saio de lá parecida com um croquete, envolvida em pão ralado

 

12 - Estar deitada na toalha, vir uma onda maior que o esperado e molhar tolha, mochila e o que mais estiver naquela área

 

13 -  Ter que levar com fumo do tabaco de pessoas a fumar ao pé de mim

 

14 - Ter que andar calçada na areia, ou descalça a saltitar pela praia porque a areia escalda os pés

 

15 - Deitar-me em areia húmida - quando a maré é grande e molha todo o areal, e ainda não houve tempo para secar

 

Que me lembre, de momento, são estas as coisas que mais me irritam quando vou à praia. Alguém tem queixas parecidas que queira partilhar?