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Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Como planeio as minhas compras de Natal

 

Está a chegar aquela época do ano em que, por norma, gastamos mais dinheiro que o habitual.

A culpa é do Natal, que nos contagia com generosidade, alegria, e muita vontade de celebrar com festas caseiras, e presentes para a família e amigos.

Por isso, sempre que o mês de Novembro se aproxima, o meu pensamento é - este ano vou ter que cortar em algumas coisas, gastar menos e oferecer presentes só a meia dúzia de pessoas mais chegadas. Puro engano!

Mais de metade da família faz anos antes ou depois do Natal, o que significa festas e presentes a duplicar (ou então um único mas com um valor maior).

Como sou organizada, e não gosto de surpresas, sigo sempre o mesmo método todos os anos:

 

1 - O primeiro passo é, então, estipular uma parte do subsídio de natal que poderei gastar, tentar dividi-la da melhor forma possível, e tentar poupar ainda no que puder!

2 - O segundo passo, é fazer uma lista das pessoas a quem tenciono oferecer presentes, e de coisas/ produtos onde irei gastar (pastelaria/ cabeleireira/ restaurante).

3 - Em seguida, estipulo um valor para cada uma dessas pessoas/ coisas.

4 - Relativamente aos presentes, costumo colocar à frente algumas ideias de presentes. À família mais chegada, por vezes pergunto o que faz falta.

5 - O quinto passo é ir às compras! Algumas coisas, compro com antecedência. Outras, mais perto da data.

 

E pronto! Tenho 50% de possibilidades de seguir o meu plano à risca e, com sorte, ainda poupar uns trocos daqui e dali, com promoções que venha a usufruir, ou despesas que irão sair menos dispendiosas, e 50% de hipóteses de, a determinada altura, me dar aquela vontade incontrolável de comprar isto e aquilo, e aperceber-me que não cumpri nada daquilo que tinha planeado, e que o orçamento terá que ser revisto!

Com que idade devem os nossos filhos receber semanada/ mesada?

 

À medida que os nossos filhos vão crescendo, entram para a escola, assumem mais responsabilidades e têm mais necessidades, começamos a colocar a questão da semanada/ mesada (isto se eles não falarem disso primeiro).

Com que idade é que devemos começar a fazê-lo? Será que é melhor a semanada ou a mesada? Será que eles vão saber gerir o dinheiro?

Aqui por casa ainda não implantámos qualquer sistema. A minha filha, na escola, leva sempre qualquer coisa para lanchar. Mas, quando lhe apetece, também come no bar da escola, e paga com o cartão, que lhe vou carregando à medida que ela vai gastando o saldo. Posso dizer que, nesse aspecto, ela é moderada e poupada. Não faz extravagâncias nem compra coisas desnecessárias.

Quanto ao telemóvel, por exemplo, sou eu que o carrego - tem um carregamento obrigatório de pouco mais de 5 euros por mês, e um tarifário que só lhe permite ligar para 10 números pré escolhidos, sendo que para alguns, não paga chamadas nem mensagens. Raramente gasta mais do que o saldo que tem disponível, e esse gasta-o, normalmente, a ligar para o avô, que a costuma ir buscar à escola. Portanto, responsável também neste aspecto.

Tudo o resto que ela realmente precisa, eu vou comprando.

A única excepção são aqueles extras que ela quer comprar, e para os quais já não há orçamento. Nesse caso, ela está a começar a gerir o dinheiro que lhe vão dando, e a perceber que o dinheiro desaparece num instantinho, não cai do céu e nem sempre dá para tudo o que se quer.

De uma forma geral, a opinião dos especialistas diverge no que respeita à idade em que se deve começar a dar dinheiro às crianças, mas estão de acordo que o ideal é dar uma semanada, e não mesada.

E isto, porquê? Porque é mais fácil gerir e controlar o dinheiro num curto espaço de tempo. A mesada pode dar à criança a ideia de que tem muito dinheiro e, devido a essa falsa impressão, gastá-lo mais rapidamente.

No entanto, são os pais que decidem quando e quanto deverão entregar aos filhos, e ir vendo como eles se comportam e que ajustes serão necessários no futuro.

Com a minha filha, para já, vamos manter tudo como até aqui. E por aí, já alguém adoptou este sistema?